Procura-se um pai romance Capítulo 20

Resumo de Capítulo vinte: Procura-se um pai

Resumo de Capítulo vinte – Capítulo essencial de Procura-se um pai por Katrina Cortesia

O capítulo Capítulo vinte é um dos momentos mais intensos da obra Procura-se um pai, escrita por Katrina Cortesia. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Há duas semanas que nós não nos falamos, que eu recuso as suas ligações e ignoro as mensagens. Não adianta ele insistir para participar da vida do bebê se não tem iniciativa com a própria mãe. Não quero que ele a desrespeite, longe disso, mas necessito que ele cresça e entenda que agora não é só ele. Ele terá um filho.

Amélia:

"Henry está aqui, vamos conversar"

Gabriela Menezes:

"O QUE????? Tomara que o elevador despenque! Me liga assim que o embuste sair e boa sorte, te amo."

Balancei a cabeça enquanto sorria com a criatividade da Gabi e em seguida fui atender a porta. Sabia quem estava do outro lado e não gostava disso.

- Graças a Deus. - Soltou o ar aliviado quando me viu. - Estou tentando falar com você há dias, semanas! Posso entrar? Vamos conversar.

Dou passagem e ele entra rapidamente, provavelmente antes que eu desista de deixá-lo passar. Caminha até o sofá e senta depois de mim.

- Olha... - Começa, mas eu tinha coisas para falar.

- Não, Henry, olha você - Interrompi calmamente - Se tem dúvidas da paternidade, faça o DNA quando o bebê nascer e fique a vontade para se manter distante na gestação. - Ele respirou para dizer algo, porém não deixei - Eu trabalho, moro sozinha e há anos me viro sem ajuda dos meus pais. Eu vou ter um bebê, graças a Deus a fase ruim passou e eu estou buscando apreciar cada segundo dessa dádiva, agora, você decide se vai se tornar o homem que um filho precisa, ou não. Não quero o seu dinheiro muito menos o nariz da sua mãe se metendo onde não é chamada. - Ele fez uma careta, mas eu não ligo. - Eu não quero um pai para o meu filho, ele tem a mim. Cabe a você querer ter a oportunidade de ter um admirador ou não.

Henry ainda digeria as minhas palavras enquanto olhava no fundo dos meus olhos. Pela primeira vez reparei em como são azuis e claros, imaginando que talvez o meu filho puxasse nós dois. Depois de alguns segundos ele molhou os lábios antes de falar.

- Eu quero, lógico que eu quero. Mas, bom, eles são daquele jeito. Na verdade, ela. Ela fez uma rota para a minha vida e quer que eu siga de qualquer jeito.

- Você vai ter um filho, não é mais um menino que segue rotas. Acho maravilhoso a ajuda e apoio que eles te dão, mas você não é mais uma criança.

Engoli seco e encarei friamente os seus olhos, se tivesse uma arma certamente mataria o Henry a essa altura do campeonato. Respirei fundo, tentando manter a calma. Estou grávida e não posso passar nervoso.

O gosto amargo sobe pela minha garganta e sei que estou prestes a vomitar de nervoso.

- Então faça um filho com a sua mulher, e vão morar no país das maravilhas e enfia esse teu dinheiro no cu. Agora, saia do meu apartamento antes que eu chame a polícia e você tenha que ligar pra mamãe e pedir dinheiro para que eles não te encaminhem para a delegacia.

- Você está travando uma batalha, sabe disso. Eu não quero que seja assim.- Levantou em rendição.

- Que seja, amor. Que vença o melhor.

Encosto na porta quando ele sai e respiro fundo recuperando o ar, é difícil respirar mas tenho que manter a calma e pensar direito antes de qualquer atitude.

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