Resumo de Narrando os fatos – Uma virada em O pecado original de L.E. Soares
Narrando os fatos mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O pecado original, escrito por L.E. Soares. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— Estou acabada. – Disse Eva, naquela noite, depois de vestir sua camisola para dormir.
Já passava de três da manhã quando eles se despediram do motorista na esquina do prédio onde ficava o apartamento de Eva.
— E como se sente? – Perguntou Jonathan, ostentando um sorriso malicioso enquanto enxugava os cabelos.
Eva o encarou, registrando seu charme enquanto caminhava, seminu, através da porta do banheiro. Ela não pôde deixar de notar o hematoma que continuava ali, uma vez que a maquiagem que o cobria havia sido lavada. Um sorriso coquete surgiu em seu rosto ante à pergunta, dispensando a necessidade de uma resposta.
— Eu acho que te amo, sabia? – Ele ronronou, aproximando-se por trás dela e beijando seu pescoço.
Eva deixou seu sorriso se desvanecer, em um misto de preocupação e lisonja. Sentiu as maçãs de seu rosto se ruborizarem violentamente e seu coração saltar dentro do peito. Ela já esperava que, eventualmente, o rapaz viesse a se declarar para ela daquele jeito, mas temia mais a sua própria reação àquela atitude.
Ela suspirou, tentando se acalmar.
— Jonathan, eu... – Ela começou, mas foi interrompida.
— Está tudo bem, Eva. – Ele acariciou seus cabelos ainda molhados. – Eu entendo. Só te olhei dali de onde eu estava e precisei pôr para fora. Você não precisa dizer de volta.
Ela suspirou mais uma vez, virando seu rosto para o do rapaz e dando-lhe um beijo na bochecha. Eva esfregou seu próprio braço a tento de disfarçar os sinais de seu corpo.
— Vem, vamos dormir. – Ele a puxou pela camisola. – Daqui a pouco preciso estar de pé.
Ela o acompanhou, um pouco aturdida, a vontade de correspondê-lo a corroê-la, como se a falta daquela resposta lhe impedisse o oxigênio de chegar às células.
Quando as luzes se apagaram, Eva se aninhou no braço de Jonathan, como costumava fazer, apoiando sua cabeça sobre o ombro do rapaz. Seus corpos se encaixavam bem naquela posição. Era como se suas curvas e protuberâncias houvessem sido entalhadas sob medida.
Eva se deixou viajar no ritmo da respiração de Jonathan, que, exausto, logo pegou no sono, iniciando um ressonar baixinho e ritmado.
— Eu acho que também te amo. – Ela sussurrou, sentindo seu coração bater mais forte, como se seu corpo confirmasse aquilo que havia afirmado.
Logo depois, Eva sentiu a exaustão atingi-la com força, guiando-a a um sono pesado.
*
Apenas com muito esforço conseguira manter-se atento às explicações do instrutor que acompanhava a turma de candidatos. As olheiras fundas sob seus olhos eram potencializadas pelo enorme hematoma que havia escurecido ainda mais ao longo do dia. Ao tomar uma reprimenda em forma de olhar, Thomas havia pedido desculpas e agradecido ao amigo por ter tomado partido em sua briga. O dia se passou e, apesar do cansaço constante a lhe pesar sobre os ombros, a lembrança da noite anterior, por vezes, desenhava um sorrisinho em seu rosto. Thomas não desgrudava os olhos do celular e não parecia capaz de falar sobre algo além da interação que havia tido, finalmente, com Erica no dia anterior.
Para compensar parcialmente o que havia acontecido por sua culpa no dia anterior, Thomas ofereceu uma carona, que Jonathan fizera questão de aceitar.
Quando entrou pela porta do apartamento, viu que Eva se desmanchava em risadinhas, juntamente com uma bela e dourada mulher que ostentava uma proeminente juba cacheada.
As duas olharam em direção à porta ao mesmo tempo, encarando Jonathan longamente.
A outra mulher sorriu, levando a mão ao braço de Eva e cutucando-a, como se aprovasse o material que observava.
Jonathan sorriu de volta enquanto Eva caminhava, felinamente, em sua direção.
— Oi. – Ele disse, correspondendo ao beijo que Eva depositou em seus lábios. – Como foi seu dia?
Ela se ajeitou ao seu lado, entrelaçando seu braço ao dele e guiou-o até Melissa.
— Você deve ser Melissa, certo? – Jonathan estendeu a mão. – Ouvi muito falar de você.
Melissa sorriu, beijando a bochecha de Jonathan.
