Resumo de Um jogo para dois – O pecado original por L.E. Soares
Em Um jogo para dois, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O pecado original, escrito por L.E. Soares, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O pecado original.
Eva tentava disfarçar os lampejos de prazer que irradiavam através de seu corpo com as carícias que Marcos fazia em sua vagina com o pé. Ela havia, a muito custo, conseguido comer a maior parte do carrê que estava em seu prato, mas o sabor parecia se perder em meio à loucura obscena à qual estava a se entregar por de baixo da mesa. Toda aquela pantomima se tornava ainda mais excitante quando Marcos chamava o maître ou o sommelier para que eles lhe indicassem uma outra garrafa ou alguma sobremesa para os momentos que viriam a seguir, perguntando a uma Eva muito corada, suas opiniões pessoais sobre o assunto e obrigando-a a conter seus gemidinhos e seus suspiros.
— Acho que um Pinot Noir casaria muito bem com a banana flambada, não acha, Eva? – Ele perguntou, em dado momento. – Ouvi falar que essa safra está particularmente encorpada e carrega um leve retrogosto de canela que aparece apenas no final.
Eva o encarou, incapaz de articular uma resposta decente, amaldiçoando-o por aquele maldito jogo tortuoso. Ele apenas a estudava por sobre sua taça.
— Eva? – Ele a chamou, tentando a tirar de seu devaneio.
Ela o observou, em choque, incapaz de voltar à realidade do momento. “O que há de errado comigo? Isso está tão bom”
— Eva? – Marcos afastou seu pé, fazendo com que Eva o amaldiçoasse em silêncio, desejando novamente suas carícias. – O que acha?
Ela pareceu ser trazida, novamente à realidade, arregalando seus olhos, assustada.
— Hã? Ah, claro. – Ela respondeu, sem saber exatamente de que se tratava a pergunta.
— Muito boa escolha, casal. – O sommelier anuiu com a cabeça. – Percebo que são entendedores de vinho.
Eva sorriu, sem jeito, voltando a cruzar suas pernas, assustada com o quanto havia se deixado levar. A mão, involuntariamente, se dirigiu ao pingente em forma de gota, no pescoço. Ela precisava tomar o controle da situação. Decidiu, então, virar o jogo.
Logo que o sommelier se afastou, Marcos levou, novamente, seu pé até o joelho de Eva, fazendo-a se sentir tentada a permitir seu avanço e mergulhar novamente no limbo que se tornava sua mente quando sua libido tomava conta, mas, com um movimento repentino de seu pé, ela empurrou o de Marcos para o lado, fazendo-o entreabrir as pernas.
Eva, de maneira hábil e experiente, se descalçou dos saltos e avançou com os dois pés pelas coxas de Marcos, que, pego de surpresa, teve as pernas abertas sem que pudesse ou mesmo quisesse resistir.
Eva o encarou, abandonando a expressão e atitude submissa que vinha tendo até então e mudando seu semblante para o olhar felino de uma leoa faminta, repleta de arrogância.
— Dois podem jogar esse jogo, não é mesmo? – Ela passeou seu pé pela extensão do pênis de Marcos, que era longo, grosso e duro como um tronco. – Acho que está na hora de você entender com quem está lidando.
Os pezinhos delicados de Eva passearam pela extensão da haste, para cima e para baixo, em uma carícia contínua e cuidadosa, arrancando de Marcos um sonoro suspiro quando os dedinhos de Eva se pousaram sobre os seus testículos em uma massagem libidinosa. Eva o prendia em seus olhos enquanto seus lábios inferiores eram mordidos em uma expressão repleta de luxúria e desejo.
— Quero sentir o calor do seu pau. – Ela sussurrou, lambendo o canto dos lábios. – Vou judiar dele como você judiou da minha bucetinha.
Marcos parecia surpreso com a atitude direta de Eva, mas anuiu de maneira obediente, sentindo os dedos hábeis de seus pezinhos a desafivelarem o seu cinto.
— Ponha-o para fora. – Ela ordenou, a face transbordando confiança.
Marcos olhou em volta, hesitando visivelmente. Eva apertou seus testículos com o pé, em uma ameaça clara e sucinta.
— Olhos em mim, garotão. — Ela mordiscou o lábio.
— Eva, eu... – Ele começou, mas foi interrompido.
Marcos estremeceu e seu pênis pulsou violentamente. Eva caiu em si quando sentiu algo úmido e morno escorrer pela sola de seus pés, indo parar na cadeira, entre as pernas de Marcos. Parte do sêmen devia ter ido parar em sua camisa e Eva o encarou, arrependida, pensando no trabalho que daria para limpar aquela bagunça.
Ela calçou as sandálias, pouco se importando com a sensação gosmenta entre elas e seus pés e se levantou.
— Aonde vai? – Marcos perguntou, ainda aturdido pelo orgasmo que acabara de atingir.
Eva olhou em volta, percebendo alguns olhos pousados sobre ela.
— Marcos, eu preciso ir. – Ela disse, dando-lhe um beijo na bochecha. – Me perdoe. É uma emergência.
O homem a olhou, confuso.
— O que foi? Foi algo que eu disse? – Perguntou, ajeitando-se na cadeira.
Eva fez que não com a cabeça, a tento de tranquilizá-lo.
— Você foi perfeito. Não se preocupe. O problema sou definitivamente eu.
Ela tocou seu ombro e depois, desembestou-se até o elevador, sentindo-se culpada e ansiosa. Antes de a porta se fechar, ela olhou de volta para Marcos e moveu seus lábios em um pedido de desculpas. Ele a observou partir, ainda confuso.
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