Resumo de Capítulo trinta – Procura-se um pai por Katrina Cortesia
Em Capítulo trinta, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Procura-se um pai, escrito por Katrina Cortesia, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Procura-se um pai.
- Olá. - Sua voz sai morna. Os olhos descem até o urso do Pedro e eu tento esconder.
Diferente da vez que ela olhou pra minha barriga com desdém, dessa vez seus olhos se preencheram com lágrimas.
- Eu não disse nada a ele. - Comecei na defensiva. Ela balança a cabeça algumas vezes em sinal negativo.
- Não vim falar sobre isso. - Coça a garganta quando os olhos passam pela bolsa azul. - É menino?
- O que você quer, Eliza?
- Henry me contou sobre o encontro de vocês. Bom, não foi difícil achar vocês aqui.
- E por que você está nos procurando? - Meu corpo enrijeceu, pensar que ela queria tirar o Pedro de mim fez minhas mãos tremerem. - Não aceitei seu dinheiro, não disse nada ao Henry, ele não sabe que...
- Eu sei. - Molhou os lábios antes de continuar - Vim aqui por ele. Eu estou doente, Amélia. Muito doente. E eu sei que nunca te recepcionei bem e que tivemos nossos muitos problemas. E só no final da minha vida eu me dei conta de que acabei com a do meu filho. Ele é um bom garoto, sabe? - Algumas lágrimas escorreram dos seus olhos, ela limpou rapidamente. Era estranho ver Eliza com a guarda baixa. Saber que sua vida estava no fim fez com que meus ombros caíssem.
- Você quer conhecê-lo. - Adivinhei, as lágrimas começaram a cair com mais frequência e ela não lutava para limpá-las.
- Não quero te obrigar a nada. Gostaria muito, porém o meu pedido é para que você deixe o Henry conhecê-lo.
- Não sei... - Respondi desconfiada, ela afirmou com a cabeça.
Respirei fundo com a imagem da Eliza a minha frente, aquele sofrimento eu não desejava a minguem. A pose de mulher durona não estava mais ali, o que eu olhava era uma mãe desesperada prestes a perder a vida porém preocupada com o filho.
Não queria dar as costas pra ela, não pela pessoa que ela se mostrou pra mim, mas como ser humano. Não poderia ser orgulhosa com alguém que tem apenas seis meses de vida.
Vejo um pouco do Pedro nela, o desenho do rosto, o nariz fino.
- Vou te passar um endereço, você tem até o Natal para dizer ao Henry o que houve. - Pude ver seus olhos brilhando alegria pela primeira vez - Depois você está convidada para passar o natal conosco e conhecer seu neto, serão bem-vindos na nossa casa.
- Meu Deus! - Seus braços me abraçaram desesperados, o choro alto ecoava pelo corredor, a dor e o alívio cobriam sua voz agradecendo diversas vezes.
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