Não duvido que isso seja ideia da Eliza, a mania dela de zelar o nome da família e manter o filho na direção que ela escolheu pra ele, seria mais fácil com o bebê lá sem que eu pudesse usá-lo contra o Henry, eu jamais faria isso, mas para a Eliza isso parecia ser minha prioridade.
O medo tomou conta do meu corpo, estava em pânico, sem conseguir pensar em nada claramente.
Calma
Calma
Calma o caramba.
Peguei a minha bolsa e sai do apartamento determinada a ir em uma certa clínica, e não era da minha obstetra, e sim dos Vasconcelos.
Abro a porta da clínica com força e sem me importar com o que que as pessoas da sala de espera pensam ao me olharem assustadas.
Cheguei ao meu limite e vou mostrar aos Vasconcelos como uma pessoa louca realmente age.
- Senhora!? - A jovem recepcionista com os olhos cor de mel arregalados pergunta enquanto pega o telefone preocupada.
- Bom que já está com o telefone, avisa a ela que estou entrando. - Aviso sem deixá-la responder e vou na direção da sala.
- Não, ela está atenden...
Antes da recepcionista alcançar meu braço, eu abro a porta e vejo a ilustre avó do meu filho sentada com as pernas cruzadas e os braços acima da mesa.
Apoia os cotovelos e entrelaça os dedos apoiando o queixo curiosa, ou fingindo curiosidade pois pareceu não ficar surpresa com a minha chegada.
- Doutora, ela simplesmente entrou. Desculpa!
Eliza balança a cabeça deixando a menina mais calma antes de se retirar.
- Sente-se, por favor. - Indica com a mão para me sentar à sua frente. Vejo o enorme anel de diamante no seu dedo, provavelmente do noivado.
- Não vim para uma consulta, Eliza.
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