Resumo de A dor que me causa – Uma virada em O pecado original de L.E. Soares
A dor que me causa mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O pecado original, escrito por L.E. Soares. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eva sentiu o pênis do rapaz pulsar em sua barriga. “Ele gosta de me imaginar em minhas aventuras”.
— Acha que devo provocá-lo com meu corpinho? – Ela se afastou, contornando os seios. O róseo claro dos mamilos se fazendo visível por através do algodão. – Devo usar um decote bem cavado, para fazer com que ele não pare de olhar para os meus peitinhos?
Jonathan tentou se aproximar, sendo afastado pela mãozinha espalmada de Eva sobre seu peito.
— Ou será que devo usar meu vestido de fenda. – Ela levou a mão até a barra da camisola e a puxou para cima, até que uma parte da virilha e dos seus pelinhos jovens fosse exposta. – E se eu não usar calcinha? Será que ele vai conseguir captar de relance o quão rosinha é a minha bucetinha?
Jonathan se aproximou, segurando-a pela cintura e puxando-a contra si. Uma ereção já se formava entre suas pernas. Eva se desvencilhou e empurrou o rapaz.
— Acha que devo convidá-lo para dançar depois do jantar? – Eva requebrou seu quadril, de um lado para o outro, de maneira lenta e fluida, se virando e empinando a bunda. – Acha que devo me esfregar nele e deixar ele sentir o meu corpo?
A respiração de Jonathan ficava, gradativamente, mais pesada, enquanto Eva o observava, por cima do ombro, a mudar o seu semblante e os olhos adquirirem aquelas feições que a faziam tremer.
— Acha que devo provocá-lo a ponto de ele não conseguir esconder a ereção sob a calça, Jonathan? – Eva desviou os olhos para baixo, percebendo, com um sorriso, o mastro de Jonathan a apontar na direção do teto. – Talvez eu seja malvada e faça ele ir para casa no fim da noite com as bolas cheias de porra.
Eva se ajoelhou e engatinhou de volta na direção de Jonathan, se ajoelhando e posicionando seu rosto de frente para o sexo pulsante que fazia com que sua boca se enchesse de água.
— Ou, quem sabe, eu deva ser uma boa menina. – Ela olhou para cima, encarando Jonathan com um semblante inocente e infantil, levando um dos dedos até os lábios. – E aliviá-lo com a minha boquinha.
Eva aproximou a boca do pênis de Jonathan e depositou uma breve lambida em sua extensão.
— Gostaria que fizesse isso, Jonathan?
O rapaz a encarou com o semblante lupino, levando a mão até seu cabelo e puxando-o firmemente para trás, fazendo com que Eva soltasse um ganido dolorido.
Jonathan guiou seu pênis até os lábios de Eva, que o acomodou de maneira submissa, esperando, ansiosa, a estocada que sabia que viria.
Jonathan a segurou pelos cabelos das têmporas e moveu o quadril para frente com força, fazendo com que Eva engasgasse, à princípio.
As unhas de Eva estavam encravadas nas coxas do rapaz, que já colecionava marcas de arranhões e mordidas.
A cacofonia lasciva da garganta de Eva recebendo duras pancadas da glande de Jonathan a faziam pensar no quão ferida sua boca iria ficar depois daquilo, mas ela não se deu ao trabalho de se importar.
Eva foi sendo arrastada para trás por conta das pancadas e, quando sentiu suas costas contra o azulejo gelado, sentiu um certo medo a tomar conta de si, como sente uma presa acuada, à mercê de seu predador. Ela encostou sua nuca contra a parede e, com os olhos repletos de lágrimas, encarou Jonathan, que se recusava a reduzir a velocidade das estocadas. A própria possibilidade de respirar, dependia de um exercício contínuo de puxar pequenas quantidades de ar quando conseguia.
Eva aceitou seu castigo, auxiliando os movimentos de vai-e-vem com a cabeça, levando a mão até os testículos de Jonathan e os massageando.
Um outro tabefe fez sua bochecha estalar e a fez soltar um gemido abafado. Aquilo a deixou ainda mais excitada e Eva apenas ergueu um pouco sua bochecha, oferecendo-a a um Jonathan furioso. Outros dois tabefes e Eva percebeu os olhos de seu amante brilharem de excitação e seus movimentos se tornarem mais urgentes. Eva sabia que Jonathan segurava sua força, mas a fração que ele usava, combinada ao tamanho massivo de seus dedos eram suficientes para fazer com que a sua bochecha ardesse como fogo.
Ele apoiou as suas mãos à parede e acelerou seus movimentos, golpeando o fundo da boca de Eva com força. Puxou, então, seu pênis para fora da boca de Eva e bombeou-o mais algumas vezes com a mão, até que os jatos de sêmen cruzaram o ar e se chocaram contra o rosto delicado de Eva, que apresentava uma das bochechas coradas como um pimentão.
A semente de Jonathan escorreu pela face submissa de Eva, que fingia ressentimento. Ela levou um dedo até o líquido ainda morno e guiou o que conseguiu até a boca. Jonathan respirava ofegante e, aliviado e exausto, se sentou ao chão, de frente para a mulher que amava.
— Sinto muito. – Ele se desculpou. – Acho que te machuquei.
Eva sorriu, alcançando sua boca num beijo lento e faminto.
Ela o encarou, afastando o rosto.
— Não acho que um dia eu me acostumaria novamente sem essa dor que você me causa. – Ela voltou a se encostar no azulejo, sentindo a garganta a latejar.
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