Resumo de Na areia da praia – Uma virada em O pecado original de L.E. Soares
Na areia da praia mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O pecado original, escrito por L.E. Soares. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A culpa fez com que Eric não conseguisse dormir direito nas semanas que se seguiram e, nem ele, nem Marissa tomaram iniciativa para puxar assunto sobre o que havia ocorrido na madrugada do aniversário de Melissa. No entanto, o sabor, o aroma e os sons dos gemidos da garota ainda o assombravam a todo momento.
De acordo com a rede social de Marissa, o namoro com o jovem rapaz seguia firme e, ao olhar as fotos dos dois juntos, Eric sentia seu estômago se embrulhar por conta dos ciúmes.
— Quer ir comigo e com Melissa na praia? – Perguntou Eva, fazendo com que Eric se atrapalhasse enquanto desligava a tela do celular.
Era um domingo ensolarado e quente e a cidade estava repleta de turistas e veranistas que cobiçavam as praias daquela região.
— É claro, por que não? – Eric se levantou do sofá e seguiu em direção à suíte. – Só vou vestir uma bermuda.
Eva já estava vestida em seu adorável biquíni rosa que, apesar de relativamente comportado, a deixava linda e exuberante. Ela o seguiu até o quarto.
— Eric. – Chamou. – O que acha? Fico bonita nesse biquíni?
Ele sabia que ela já conhecia a resposta. Eva era uma mulher incrivelmente atraente e, ao contrário de Eric, que havia sido um tanto desengonçado na adolescência, ela sempre se havia parecido com uma princesa, daquelas descritas em contos de fada. Eric a olhou, sorrindo.
— Você fica linda nesse biquíni. – Ele foi até ela. – Só me deixa ver uma coisa.
Ele a pegou pela mão e a virou, deixando-a de costas para ele.
— O que foi? – Ela perguntou, risonha, olhando-o por cima do ombro enquanto ele se ajoelhava.
Ele deixou seu rosto emparelhado com as nádegas de Eva e levou uma das mãos até o biquíni, puxando-o levemente para o lado.
— Hm! – Ele aproximou a boca e abocanhou a bunda de Eva, mordendo-a e arrancando dela um gritinho. Afastou, então, o rosto e lançou à esposa um sorriso.
— O único defeito desse biquíni é que outros homens poderão ver essa sua pintinha bem aqui. – Disse, apontando. – E você sabe que ela é só minha.
Eva riu, levando a mão aos cabelos de Eric e puxando seu rosto novamente contra o local onde ele havia mordido.
— Então morde mais um pouquinho. Anh! – Ela gemeu quando ele a mordeu novamente.
Eric se ergueu novamente e voltou até o guarda-roupas para escolher a bermuda que usaria.
— Acho que Marissa vai também. – Comentou Eva, fazendo com que o coração de Eric desse um pulo em seu peito.
Ele se esforçou para não transparecer nenhuma reação.
— Ok. – Concordou, dando de ombros.
— Pois é. – Continuou Eva, alheia à aceleração repentina na pulsação do marido. – Parece que o namorado foi viajar com a família dele e ela preferiu não ir junto.
Eric prestava atenção, fingindo não se importar.
— Passamos lá no apartamento da Melissa para irmos todos no mesmo carro? – Perguntou Eric.
Eva vestiu um short e uma blusa por cima do biquíni.
— É a ideia. – Respondeu. – Achar lugar para um carro, apenas, já vai ser trabalhoso o bastante.
Eric terminou de se vestir e o casal deixou o apartamento para trás, cumprimentando os outros moradores que encontrou no elevador e no hall e seguindo para a garagem.
Eva depositou a bolsa com seus pertences no porta-malas do hatch e seguiu para o banco do passageiro, enquanto Eric deu a partida.
Os dois se puseram a caminho e depois de vários minutos, estacionaram à frente da fachada do prédio onde ficava o apartamento de Melissa.
As irmãs não demoraram a descer e, como era de se esperar, Eric não conseguiu disfarçar o olhar faminto que dispensou a Marissa que, por sorte, foi percebido apenas pela garota, uma vez que Eva e Melissa haviam iniciado uma conversa repleta de risadinhas e piadinhas internas que apenas as duas pareciam capazes de entender.
Melissa era uma mulher exuberante, dona de uma juba feita em cachos castanhos, belíssimos e um corpo esguio e repleto de curvas. Vestia, despudoradamente, um biquíni tão pequeno que até mesmo Eva pareceu desconfortável na presença da amiga. Marissa, ao contrário da irmã, cobria-se com uma camiseta e uma saia que deixavam muito para a imaginação. Imaginação esta que vinha fazendo com que Eric perdesse o sono durante a noite.
— Oi, Eric. – Cumprimentou Marissa, ao entrar no carro enquanto a Eva e a Irmã permaneciam conversando na calçada.
— Bom dia, pequena. – Respondeu Eric, posicionando, discretamente o retrovisor. – Sua irmã não brinca em serviço, não é?
Marissa riu, levando a mão à boca. “Tão adorável” pensou Eric.
— Eu disse para ela vestir algo por cima do biquíni, mas parece que discrição não é bem a praia dela.
Eric riu, a mente maquinando algo para não deixar o assunto morrer.
— Então, decidiu não ir viajar com seu namorado? – Perguntou.
Marissa o encarou. Eric poderia jurar que um leve rubor havia pintado o rosto da garota quando os olhos dos dois se encontraram.
— Então. – Ela começou. – Eu decidi ficar por aqui mesmo.
Marissa permaneceu sentada sobre sua toalha, observando as duas se afastarem.
— Então... – Iniciou Eric quando elas já haviam entrado na água. – Ia me contar por que não foi viajar com seu namorado.
Marissa se virou de frente para ele, encarando-o com seus olhos castanhos.
— Bom... – Ela começou, pensando em como articular a frase. – O Thiago tem me pressionado muito a... você sabe...
Eric a observou, fingindo um olhar de dúvida, mas sabendo exatamente do que ela estava falando.
— Ele tem sido muito insistente sobre fazer sexo comigo. – Ela baixou a cabeça, encabulada.
Eric sorriu.
— Ué?! E o que te impede de fazer sexo com ele? – Perguntou Eric, soando mais ansioso do que gostaria.
Marissa passou a torcer a ponta da toalha entre os dedos, claramente nervosa com aquela conversa.
— Eu não sei. – Ela confessou. – É que... Sei lá. Eu não me senti confortável com ele ainda.
Ela encarou Eric, mordendo timidamente o lábio inferior.
— Não como eu me senti com você naquele dia, sabe? – Os olhos dela esbanjavam ansiedade.
“Tão linda e tão inocente” Pensou Eric.
Eric sentiu seu pênis pulsar sob a bermuda. Ele permaneceu em silêncio, encarando-a por muito tempo, sem saber o que dizer.
— Você gostou daquilo que fiz em você? – Perguntou, por fim, sentindo a excitação crescer à medida que seu sangue corria mais depressa.
Marissa desviou seu olhar para um ponto qualquer na areia.
— Eu não consigo pensar em outra coisa, desde aquela noite. – Admitiu.
— E quer que eu faça de novo? – Eric perguntou, tentando parecer despretensioso.
Marissa pareceu paralisar por um momento, até que, por fim, meneou a cabeça positivamente, de maneira tão tímida que Eric percebeu apenas por estar a observá-la fixamente, tão ansioso quanto ela mesma.
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