O pecado original romance Capítulo 55

Eric já sentia sua ereção pressionar sua calça dolorosamente.

— Mas o que? – Ele perguntou, mais apressado do que pretendia soar. – Não foi bom?

Ela balançou a cabeça em uma negativa.

— Não. Não é isso. – Ela levou um dedo ao queixo. – É que eu esperava mais, sabe? Acho que eu só estava nervosa demais. Foi tudo muito rápido. Ele estava com muita pressa. Machucou um pouco.

Eric ficou em silêncio por algum tempo, meneando a cabeça.

— Não, não, não. – Ele cobriu a boca com a mão. — Isso não deveria ser assim.

Ela encolheu os ombros

— Mas foi. Fazer o que? – Ela deixou a cabeça pender, como se estivesse conformada. – Talvez eu seja... sei lá... estragada.

Eric riu levando a mão até a mão que ela pousava sobre o joelho a acariciou de maneira acalentadora. Percebendo que ela não ofereceu resistência, deixou que sua mão permanecesse por lá.

— Não tem nada de errado com você. – Disse, fazendo menção de tirar sua mão, sentindo-se invasivo demais.

— Será mesmo? – Perguntou ela, segurando a mão de Eric antes que ele pudesse puxá-la.

Eric a encarou, se levantando e, rapidamente, se sentando ao seu lado, os ombros encostados um no outro. “Perto demais”, pensou.

— Você é linda. – Ele sussurrou, levado pelo momento.

O rosto já corado de Marissa tomou uma coloração ainda mais avermelhada e ela se obrigou a desviar o olhar. Eric pôde perceber seus mamilos pressionarem ainda mais entumecidos contra o tecido do pijama.

Ela se levantou, caminhando até a janela, completamente embaraçada com a situação.

— Para com isso, Eric.

Ele a seguiu com o olhar, procurando um ângulo para observar seu semblante.

— Me desculpa. – Disse, se levantando e se aproximando pelas costas. – Eu só queria que pudesse ver através dos meus olhos. Então perceberia que não há nada de errado com você.

Ele pousou as mãos sobre os ombros da garota, pressionando os polegares levemente, arrancando dela um suspiro involuntário.

Ela se virou, apoiada contra o batente da janela. Os olhos traíam excitação e ansiedade. Eric levou a mão ao queixo de Marissa e aproximou seu rosto ao dela vagarosamente. A última coisa que desejava era assustá-la. Ele sentiu o pequeno corpo estremecer quando seus lábios se tocaram. “Tão pequenos” pensou. “Pequenos e macios”.

O beijo se iniciou tímido e logo se tornou intenso, quando as mãos de Eric passaram a passear pelas costas da garota. Ela soltava breves e discretos gemidinhos enquanto suas línguas dançavam ao redor uma da outra.

Ele afastou seu rosto do dela por um momento. Ela abriu os olhos vagarosamente, a boca entreaberta, esperando por mais. As mãozinhas pousadas em seu peito, subiam e subiam, até que alcançaram sua nuca e o puxaram para mais. Ele sentia o corpo da garota se contorcer colado ao dele e entendia quão excitada ela deveria estar.

— Eva está logo ali, no quarto de visitas. – Ela pontuou, parando em um rompante de consciência.

Eric a silenciou com um beijo, ele mesmo sentindo a adrenalina tomar conta de seu corpo. Ele se sentou no sofá e a guiou, fazendo com que montasse em seu colo.

A garota montou, obediente, pressionando sua ereção. Ela não pôde evitar o gemido que escapou de sua boca ao sentir sua vagina sendo pressionada pelo próprio peso.

Eric levou suas mãos por baixo da blusa do pijama e acariciou a as ancas da garota. Ele ergueu o tecido, sem resistência, até que expôs os dois pequenos seios. Marissa gemeu baixinho quando um de seus mamilos foi abocanhado.

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