Ele soltou um suspiro profundo, ainda pressionando as costas dela contra o corpo dele, os dedos entrelaçados nos cabelos longos dela, mantendo a proximidade íntima. Cada movimento, cada arqueio do corpo dela fazia o desejo dele crescer novamente, e ele não conseguia se conter:
— Tem certeza que não quer mais? — murmurou, a voz rouca, carregada de provocação e luxúria.
— Porque ainda posso sentir que ainda me quer tanto quanto eu te quero.
Ela mordeu o lábio inferior, respirando fundo, tentando não ceder, mas sentia o corpo inteiro reagir à proximidade dele. As mãos de Fernando deslizavam pelas costas e pelos ombros dela, a força dele mantendo-a presa sem ser agressivo demais, e cada toque seu fazia Bianca tremer, misturando frustração e excitação.
— Fernando… — disse ela, a voz firme, mas com um fio de vulnerabilidade.
— Eu não vou ceder. Você já teve o que queria. Agora me deixa ir. Eu não quero mais.
Fernando soltou um suspiro profundo, ainda mantendo o corpo dela colado ao seu. Um leve sorriso de compreensão surgiu nos lábios dele, ainda carregado de desejo:
— Tudo bem. Se você não quer mais… eu não vou forçar a barra. — Ele se afastou levemente, os músculos ainda tensos, os olhos faiscando de luxúria e fascínio.
— Mas só para deixar claro: esqueça essa história de trabalhar em outro lugar que não seja aqui no estaleiro. Não vai acontecer.
Bianca se recompôs, respirando fundo, sentindo o corpo ainda quente, os cabelos grudados aos ombros e costas. Ela recuou, endireitando o vestido, tentando recuperar a postura firme que sempre teve.
Fernando entrou no toalete do escritório para se recompor, os ombros tensos relaxando aos poucos, a respiração voltando ao normal, o corpo ainda vibrando com o calor da tensão que compartilhara com Bianca.
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