Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 187

Precisava desabafar com alguém. Precisava de Laura. Mas sua melhor amiga estava viajando com Heitor e os filhos numa segunda lua de mel, mas com eles e as babas, é claro .

Estavam felizes. Vivendo o que ela pensou que viveria com Fernando. Mas ela não queria atrapalhar a felicidade de Laura com seus dramas.

"Não, eu mesma vou descobrir o que está acontecendo. Vou até o estaleiro e vou ver com meus próprios olhos se ele está ou não tendo um caso com aquela mulherzinha abusada, que teve coragem de beijar o meu marido na minha casa e o mais safado é aquele desgraçado que deixou."

Bianca tomou um banho longo, tentando lavar a raiva e a tristeza. Quando saiu, o espelho refletia uma mulher decidida. Sexy. Pronta pra enfrentar qualquer coisa.

Vestiu uma saia preta justa, na altura dos joelhos, que abraçava suas curvas com perfeição. Uma blusa branca de alças finas, sem sutiã, valorizava seus seios firmes. Por cima, um blazer preto que dava um toque de elegância. Deixou os cabelos soltos, caindo como uma cascata até a cintura. A maquiagem era discreta, mas realçava sua beleza natural. Um batom nude nos lábios carnudos, rímel nos olhos esverdeados. Nos pés, saltos altos pretos que a faziam parecer ainda mais poderosa. Por fim, borrifou seu perfume favorito — aquele que Fernando sempre elogiava — pegou a bolsa e desceu as escadas.

Pediu ao motorista da casa que a levasse até o estaleiro. Não sabia onde ficava, mas estava decidida a ir até o fim naquela busca por verdades.

Antes de sair avisou a dona Célia que não ia almoçar em casa e deu um beijo e Valentina que estava sob os cuidados da avó coruja e da babá .

Ao chegar, foi recebida por uma linda paisagem. O mar calmo, o som das ondas, o cheiro de sal misturado com madeira. Os barcos ancorados. Homens trabalhando. Mas nada disso importava. Seus olhos estavam focados em apenas uma coisa: Fernando.

Assim que desceu do carro, todos os olhares se voltaram para ela. Seu andar era firme, sensual, seguro. Nenhuma mulher passava despercebida vestida como ela naquele ambiente masculino.

Um dos funcionários se aproximou:

— Posso ajudar, senhora?

— Estou procurando por Fernando. Fernando Venturini.

— Ele está na sala de projetos. Posso acompanhá-la até lá?

— Não precisa. Eu mesmo vou acha-la.Obrigada.

Bianca sentia o coração bater como um tambor dentro do peito. Seus saltos marcavam o chão de madeira do estaleiro como tiros abafados, ecoando nos corredores quase silenciosos, interrompidos apenas por vozes... vozes conhecidas.

Risos.

Era a voz dela. E a dele.

Ela fechou os olhos por um instante, respirou fundo e tentou conter a tempestade dentro de si. Não ia explodir. Não ainda. Precisava de provas. Precisava olhar nos olhos deles. Então, com um gesto calmo, empurrou a porta e entrou.

A cena a golpeou como um soco no estômago.

Fernando estava próximo demais de Paola. Os dois riam, inclinados sobre a mesa de projetos. A mão dela repousava com naturalidade sobre o braço dele. Eles pareciam íntimos. Conectados e por um momento pareciam até que estavam prestes a se beijar , se ela não chegasse há tempo ,ela tinha certeza que era isso que aconteceria.

Fernando foi o primeiro a notar sua presença. A expressão dele mudou imediatamente. Se afastou de Paola como se tivesse sido pego cometendo um crime.

— Bianca? — a voz dele carregava surpresa... e talvez culpa?

Paola virou o rosto, mas o sorriso que usava não convenceu.

— Até que enfim vou conhecer a famosa Bianca da qual tanto ouvi falar — disse, estendendo a mão, fingindo uma simpatia ensaiada.

— Prazer, Paola. Sou a secretária do Fernando e...

Bianca apertou sua mão com firmeza, o olhar afiado como uma lâmina.

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