Eva sentiu o pênis do rapaz pulsar em sua barriga. “Ele gosta de me imaginar em minhas aventuras”.
— Acha que devo provocá-lo com meu corpinho? – Ela se afastou, contornando os seios. O róseo claro dos mamilos se fazendo visível por através do algodão. – Devo usar um decote bem cavado, para fazer com que ele não pare de olhar para os meus peitinhos?
Jonathan tentou se aproximar, sendo afastado pela mãozinha espalmada de Eva sobre seu peito.
— Ou será que devo usar meu vestido de fenda. – Ela levou a mão até a barra da camisola e a puxou para cima, até que uma parte da virilha e dos seus pelinhos jovens fosse exposta. – E se eu não usar calcinha? Será que ele vai conseguir captar de relance o quão rosinha é a minha bucetinha?
Jonathan se aproximou, segurando-a pela cintura e puxando-a contra si. Uma ereção já se formava entre suas pernas. Eva se desvencilhou e empurrou o rapaz.
— Acha que devo convidá-lo para dançar depois do jantar? – Eva requebrou seu quadril, de um lado para o outro, de maneira lenta e fluida, se virando e empinando a bunda. – Acha que devo me esfregar nele e deixar ele sentir o meu corpo?
A respiração de Jonathan ficava, gradativamente, mais pesada, enquanto Eva o observava, por cima do ombro, a mudar o seu semblante e os olhos adquirirem aquelas feições que a faziam tremer.
— Acha que devo provocá-lo a ponto de ele não conseguir esconder a ereção sob a calça, Jonathan? – Eva desviou os olhos para baixo, percebendo, com um sorriso, o mastro de Jonathan a apontar na direção do teto. – Talvez eu seja malvada e faça ele ir para casa no fim da noite com as bolas cheias de porra.
Eva se ajoelhou e engatinhou de volta na direção de Jonathan, se ajoelhando e posicionando seu rosto de frente para o sexo pulsante que fazia com que sua boca se enchesse de água.
— Ou, quem sabe, eu deva ser uma boa menina. – Ela olhou para cima, encarando Jonathan com um semblante inocente e infantil, levando um dos dedos até os lábios. – E aliviá-lo com a minha boquinha.
Eva aproximou a boca do pênis de Jonathan e depositou uma breve lambida em sua extensão.
— Gostaria que fizesse isso, Jonathan?
O rapaz a encarou com o semblante lupino, levando a mão até seu cabelo e puxando-o firmemente para trás, fazendo com que Eva soltasse um ganido dolorido.
Jonathan guiou seu pênis até os lábios de Eva, que o acomodou de maneira submissa, esperando, ansiosa, a estocada que sabia que viria.
Jonathan a segurou pelos cabelos das têmporas e moveu o quadril para frente com força, fazendo com que Eva engasgasse, à princípio.
As unhas de Eva estavam encravadas nas coxas do rapaz, que já colecionava marcas de arranhões e mordidas.
A cacofonia lasciva da garganta de Eva recebendo duras pancadas da glande de Jonathan a faziam pensar no quão ferida sua boca iria ficar depois daquilo, mas ela não se deu ao trabalho de se importar.
Eva foi sendo arrastada para trás por conta das pancadas e, quando sentiu suas costas contra o azulejo gelado, sentiu um certo medo a tomar conta de si, como sente uma presa acuada, à mercê de seu predador. Ela encostou sua nuca contra a parede e, com os olhos repletos de lágrimas, encarou Jonathan, que se recusava a reduzir a velocidade das estocadas. A própria possibilidade de respirar, dependia de um exercício contínuo de puxar pequenas quantidades de ar quando conseguia.
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