Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 145

A raiva que Laura sentira no hospital se dissipava como fumaça, dando lugar a algo mais quente. Mais denso. Mais intenso. Aquela eletricidade entre os dois nunca desaparecera — apenas se transformava, ganhando novas formas a cada confronto, a cada palavra atravessada, a cada olhar.

Ela se sentou na beirada da cama, os olhos fixos nele. Heitor parecia alheio, mas seu corpo dizia outra coisa. Os músculos do peito contraíam levemente sob a respiração contida, o maxilar estava tenso. Os olhos, mesmo tentando disfarçar, carregavam uma tempestade.

Laura ergueu a mão, passando os dedos sobre o peito nu dele, lentamente. Sentiu o calor da pele, a textura suave dos pelos. Era um território conhecido… e perigosamente viciante.

— Faz tempo, né? — sussurrou ela, os dedos deslizando até o abdômen rígido.

— Desde que a gente… se tocou de verdade.

A respiração dele vacilou por um segundo. Pequeno. Quase imperceptível. Mas ela o conhecia. Sabia quando ele estava lutando contra si mesmo.

A mão dela desceu mais. Encontrou o volume sob a calça. Ele estava pronto. E ainda assim resistia. Ela o acariciou devagar, provocando.

— O que foi? — murmurou, com um sorriso torto.

— Não me quer mais?Não senti a minha falta ?Disse Laura vendo a frieza dele.

Heitor segurou o pulso dela com força, afastando sua mão com firmeza.

— Quer me comprar com sexo agora? — sua voz saiu baixa, áspera, carregada de mágoa e desejo.

— Acha que vou fazer de conta que nada aconteceu, só por você abrir as pernas pra mim?

— Nossa… como você é estúpido — ela disparou, ferida, fazendo menção de se levantar.

Mas ele a puxou com força de volta para si.

Ela caiu sobre o peito dele, e, num movimento brusco, ele segurou seus cabelos e a puxou para um beijo. Não era suave. Não era carinhoso. Era um beijo faminto, desesperado, brutal.

Laura gemeu contra os lábios dele. Tentou protestar, mas ele a calou com a língua, com os dentes, com o domínio que ela conhecia bem — e que seu corpo sempre respondia com fogo.

Num impulso, ele a virou e a deitou na cama. Subiu sobre ela com o peso de sua fúria, de seu desejo contido, dos dias de tensão e silêncio entre os dois. Os olhos dele eram puro comando.

— Você escolheu um péssimo momento,para me seduzir, Laura — ele murmurou, sua boca a centímetros da dela.

— Porque eu vou te ter com tudo que está me consumindo… menos lembrar que é a mulher que apesar de tudo ,eu amo.

E então elea rasgou as suas roupas.

O vestido. A calcinha rendada. Como se o tecido fosse apenas um obstáculo entre ele e o que era dele por direito.

Ele não pediu. Tomou.

Beijou seus seios com sofreguidão, sugou seus mamilos com fome, como se quisesse apagar qualquer marca de outro homem, de qualquer outra lembrança. Laura se contorcia sob ele, tomada por sensações que beiravam o insuportável.

— Você quer sexo? Vai ter — ele rosnou, encarando-a nos olhos.

— Mas vai ser do meu jeito. Eu mando. Você obedece.

Ela mordeu o lábio inferior, provocante, mas seus olhos brilharam em rendição. O corpo arqueava, pedindo mais, querendo mais, implorando por ele.

Heitor então prendeu os pulsos dela acima da cabeça com uma das mãos. Com a outra, desceu devagar pelo seu corpo, explorando cada curva, cada ponto sensível que conhecia tão bem.

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