Resumo de Capítulo vinte e dois – Procura-se um pai por Katrina Cortesia
Em Capítulo vinte e dois, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Procura-se um pai, escrito por Katrina Cortesia, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Procura-se um pai.
- Não posso acreditar. - Gabi fala perplexa sentada na minha cama, enquanto arrumo as malas.
- Nem eu, que mulher horrorosa.
- Estou falando de você! - Apontou acusando - Você rasgou o maldito cheque?
Nós rimos e era nítida a ironia em sua voz. Gabriela mais do que eu sabia que a decisão de ir para os meus pais era a melhor a ser tomada no momento.
Quero ter paz, aproveitar a minha gravidez sem se importar com uma bruxa malvada escondida nas sombras.
- Espera até o final de semana, posso te acompanhar, Amélia.
- Não precisa, amiga. Estou bem mesmo, vai ser gostoso pegar a estrada e ir pra casa deles. Tive bons momentos da gravidez lá...
O silêncio pairou e a única coisa que se ouvia era os meus passos do guarda roupa para a mala.
***
Terminei de colocar as coisas no porta-malas do carro. Minha amiga recebeu uma ligação de emergência do trabalho e teve que ir voando pra lá. Foi doloroso ter pedido as contas no lugar que eu adorava trabalhar.
Fecho o porta-malas e o elevador apita, enquanto a porta desliza atrás dela vejo Marco cansado, com a respiração ofegante, mexendo a cabeça procurando por alguém. Por mim.
Seus olhos me encontram e o sorriso aliviado estica nos lábios, seu peito sobe lentamente e desce enquanto ele solta o ar.
Fico em silêncio vendo ele se aproximar com passos largos e determinados, meu corpo soa um alarme de emergência, todos meus músculos se contraem ansiosos quando ele para na minha frente e coloca a mão no meu rosto.
Sinto sua mão segurar com mais força e seu corpo enrijecer, a respiração triste no alto da minha cabeça respondeu a pergunta.
Seus olhos marejados me encararam tristes e impotentes. Balançou a cabeça em negação enquanto mordia os lábios. Vi a dor no seu semblante, sabia que o meu estava idêntico.
- Não posso. - Sussurrou com a voz embargada. - Mas isso não quer dizer que eu não quero.
- Eu sei. Talvez não seja a nossa hora.
- Eu acho que estraguei tudo. Ter ido embora aquele dia, ignorar o fato de pensar em você todos os dias.
Lembrar daquela noite fez meu coração rachar ao meio. Maldito dia que em eu deixei Marco cruzar aquela porta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Procura-se um pai