O cheiro almiscarado da glande a sua frente enchia suas narinas, fazendo com que sua boca salivasse. Eva sentia seu sexo arder em desejo, judiado por um dia inteiro sem sentir o corpo de Jonathan colado ao seu. Uma sensação de urgência e angústia tomava seu peito, como se com qualquer movimento que fizesse, pudesse botar tudo a perder. Jonathan a observava de cima, encarando-a com aquele olhar lupino que tanto a afetava. O calor irradiava através do seu corpo, convergindo das extremidades em direção ao clitóris, condensando o prazer em seu pequeno ponto inchado, quando tudo se tornava mais intenso e dolorido e então, explodia, de volta às extremidades.
Ela aproximou sua boca, sentindo o ar morno atingir seus lábios e então, abocanhou-o como se fosse um morango suculento, besuntado em viscosidade. Jonathan fechou seus olhos, deixando-a fazer todo o trabalho. Ela mergulhou o mastro endurecido em sua boca, até senti-lo pressionar sua garganta e, sentindo falta dos dedos calejados do amado, levou sua mãozinha até a dele e guiou-a até sua nuca, puxando a cabeça de volta para trás e mergulhando novamente, sentindo a garganta se abrir para acomodá-lo. A desejada e conhecida dor não veio, fazendo-a repetir o movimento, de novo e de novo, sentindo-se sedenta por mais.
Exaltou-se, alegremente, quando sentiu um par de mãos desconhecidas segurarem em seu quadril e empinou-o, oferecendo-o ao estranho atrás de si. Sentiu um indicador ousado encostar em seu ânus e atirou-se para trás, em busca de prazer. Sentiu a ponta lhe abrir e invadir sem dó. E ainda assim, a única dor que sentia era em seu clitóris, tão entumecido, sedento por aquele sôfrego prazer ao qual amava se entregar.
“Mais” pensou, recebendo um segundo dedo. A mão se movia, ávida e impiedosa, chocando-se contra sua bunda. “Mais” E como se o homem atrás de si pudesse ler seus pensamentos, um terceiro dedo se juntou ao movimento. A tão esperada dor não vinha. Eva tinha medo de implorar por mais, mas somente aquilo já não era mais capaz de fazê-la sentir a tão desejada dor que adorava sentir.
Ela quis gemer quando o enorme mastro se enterrou até a base em sua vagina, separando-lhe os grandes lábios com violência, mas a garganta estava obstruída pelo pênis de Jonathan.
O homem atrás dela acelerou seus movimentos e a empalou com vigor animalesco, saindo e entrando à velocidade de uma locomotiva.
Ela sentiu, decepcionada, os dedos se esgueirarem para fora de seu ânus, desejando, novamente, ser preenchida ali. Tentou, então, olhar para trás para protestar, mas, Jonathan a segurou firmemente pelos cabelos, obrigando-a a olhar para ele. Ela ansiou pela dor que o puxão causaria, mas nada. “Mais” tomou coragem para pensar.
Um segundo homem se posicionou, como se estivesse montado sobre sua bunda e então, apontou a sua glande lubrificada. De um movimento rápido e preciso, penetrou seu ânus, vencendo a resistência sem dó alguma.
Eva sentiu a pressão aumentar em seu interior, abraçando a sensação, mas a tão desejada dor não chegava. O primeiro homem acelerou seus movimentos e então, despejou sua semente dentro da vagina de Eva, desencaixando seu pênis e saindo dali, deixando-a vazia a sentir sua semente lhe escorrer pelas coxas. “Mais” um outro desconhecido se posicionou em seu lugar e a penetrou. Seu mastro era maior do que o do anterior, o que Eva só foi capaz de perceber por conta da pressão que sentia em seu canal. Jonathan a encarava, apenas ordenando com os olhos que se mantivesse parada, enquanto aceitava o prazer que lhe era oferecido.
A cacofonia tomava o local em que estava e ela sentia o peso de dezenas de pares de olhos sobre si. Sentiu-se então, ainda mais desejosa e passou a se atirar para trás com força. Jonathan pareceu aprovar, o que a fez se sentir contente.
Ela sentiu seu ânus transbordar com o sêmen do desconhecido, que, depois do trabalho feito, apenas saiu de dentro dela. Seu ânus pulsava em desespero por “Mais”. Jonathan a fez erguer o quadril para que um outro homem se deitasse embaixo dela. Ela tentou olhar para baixo, mas o rapaz a impediu.
