O pecado original romance Capítulo 57

Resumo de Sol e mar: O pecado original

Resumo de Sol e mar – Capítulo essencial de O pecado original por L.E. Soares

O capítulo Sol e mar é um dos momentos mais intensos da obra O pecado original, escrita por L.E. Soares. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Os dois permaneceram em silêncio por um longo tempo. Eric sentia seu coração pular em seu peito, tentando saltar pela sua garganta.

— Ensinou seu namorado como você gosta? – Perguntou Eric, rompendo o silencio.

Marissa pareceu precisar se obrigar a encarar Eric, como se sua timidez fosse um inimigo o qual ela precisasse combater a cada momento.

— Ele não parece muito disposto a aprender. – A voz deixou sua garganta, trêmula. – Ele faz muito apressado. Não acerta os lugares que precisa acertar. Com você foi tão diferente de como é com ele.

— É mesmo? – Perguntou Eric, a tento de prolongar o assunto. – Como assim?

Marissa brincava com um montinho de areia que havia juntado com os pés.

— Eu não sei dizer. – Ela debruçou a bochecha sobre um dos joelhos, encarando Eric de uma maneira meiga e adorável. – Você sabia como me conduzir. É como se eu tivesse a certeza de que eu podia confiar e você não ia me machucar, sabe?

Eric sorriu, desviando o olhar na direção das duas mulheres que voltavam encharcadas.

— Como está a água. – Perguntou quando Eva se aproximou, dando-lhe um beijinho nos lábios.

— Está uma delícia. – Respondeu Eva, torcendo os cabelos e espremendo-os para drenar o excesso de água. – Não vai tirar essa camiseta, Marissa?

A garota, por fim, cedeu, puxando a camiseta por cima dos ombros, expondo seus pequenos seios cobertos por um biquíni branco. Seus mamilos marcavam o tecido e aquele fato não passou despercebido a Eric, que rapidamente desviou o olhar.

— Finalmente, mana. – Comentou Melissa. – Não é por que o seu namorado não está que você não pode mostrar os seus dotes. Agora tira esse short e vai pegar um sol nessa bunda.

A garota dirigiu uma careta à irmã que ria, debochada. No entanto, tratou de baixar o short, expondo toda a sua beleza esguia e jovem.

Eva e Melissa se deitaram de bruços em suas toalhas enquanto Marissa se cobria de protetor.

— Você não vai lá mergulhar? – Perguntou Melissa. – A água está bem quentinha. Deve ser por causa da quantidade de pessoas fazendo xixi nela.

Eva encarou a amiga, com cara de nojo por um momento e, então, as duas desataram a rir em uma gargalhada boba.

— Não sei. Você vai lá comigo? – Perguntou Marissa à irmã.

Melissa a encarou, vestindo os óculos sobre os olhos.

— Nem pensar. – Respondeu. – Agora já estou deitada. Convida o Eric, ele está todo suado, deve estar com calor.

Eric não havia percebido, mas estava mesmo coberto por uma fina camada de suor que reluzia com a incidência da luz.

— Vai lá, amor. – Disse Eva. – Mas se cuida, em. Está cheio de sirigaitas lá na água.

Eric sorriu para a esposa.

— Sabe que eu só tenho olhos para você. – Ele se sentiu culpado por mentir para a esposa na presença do alvo de sua luxúria.

Ele se levantou, esforçando-se para disfarçar a ereção que ainda estava a meio caminho de sua total capacidade e caminhou em direção à agua, seguindo Marissa de perto.

A praia estava repleta de pessoas e todas elas pareciam completamente absortas em seus próprios programas, pouco ligando para ele ou para a garota. A água estava realmente agradável e, assim que eles a sentiram nos pés, Marissa correu adiante e mergulhou, erguendo-se logo em seguida e atirando os cabelos para trás. Eric a seguiu com calma, acostumando-se à temperatura à medida que os dois avançavam para o fundo.

Havia muitas pessoas em volta e, a tento de se afastar dos olhares de Eva e Melissa, Eric guiou a garota para um ponto mais ao norte. Quando as duas mulheres na areia já não passavam de dois pontinhos quase indistintos, Eric tomou uma das mãos de Marissa entre os dedos.

Ela segurou sua mão, correspondendo ao toque e se aproximou dele à medida que ele a puxava contra si.

