É bom estar de volta.
Estaciono o carro na frente do prédio e vejo Eduardo parado com as mãos no bolso da calça jeans clara.
Ele era o tipo de homem que a Gabi amava: alto, pele morena e com aquele jeito de atrapalhado.
Estranho uma mulher tão independente e determinada ser apaixonada pelos famosos nerds da escola.
- Deixa eu te ajudar! - Ele fala prestativo quando descemos do carro, pega delicadamente a bolsa do Pedrinho do meu ombro.
- Ah! Obrigada, Edu.
Tiro o meu filho que está dormindo do bebê conforto e Eduardo pega as bolsas do porta-malas.
- Como foi de viagem?
- Foi ótima, a estrada estava uma maravilha.
- Que bom! Todos estão aí para recepciona-la. - Sorriu ao apertar o botão do elevador, mas seu sorriso sumiu quando juntei as sobrancelhas.
Eduardo bate a mão na testa e fecha os olhos enquanto balança a cabeça negativamente.
- Droga! Não conte a Gabi que eu te falei. - Implorou e eu ri concordando.
Todos.
Todos envolviam Marco e a Gabi só, eram as únicas pessoas que eu tinha afinidade o suficiente pra estar me esperando no apartamento.
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