Procura-se um pai romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo dezoito: Procura-se um pai

Resumo do capítulo Capítulo dezoito de Procura-se um pai

Neste capítulo de destaque do romance Romance Procura-se um pai, Katrina Cortesia apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- E o que você planeja fazer quando o bebê nascer?

Augusto largou os talheres no prato fazendo um barulho do aço contra o vidro. Respirei fundo antes de respondê-la.

- O que vamos fazer Henry? - Virei pra ele, que estava vermelho como um menininho assustado. - Pode falar um pouco também dos seus planos e planejamentos, já que o filho é de nós dois.

Ele balbuciou algumas palavras, pude ouvir o sorrisinho do Augusto. Eliza ficou da cor de um pimentão, se não fosse tão fina com certeza estaria gritando e jogando as coisas pelo chão.

- Henry irá terminar a faculdade. - Respondeu por ele.

- Agora ele tem mais responsabilidades do que isso, Eliza. - O pai falou baixinho, mas ela fingiu não ouvir.

- E a Catarina? Vocês não iam noivar? Como ela lidou com isso? - Aquilo foi a gota.

Afastei a cadeira e pedi licença antes de levantar, não iria ficar ali ouvindo humilhações por que o filho mimado não usa preservativos. Não forcei a me engravidar e também não fiz isso sozinha.

Peguei o celular e procurei o número da Gabi, sentindo meus olhos arderem. Nunca passei por esse tipo de humilhação, tudo o que eu queria era a casa dela com nossa pizza gelada e piadas fora de hora do Marco.

- Amélia! - Henry segura o meu braço apressado, quando já estamos do lado de fora.

- Me solta! - Puxei o braço.

- Me desculpa por ela, mas está sendo difícil...

- Difícil pra quem Henry? - Juntei as sobrancelhas, sentindo todo o sangue do meu corpo circular mais rápido - Difícil pra ela que não tem absolutamente nada com isso?

- Não quis dizer isso, mas ela é...

- Ela não percebeu que o filho dela cresceu e também foi irresponsável. É isso que aconteceu, se você não tem coragem de enfrentar a sua mãe para dizer que está errado problema é seu.

- Está tudo bem, você está em casa. - Sussurra enquanto acaricia o meu cabelo. - Estou aqui.

Não quero dizer nada, só sentir o carinho e a paz que ele me passa, o cheiro natural da sua pele e depois de tantos meses sentir o meu coração aquecido novamente.

Entrelaço os meus braços na sua cintura e choro feito uma criança com medo do escuro.

Suas mãos seguram o meu rosto e ele não faz questão de esconder a preocupação que está sentindo. Olha nos fundos dos meus olhos e diz com toda a sinceridade do mundo:

- Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com vocês dois.

Ele está noivo e com o casamento marcado, e mesmo assim os seus lábios ainda são convidativos, meu peito pula ansioso pelo toque e a aproximação. Suplico internamente para o mundo parar de girar e eu poder dizer tudo o que sinto por ele, tudo o que ele me faz sentir.

Ainda nos olhando percebo que eu o deixei e aquilo me machuca mais do que qualquer outra coisa. Quero gritar e implorar para voltar no Natal e não deixá-lo ir embora.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Procura-se um pai