— Nos beijarmos é arriscado, mas, o que acha de brincarmos um pouco sob a água? – Propôs Eric, encarando-a enquanto ela se aproximava.

— Mas tem tanta gente aqui em volta. – Ela comentou, nervosa, pousando uma das mãos sobre o peitoral rígido.

Os dedinhos de Marissa contornaram seus músculos e, em um movimento rápido ele a segurou pela cintura, arrancando dela um suspiro enquanto sua outra mão seguia até seu seio. Ela olhou em volta, nervosa.

— Não tem ninguém olhando para nós. – Disse Eric, os dedos invadindo o top do biquíni sob a superfície.

— Hmm. – Ela gemeu quando o indicador e o polegar de Eric pinçaram suavemente seu mamilo.

— Gosta assim? – Eric sussurrou, aproximando o rosto do dela.

— Muito. – Respondeu, a respiração tornando-se ofegante.

A mão que estava na cintura seguiu descendo pelo lado das coxas, de maneira suave e paciente e indo pousar sobre uma das nádegas, apertando-a de maneira carinhosa.

— E assim? – Eric sussurrava enquanto acariciava o seio e a bunda da garota.

Marissa apenas meneou a cabeça, sutilmente, as mãos acariciando afoitamente o peitoral de Eric.

— Diga-me se eu passar do seu limite, ok? – Eric se segurava ao máximo para não corresponder à urgência de seus instintos, temendo que qualquer movimento brusco seu pudesse assustar Marissa.

Eric sentiu seu coração pular no peito e, então, passou a pressionar o corpo de Marissa para baixo com o braço com o qual a segurava.

Ele a ouviu gemer mais alto quando sentiu a resistência do hímen a impedi-lo de avançar.

— Eu vou bem devagar, tá legal? – Ele tentou acalmá-la.

— Uhum. – Marissa meneou a cabeça, forçando, ela mesma o corpo para baixo.

Quando o pênis de Eric rompeu a resistência da virgindade de Marissa, ela mordeu seu ombro, tentando disfarçar a dor.

Ele a penetrou pacientemente, centímetro a centímetro, permitindo-a se acostumar à situação.

— Está doendo muito? – Perguntou, recebendo um meneio de cabeça positivo.

— Quer que eu tire? – Perguntou, recebendo um meneio de cabeça negativo.

Quando sentiu seu pênis completamente envolto pela vagina de Marissa, ele passou a se movimentar lentamente, arrancando dela suspiros e gemidos. E logo, ela já aceitava seu membro completamente dentro de si gemendo apenas de prazer. As pessoas em volta pareciam não perceber o que acontecia, ou procuravam ignorar pelo bem da banalidade.

— Está tão gostoso, assim. – Ela disse, movimentando-se devagar. – Pode gozar dentro de mim, eu estou tomando a pílula.

Eric a encarou, incrédulo, sentindo o sangue ferver em suas veias.

Ele tentou penetrá-la devagar, mas logo, a urgência do êxtase começou a surgir, obrigando-o a acelerar seus movimentos.

— Eu vou gozar. – Ele advertiu em um sussurro, sentindo as unhas de Marissa cravarem-se em sua nuca.

Ela apenas meneou a cabeça de maneira positiva, dando seu aval. Eric sentiu seu pênis pulsar dentro de Marissa enquanto uma corrente de choque atravessava seu corpo inteiro. Ele ejaculou em silêncio, sentindo sua semente se despejar no sexo de outra mulher que não a sua. E havia adorado a sensação.

Marissa debruçou sua cabeça sobre o ombro de Eric, desfalecendo brevemente.

Os dois se desvencilharam um do outro, percebendo a loucura que haviam acabado de cometer e a garota levou seus dedos até sua vagina, trazendo eles para fora d’água, melados de sêmen e um pouco de sangue. Ela encarou Eric e sorriu, meiga, tendo o sorriso retribuído.

Cinco minutos depois, Eric e Marissa chegavam ao seu guarda-sol, como se nada tivesse acontecido. Eva e Melissa dormitavam sob o sol e nem mesmo haviam percebido que mais de meia hora já havia se passado.

No meio da tarde, uma nuvem carregada se abateu sobre as cabeças dos banhistas e todos tiveram que correr embaixo de chuva. Eric e Marissa não pareceram se importar com tal inconveniente.

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