— Hm! E eu de você. – Ela sorriu. – Parece que vamos ter de encenar um relacionamento durante o final de semana, certo?
Eva se mostrou levemente desconfortável com a proximidade de Melissa, empurrando sua mão para longe em um tom de brincadeira.
— Sim, mas será apenas encenação. – Ela grudou o corpo ao braço de Jonathan. – Ele é só meu, sua safada.
As duas desataram a rir, espantando a tensão momentânea.
A tarde se passou de maneira divertida. Melissa e Eva pareciam ter muito assunto e Jonathan acabara por passar a maior parte da tarde em silêncio enquanto os três esvaziavam uma garrafa de vinho. Por vezes, fazia algum comentário sobre assuntos sobre os quais entendia, mas, na maior parte do tempo, a timidez o manteve em um silêncio moderado.
— Então, dividiu Eva com outro homem, Jonathan? – Melissa perguntou, repentinamente, por pouco não fazendo, tanto Eva quanto Jonathan cuspirem o vinho que tinham na boca no momento.
— Melissa! – Repreendeu Eva, assim que se recompôs. – Que inconveniente.
A mulher sorriu com dentes muito alinhados.
— Ah. – Ela começou. – Me contem como foi, vai? Teve dupla penetração?
Eva, que acariciava nervosamente a mão de Jonathan, ruborizou violentamente.
— Eu já te contei como foi. – Eva afirmou, nervosamente, arrancando um olhar curioso do rapaz. – Não foi suficiente?
Melissa tocou brevemente a mão de Jonathan, acariciando-a com a unha.
— Então ela montou novamente no meu pau, engolindo ele inteirinho com a buceta... – Jonathan comentou, fazendo melissa fechar os olhos, sonhadora. – Depois, ela levou as mãos para trás e abriu bem o cuzinho, implorando para ele enfiar o pau dele ali.
Melissa levou uma mão ao seio, em um movimento reflexo, mas, acabou por se conter.
— Ela fez uma carinha tão gostosa e safada quando o pau do motorista arregaçou o cuzinho dela. – Jonathan levou a mão à nuca de Eva, lhe acariciando os cabelos castanho claros. – Acho que era ainda maior do que o meu, não era?
Eva riu, sentindo os dedos de Jonathan a pressionar sua nuca.
— Não tenho certeza. – Respondeu, encarando Melissa como se medisse sua temperatura. – Mas o seu é muito mais gostoso.
Melissa não se conteve e arfou, soltando um breve gemidinho.
— Depois de ele gozar no cuzinho dela, ela foi até a banheira e começou a nos provocar, acariciando os peitinhos. – Jonathan encarou Melissa, sorrindo. – Parecido com o que está fazendo agora.
Melissa, que parecia não ter percebido, se sobressaltou, levando a mão que apertava discretamente um mamilo, até a taça, tomando um grande gole de vinho e a enchendo novamente, apressada.
— Então ela chupou o pau do motorista enquanto rebolava com o meu pau todo enterrado em seu cuzinho, lubrificado pela porra do outro homem. – Ele apertou a nuca de Eva com força, fazendo-a gemer. – Eu adoro a facilidade que ela tem para gozar fazendo sexo anal.
— Hm! – Melissa gemeu, transparecendo mais sensações do que intencionava. – Isso está tão gostoso de se ouvir. Posso até imaginar como fica essa carinha de anjo dela enquanto alguém fode o seu cuzinho.
Eva estava corada e sua respiração começava a ficar ofegante por conta de toda a excitação que a situação lhe emprestava.
— Então ela se ajoelhou na banheira e chupou meu pau. Fiquei me divertindo enquanto a via tentar evitar que o motorista fodesse a bucetinha dela, mesmo morrendo de vontade de dar para ele.
Eva o encarou. O olhar embargado, como se vivenciasse, novamente, os momentos da noite anterior.
— Foi incrível gozar na boca dela enquanto ela gozava no pau do motorista. – Jonathan completou, aproximando o rosto do ouvido dela e sussurrando enquanto encarava Melissa. – Você gozou muito ontem, não gozou, Eva?
Eva fechou os olhos, sentindo seu corpo se arrepiar por inteiro.
— Hmm! Só de lembrar, eu fico toda molhada. – Eva encarou Melissa, que se divertia com o semblante da amiga.
Melissa tomou mais um gole de vinho, olhando para os dois.
— Vocês dois parecem ótimos juntos. – Ela levou uma mão até o seio, apertando-o, desprovida de discrição. – E se me mostrassem como vocês fazem?
Jonathan e Eva se encararam. Os olhos de Eva brilhavam de excitação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O pecado original