O pecado original romance Capítulo 59

Eva não sabia até onde o vinho havia sido responsável pela maneira desinibida com a qual estava agindo, mas as bocas dela e de Jonathan se engalfinhavam de maneira quente e lasciva em um beijo livre de vergonha ou pudor. O rapaz havia se sentado no sofá, com as costas recostadas. As taças jaziam, vazias sobre a mesa de centro na sala enquanto Melissa os observava, sentada em uma cadeira, de frente para os dois. Os assuntos logo haviam morrido quando os três migraram para a sala e Eva se pôs a beijar seu amante, aturdida pelo álcool. Jonathan, apesar de normalmente tímido, jogava o jogo de Eva e se divertia com a maneira como ela o expunha como um troféu para a amiga, que jamais desviava o olhar dos corpos aquecidos do casal.

Melissa já havia enchido a taça mais duas vezes depois de os dois terem começado a se beijar e, sem perceber, esfregava-se para frente e para trás na cadeira, eventualmente, abrindo e fechando as pernas, resistindo, por pouco, a levar a mão por entre elas para satisfazer o desejo que sentia. Seus dedos, no entanto, de quando em quando, pinçavam um mamilo duramente, como se a dor pudesse lhe trazer algum acalento.

Jonathan mantinha um olho aberto enquanto espiava Melissa em sua dança de agonia, o que parecia excitá-lo enquanto as mãozinhas de Eva passeavam por sob sua camiseta, arranhando sua pele. Ele já nem tentava esconder a ereção que se formava sob sua calça e mantinha as pernas abertas, expondo sua virilidade para uma expectadora que parecia faminta por aquele tipo de entretenimento.

Eva olhou de soslaio para Melissa e sorriu para ela, mordendo o lábio inferior de Jonathan, fazendo com que a amiga soltasse um breve gemidinho enquanto pinçava seu mamilo.

— Que maldade comigo, Evinha. — Choramingou Melissa. – Me deixa participar também, vai?

Eva largou o lábio de Jonathan e encarou a amiga, mordendo o lábio e meneando a cabeça em uma negativa.

— Não, não. Esse é só meu. – Ela sorriu, malévola. – Hoje você vai apenas observar.

Melissa fez um muxoxo, apertando um seio com força, permitindo-se soltar um gemido que parecia estar preso em sua garganta.

A mão de Eva iniciou uma descida lenta através do tórax de Jonathan e parou sobre seu umbigo.

— Mas eu deixo você comandar o que vou fazer com ele.

As duas se encararam em um olhar de cumplicidade. Melissa mordeu um lábio, atirando uma madeixa encaracolada por trás da orelha e sorriu, dando-se por satisfeita com a proposta da amiga.

— Hm! Gostei disso. – Ronronou ela. – Então me deixa ver quão pequenininha fica sua mão enquanto segura o pau dele.

Eva sorriu e então levou sua boca até o pescoço de Jonathan, depositando-lhe uma mordida molhada e lenta, fazendo com que os pelos ali se eriçassem violentamente. A mão desceu até o sexo do rapaz e o envolveu por sobre a calça, arrancando dele um gemido.

Melissa abriu a boca, como se quisesse gemer junto de Jonathan, mas se conteve, agarrando uma mexa de seu cabelo e a puxando para baixo.

Com a mão que lhe sobrava, Eva pôs-se a desafivelar o cinto de Jonathan e a desabotoar sua calça. Ela pôs a língua para fora, depositando uma lambida do pescoço até a orelha do rapaz, envolvendo, por fim, o lóbulo com os lábios.

Os dedos buscaram o zíper com avidez, abrindo-o e deixando exposto o volume da glande sob a cueca. Eva pôde sentir com a ponta dos dedos a umidade que se formava por conta da excitação à qual o rapaz se entregava. Jonathan auxiliou, erguendo o quadril, quando Eva puxou, desajeitadamente sua calça para baixo.

Melissa lambeu os lábios, sem que seus olhos se desgrudassem da virilha do rapaz e abarcou um seio inteiro com a palma da mão, apertando-o com força e gemendo baixinho.

— Hmm! Quero que o tire para fora da cueca e o segure com força. – Uma fina camada de suor se formava sobre o decote dourado, deixando-o brilhante.

Eva puxou o rosto de Jonathan em direção ao seu e beijou sua boca, segurando sua nuca com uma das mãos, enquanto a outra liberava o membro, completamente rígido, e o envolvia.

— Eva. – Gemeu Melissa, enquanto abria as pernas e erguia a saia. – Por favor, deixa eu experimentar esse pau em mim, vai?

Eva sorriu, meneando novamente a cabeça enquanto masturbava Jonathan, expondo sua glande brilhante e completamente lubrificada.

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