O enorme pênis que estava em sua vagina a se afastou, deixando seus lábios à espera de mais. Ela baixou o quadril até que o homem embaixo dela fosse capaz de penetrar sua vagina. Ela recebeu o sexo dentro de si, alegrando-se por ser novamente preenchida. Queria um outro sexo a preenchê-la. Queria sentir aquela dor, tão benvinda ela seria. Sentiu falta do pênis enorme a empalá-la “Fode o meu cu” ela pensou. Jonathan negou com a cabeça. “Eu quero mais, fode a minha bunda, por favor, me faz doer”. Um sorriso maldoso se desenhou na face de Jonathan e ela levou um susto quando o pênis que tinha deixado sua vagina antes, começou a invadi-la junto do outro pênis. “Não, aí não. Vai me rasgar” Jonathan apenas a observou, sem expressão. Eva sentiu sua vulva se esticar além do limite, esperando a pele se rasgar, tomada por medo, tamanha a pressão que sentia. À medida que os quadris de ambos os homens se aproximavam dela, sua vagina se abria mais e mais. Mas a dor não vinha. Quando os testículos dos dois homens se tocaram à porta de seu sexo, Eva experimentou um orgasmo incompleto e fraco, mas ainda assim, um orgasmo. Tentou gemer, mas não conseguia. Jonathan ainda estava enterrado profundamente em sua garganta.
Era estranho não precisar respirar por tanto tempo.
Os dois mastros que a empalavam passaram a se mover em perfeita sincronia. Sua velocidade aumentava de acordo com sua respiração. Entrando e saindo, entrando e saindo, fazendo-a se sentir cada vez mais preenchida. Um calor insuportável passou a emanar dos sexos que estavam dentro de sua vagina e ela se sentiu queimar. Mas o calor também não doía.
“Mais” Os dois pênis passaram a serpentear e dançar dentro de si como se fossem duas cobras. A agonia e o calor continuaram por um longo tempo, torturando-a e torturando-a. Mas a dor não vinha. A tortura era a falta dela.
Essa dança continuou até que as duas serpentes enrolassem uma na outra e se fundissem em uma única. Os pares de olhos brilhantes a observavam, como se fossem rubis flamejantes. Ela gostava de ser observada. Quando os dois homens que a penetravam já eram uma única criatura, Eva a sentiu se afastar. Ela retirou todo o enorme membro de dentro dela, até que apenas a glande abria sua vulva. “Mais”. Jonathan a encarava, mas um fio de sangue escorria de sua testa. Ela queria levar a mão até lá, preparar-lhe um curativo, fazê-lo se sentir cuidado, mas as mãos enormes da criatura atrás de si haviam puxado seus dois braços para trás. Ela se preparou, como se pegasse impulso e então, a penetrou, vagarosamente.
Eva sentiu seus lábios receberem o membro enorme dentro de si. As paredes internas de sua vagina foram pressionadas além do que achava ser possível. Ela sentiu a glande aberrante encostar em seu útero e continuar a empurrar. Ela devia estar desmaiando com a dor naquele momento. Era o mínimo que seu cérebro podia fazer para livrá-la daquela agonia...e ainda assim, nada. Sentiu seu diafragma ser rompido e suas entranhas abrirem espaço. “Mais, por favor, mais” A dor não vinha. Seu estômago se afastou para o lado e seus pulmões se afastaram um do outro para acomodar o membro gigantesco que a empalava. Ela o sentia se aproximar de seu coração, mas não se importava mais com a consequência. Apenas desejava “Mais” Seu coração se esforçava para continuar batendo, se agarrando à vida. Ela olhou em direção a Jonathan e seus olhos também brilhavam, mas brilhavam uma luz prateada. Seu brilho era mais intenso. Tão intenso que a ofuscava. O clarão se espalhou por todo o local, tornando tudo branco. Ela se deixou desmaiar.
Quando voltou a si, estava deitada sobre o peito de Jonathan.
Ela estava sonolenta. Com os olhos azuis, perscrutou os arredores, constatando estar em sua cama.
Os dois estavam nus a conversar um com o outro.
Havia paz naquele momento. Seus corpos se encaixavam de maneira perfeita, como feitos sob medida. O aroma do suor do amante a preenchia com a sensação de segurança e o calor que seu corpo emanava a mantinha confortavelmente aquecida.
— Acho que estou viciada em seu cheiro. – Ela sussurrou, sem mentir.
— E eu estou viciado em você por completo.
Eva passeou com os dedinhos pelo peitoral de seu amado, curtindo o silêncio, quebrado apenas pela sua respiração.
— Eu não quis te magoar. – Ele comentou, puxando-a para si. – Não desejo outra mulher. Sou apenas seu.
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