Perverso romance Capítulo 34

Sebastian levantou da mesa, fiz o mesmo sem entender o que ele queria fazer. Passamos pelas mesas indo em direção a escada, o andar de cima parecia impossibilitado, mas nenhum dos seguranças diria não para alguém que deu o maior lance da noite.

Seguimos por alguns corredores vazios e escuros, ele me puxava com um sorriso perverso nos lábios carmesim.

Ele abriu a porta de um banheiro, fui em direção a pia com o coração acelerado. Olhei meu reflexo no espelho enquanto o via trancar a porta pelo lado de dentro.

Ele caminhou até mim em passos lentos. A música clássica estava abafada, mas ainda assim lembrava a nós que não estávamos em casa.

Fechei meus olhos quando a costa da sua mão tocou minha bochecha de forma tão suave que me fez arrepiar.

Abri os olhos quando sua mão desceu e contornou meu pescoço, Sebastian olhava-me com desejo, podia ver seu peito exasperado.

Sua boca colidiu com a minha.

Passei meus braços ao redor do seu pescoço e ele me puxou para mais perto pela cintura.

Senti seu desejo, já formado, cutucar minha barriga.

Seus lábios deixaram os meus e ele colocou mais um vez sua mão ao redor da minha garganta.

— Não é educado sair assim. — Digo timidamente.

Ele sorrir.

— Temos um bom motivo, não acha?

Ele voltou a me beijar com intensidade, fomos caminhando para trás até minhas costas colidirem com a pia.

Sebastian deixou meus lábios e foi para meu pescoço, distribuindo diversos chupões e uma mordiscada na minha clavícula.

Joguei minha cabeça para trás aproveitando o calor de sua boca.

Afastou a alça do meu vestido sem esforço, depois a outra, a parte de cima escorregou parando na minha cintura. Meus seios estavam expostos para ele mais uma vez. Não importava quantas vezes o mesmo já tivesse visto, parecia ser sempre a primeira.

Mas ele não parecia interessado em colocar a boca neles, ao invés disso, me virou contra a pia rapidamente. Sua mão foi até meus cabelos, puxando para trás, obrigado-me a olhar minha expressão de prazer no reflexo.

Sebastian posicionou seu rosto ao lado do meu, então desceu a mão pela parte de dentro da minha coxa.

Gemi tentando olhar para baixo, mas ele não deixou.

— Observe. — Sussurrou ele no meu ouvido. — Observe o quão lindo fica quando está excitada.

O dedo do meio foi de encontro com a minha intimidade, massageando por cima da calcinha, me deixando ainda mais molhada.

Não olhava para mim, meus olhos estavam mirados nos dele, no quanto me tocar parecia ser mais prazeroso do que qualquer movimento meu em cima dele. Sebastian gostava de ter controle, isso lhe deixava duro feito pedra, me dar prazer e me fazer entender que eu só estava gemendo e rebolando no seu dedo porque ele deixou, por algum motivo estar nas mãos dele também me fazia vibrar.

Ele tirou seu dedo de mim e segurou minha cintura puxando minha nádega contra sua virilha.

Eu apertava o mármore da pia em completa ansiedade.

Ouvi o som característico da fivela do cinto dele sendo solta, em seguida puxou meu vestido para cima, arredou minha calcinha para o lado e colocou seu membro posicionado na minha entrada.

Olhei para o reflexo dele, seu rosto irradiava luxúria.

Sebastian me penetrou, ambos gememos. Ele parou por alguns instantes, apoiando sua testa na minha nuca acostumando-se com a sensação de estar sendo apertado dentro de mim.

Seu quadril se moveu mais uma vez, depois de novo, por fim até só ouvimos o barulho da música clássica ao fundo e a sua virilha colidindo com a minha nádega.

Ele encostou seu tronco nas minhas costas e puxou meu rosto para um beijo molhado em seguida virou meu rosto para o espelho, olhá-lo naquela posição era melhor que só estar lá.

O gemido rouco dele me deixava extasiada, era o sinal de que eu lhe dava prazer ao ponto dele revirar os olhos.

Ele se desfez dentro de mim, nossos corpos estavam trêmulos, mas tínhamos que voltar para a festa.

Arrumei meu vestido, Sebastian guardou o membro para dentro da calça sem dificuldade, achei injusto, pois eu já estava toda descabelada.

— Vamos embora daqui.

Ele me conduziu até o andar de baixo apoiando sua mão nas minhas costas, voltamos para a mesa, parecia que todos sabiam o que aconteceu.

Enquanto Sebastian resolvia o pagamento do colar, fiquei esperando por ele sentada à mesa com Nicolae, o resto das pessoas por algum motivo saíram de lá.

Nicolae me encarava com a mesma cara de sociopata, sem vergonha alguma, mal desviava.

— Conseguiu o que desejava? — Perguntou ele.

Larguei a taça de vinho.

— Mais do que queria, na verdade. — Respondo firme.

— Continua sendo a mesma, todos esses enfeites não mudam quem você é.

Sorrio.

— Deve ser muito triste, não é? Viver a sombra do seu irmão por todos esses anos.

Ele pisca algumas vezes.

— Para de falar merda...

— Nunca entendi porque de você não gostar de mim, querer que seu irmão se vingue não parece o suficiente para tanto ódio. Foi então que caiu a ficha, você sempre quis estar no lugar dele e desconta a frustração em qualquer pessoa que julga inferior.

Nicolae levanta batendo as mãos na mesa, de forma ameaçadora.

— Se não se calar eu juro que te mato.

Permaneci imóvel, sem piscar ou exibir qualquer reação.

— Não tenho medo de você, Nicolae. — Confronto. — Nunca tive, você é uma barata, tanto quanto eu.

Ele senta na mesa quando percebe Sebastian se aproximando, seus ombros caem em completa submissão.

Levanto da cadeira olhando para ele, buscando que ele dissesse algo, mas perante ao irmão parecia tão inferior quanto eu.

Sebastian deu dois tapinhas no ombro dele antes de saímos.

• • •

Chegamos em casa, a maioria das luzes da mansão estavam apagadas.

Sebastian estacionou o carro, os seguranças abriram a porta para entrarmos em casa.

Assim que a porta fechou, ele me empurrou, colidi minhas costas com a porta sem entender o que estava acontecendo.

Ele me beijou com desejo, pressionando seu quadril contra o meu, mostrando que a noite não acabaria ali.

A mão dele foi para dentro do bolso da calça, de lá tirou uma caixa de veludo, assim que abriu percebi que ela o colar.

Meus olhos brilharam.

Ele colocou no meu pescoço e olhou para mim.

— Realmente combina com seus olhos. — Afirmou ele.

Voltamos a nos beijar.

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