Procura-se um pai romance Capítulo 21

Resumo de Capítulo vinte e um: Procura-se um pai

Resumo de Capítulo vinte e um – Uma virada em Procura-se um pai de Katrina Cortesia

Capítulo vinte e um mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Procura-se um pai, escrito por Katrina Cortesia. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Não duvido que isso seja ideia da Eliza, a mania dela de zelar o nome da família e manter o filho na direção que ela escolheu pra ele, seria mais fácil com o bebê lá sem que eu pudesse usá-lo contra o Henry, eu jamais faria isso, mas para a Eliza isso parecia ser minha prioridade.

O medo tomou conta do meu corpo, estava em pânico, sem conseguir pensar em nada claramente.

Calma

Calma

Calma o caramba.

Peguei a minha bolsa e sai do apartamento determinada a ir em uma certa clínica, e não era da minha obstetra, e sim dos Vasconcelos.

Abro a porta da clínica com força e sem me importar com o que que as pessoas da sala de espera pensam ao me olharem assustadas.

Cheguei ao meu limite e vou mostrar aos Vasconcelos como uma pessoa louca realmente age.

- Senhora!? - A jovem recepcionista com os olhos cor de mel arregalados pergunta enquanto pega o telefone preocupada.

- Bom que já está com o telefone, avisa a ela que estou entrando. - Aviso sem deixá-la responder e vou na direção da sala.

- Não, ela está atenden...

Antes da recepcionista alcançar meu braço, eu abro a porta e vejo a ilustre avó do meu filho sentada com as pernas cruzadas e os braços acima da mesa.

Apoia os cotovelos e entrelaça os dedos apoiando o queixo curiosa, ou fingindo curiosidade pois pareceu não ficar surpresa com a minha chegada.

- Doutora, ela simplesmente entrou. Desculpa!

Eliza balança a cabeça deixando a menina mais calma antes de se retirar.

- Sente-se, por favor. - Indica com a mão para me sentar à sua frente. Vejo o enorme anel de diamante no seu dedo, provavelmente do noivado.

- Não vim para uma consulta, Eliza.

Inacreditável o quanto Eliza estava recusando o próprio neto e tirando o bebê do próprio filho.

- Meu advogado entrará em contato com você, você assinará um documento de sigilo e prometendo não se aproximar do Henry, e nem a criança. - Deu ênfase, tampando a caneta.

- O que seu filho fez de tão errado na outra vida para que nessa o próprio capeta fosse a sua mãe?

Ela dá um sorriso com escárnio e eu enjôo por estar no mesmo ambiente que ela.

- Não sou tão ruim quanto pensa - Virou o cheque e me perdi nas quantidades de zero. - Faça uma boa viagem, Amélia. Irei avisar o Henry sobre a triste notícia. É isso que acontece com gente do seu tipo.

Inevitavelmente uma risada alta e irônica sai entre os meus lábios, seus olhos estreitam confusos. Não acredito no que estou vendo e ouvindo.

Sinto vontade de grudar nos seus cabelos e socar a sua cara, uma vontade quase incontrolável.

- Ok, Eliza. - Pego o cheque, vejo seu rosto brilhar aliviado - Sabe o que acontece com gente do seu tipo? Quando a velhice chegar, que já está bem próxima, você irá adoecer sozinha em uma cama. E será uma tortura acordar toda manhã e saber que seu único filho, a única pessoa que vem ao mundo para te amar, é o que mais te odeia. - Amasso o cheque nas minhas mãos. - Boa sorte, você vai precisar mais do que eu.

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