Procura-se um pai romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo trinta e seis: Procura-se um pai

Resumo de Capítulo trinta e seis – Capítulo essencial de Procura-se um pai por Katrina Cortesia

O capítulo Capítulo trinta e seis é um dos momentos mais intensos da obra Procura-se um pai, escrita por Katrina Cortesia. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Com a mão livre ele segura uma das minhas mãos e entrelaça os nossos dedos. Meu corpo esquenta e por um momento sinto vontade de beija-lo. Como não me lembrava de ter passado uma noite com ele.

Será que ele se lembrava?

- Você se lembra daquela noite? - Pergunto sem esconder a curiosidade. Ele da uma risada gostosa. - Está rindo por que?

- Estava tudo bem, estávamos curtindo até você desmaiar. Sério, você desmaiou! Eu te dei um banho e mesmo assim você não acordou, coloquei minha blusa em você e precisei ir embora pois Catarina havia chego, e bom, minha mãe surtaria se soubesse. Mas acho que nunca pedi desculpas por isso, né? Por ter te deixado lá sozinha.

- Não. - Respondo, tentando lembrar daquela noite mas a única coisa que consigo lembrar é do Marco falando que me carregou até o carro.

- Me desculpa - Henry tira uma mesa do meu rosto e coloca atrás da minha orelha, seu toque é quente e carinhoso. - Agora me fala, quem é o felizardo.

Meu corpo enrijece ao ver uma sombra atrás do Henry. Não era uma sombra qualquer, eu conhecia muito bem aqueles ombros, altura e a forma de como o seu rosto estava contraído em desentendimento. Tão confuso quanto o meu.

- Marco? - Tombo a cabeça para o lado, e vejo as suas costas enquanto ele caminha para a direção oposta.

MARCO FERRAZ

Os dias seguiram arrastados, não posso negar. O beijo com a Amélia me desconcertou, o que eu já sentia foi intensificado e eu quase não consigo controlar, a pior parte foi perceber que a Larissa também percebeu.

Quase não nos falávamos mais, a nossa casa ficou silenciosa e fria, eu sabia o que precisava fazer, depois de varias semanas pensando e repensando, decidi que eu e ela deveríamos nos separar. Não era justo eu fazer isso com a vida de outra pessoa.

Chego do trabalho e afrouxo a gravata assim que cruzo a porta, mesmo assim ainda me sentia sufocado.

- Chegou tarde. - Ela observou enquanto mudava os canais da televisão.

Lari é uma mulher doce e compreensiva, mas nos últimos dias estava tão fria que mal a reconhecia, e eu sabia que eu era o principal culpado de ter destruído a mulher mais incrível que eu já conheci.

- Reunião atrás de reunião. Tudo bom? - Pergunto, sentando ao seu lado. Um pouco distante.

Há dias nós não nos cumprimentávamos mais, apenas acenávamos e sorriamos um para o outro nas despedidas. Viramos dois estranhos.

- Lari, tudo o que senti por você foi real e profundo...

- Você ainda está apaixonado por ela? - Interrompeu, as lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto quando ela fica sem respostas. - Eu vou dormir na minha irmã hoje. - Limpa envergonhada e se levanta - Amanhã quando você estiver no trabalho eu volto para pegar as minhas coisas.

- Não quero que saia daqui correndo. - Levanto e paro na sua frente, mesmo seus olhos me evitando eu os procuro.

- O que eu mais quero é sair daqui correndo, Marco. Quero esquecer disso tudo o mais rápido possível. Eu te odeio. - Confessa e as lágrimas voltam, junto com um choro desesperado.

- Não, não, não - Peço em súplica, a puxando para o meu peito. Ela luta para sair, mas eu não permito.

Seus socos são fortes no meu tórax, mas não quero soltá-la, não quero que ela chore, ela pode me odiar mas não suportaria o seu coração partido.

- Me solta! - Me empurra com desdém, enquanto deposita tapas e socos.

- Por favor, Lari. Me perdoa! Me perdoa, pelo amor de Deus. - Meu rosto fica molhado e eu solto o ar tentando me recompor. - Me perdoa, linda.

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