Perverso romance Capítulo 29

Meus lábios se abrem quando ele começa a se aproximar de mim. Recuo até minhas costas encontrarem a parede.

Sebastian colocou sua mão no queixo, contornando meus lábios com o indicador.

— Sebastian... — tento trazer um pingo de noção.

— Shh... — ele pós o dedo em minha boca — quietinha.

Antes mesmo dele me beijar, seus olhos já devoraram meus lábios.

"Descartável".

Aquilo não podia acontecer novamente, ele não me trataria como se eu fosse uma das suas outras.

O empurro para o lado, tentando sair daquela situação, entretanto, ele me puxou de volta pelo pescoço, me chocando com força na parede novamente. Minha cabeça bateu, o barulho provavelmente acordou Amélia.

— Você é um doente...

Antes que eu pudesse protestar ele já estava novamente com os lábios grudados aos meus, me devorando como se fosse a primeira e última vez.

Não tentei me desvencilhar, aceitei como uma bela submissa.

Suas mãos me traziam para mais perto, forçando seu membro rígido a roçar contra minha virilha, a fricção já estava me deixando maluca. Ele fazia questão de deixar claro o quanto me queria, o quanto estava duro por minha causa.

Seus dentes agarram meu lábio inferior com força, quase rasgando a pele.

A mão foi de encontro com meu seio, apalpando freneticamente, desejando rasgar meu vestido e jogá-lo para um canto qualquer. Ele não se contentou apenas com isso, seus dedos percorreram meu corpo até posarem na parte interna da minha coxa, por baixo do vestido, tão próximo a minha intimidade que eu quase gritei. Apertou a carne do local firme, com certeza ali ficaria roxo mais tarde.

Então seus dedos foram de encontro com a minha intimidade, assim que senti o toque no meu clitóris meu corpo inteiro vibrou, buscando alívio imediato.

Gemi desesperada.

Coloquei minha mão em cima da dele, tentando tirá-la, mas ele não parou, começou movimentos giratórios no lugar, com o dedo do meio.

— S-sebastian... — implorei parando o beijo.

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, enquanto ele analisava minhas expressões.

Tento sair daquela posição, mas ele era muito mais forte, parte de minha queria continuar ali, sendo tocada por ele.

— Fique quieta — sussurrou ele —, não quer que Amélia acorde agora, quer?

Me rendi ao seu toque.

Joguei minha cabeça para trás, deixando ele fazer o que quisesse comigo. Seus dedos faziam diversos movimentos na minha intimidade, nos meus grandes lábios, por cima da calcinha, porém já era o suficiente para me fazer delirar.

Ele enfiou sua cabeça no meu pescoço, chupando, usando a língua ou qualquer outra coisa.

A mão que me prendia contra a parede agora estava em meu seio, não demorou até ele enfiá-la por baixo do vestido.

Mordi meu lábio inferior, contendo o gemido.

Sebastian apertava o bico do meu seio sem piedade. Após algum tempo ele levantou o vestido, descobrindo meus seios, a esse ponto não me importava mais com quem veria ou se ele fingiria que nada aconteceu, o queria mais que tudo.

Ele olhou para meus pequenos relevos como se tivesse descoberto um novo país.

— Porra, eu quero te foder! — Rosnou.

Sua boca atacou diretamente meus seios.

Naquele momento parecia que algo grande crescia dentro de mim, uma necessidade extrema do contato dele surgiu. Agarrei em sua camisa e arquei minhas costas. Ele aumentou o ritmo, tão frenético que me fez gemer alto.

Explodi.

Parecia que mil sóis explodiam dentro de mim.

Minhas pernas amoleceram e ele parou o que estava fazendo.

Abaixei meu vestido olhando para o chão, ergueu minha cabeça com o indicador e depositou um beijo rápido nos meus lábios.

— Ainda se sente entendiada, querida?

° ° °

Natacha chegou algumas horas depois, trazia uma expressão nada boa. Sebastian não quis demonstrar, mas estava triste, automaticamente fiquei mal por ele também.

Viemos no caminho em silêncio, o que aconteceu mais cedo pareceu ter sido ofuscado pelo pai deles estar prestes a morrer, dando seus últimos suspiros de vida.

Eu sabia que deveria ficar feliz, o até então inferno estaria acabando, segundo Sebastian, mas não era tão fabuloso quanto parecia.

— Obrigada pelo hoje. — Digo.

Ouço ele suspirar.

— Sinto muito pelo seu pai.

— Não tem que se preocupar com isso. — Vejo seu indicador batendo no volante.

— Não deveria ficar tão na defensiva...

— Esse assunto não é seu.

Fiquei boquiaberta por alguns instantes, juntei meu queixo e apoiei a cabeça na mão olhando para o outro lado.

Minha vontade era esmurrá-lo.

— Você sempre faz isso, nunca quer tonar isso algo menos desagradável para mim! — Meus olhos ardem. — Hoje eu fiquei muito feliz, mas ter de voltar para aquela casa, ser tratada por você desta maneira me faz sentir vontade de me jogar daquela janela todos os dias! É bom quando estamos próximos a alguém da sua família, pelo menos assim você me trata como alguém.

Ele olha para baixo rapidamente.

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