- A chupeta caiu. - Sussurrou e transferiu o olhar pra mim.
Concordei com a cabeça e ele deu um sorriso sem mostrar os dentes, continuamos nos olhando e algo dentro de mim vibrava e saltava com tenta euforia que eu mal conseguia deixar as mãos paradas.
- Obrigada. - Agradeço sincera e retribuo o sorriso.
Ele encurta o espaço entre nós e coloca o rosto extremamente próximo ao meu, as nossas respiração se misturam e eu sinto o cheiro fraco de uísque saindo entre os seus lábios.
Minha respiração fica descompassada, essa proximidade era demais pra mim, não conseguia pensar em nada a não ser em como seria beija-lo.
Como seria a textura dos seus lábios e o gosto da sua língua?
Ele se aproxima mais um pouco e eu o que está prestes a acontecer. Quero me sentir culpada por isso, mas não consigo, o que sinto por ele intensifica conforme ele se aproxima. Não posso deixar esse beijo desviar para a testa novamente, mas também não quero que ele traia a mulher que está na sala.
Entro em conflito comigo mesma pensando na melhor opção. Antes de decidir qual é, sinto os lábios carnudos roçarem nos meus e a respiração quente na minha boca. Ele fecha os olhos e aperta.
- O que eu faço, Amélia? - Ele sussurra com a voz preenchida de preocupação, ainda com os lábios encostados nos meus.
Os pelos do meu corpo se arrepiam e tudo o que eu consigo pensar é em como desejo isso.
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