Procura-se um pai romance Capítulo 37

Resumo de Capítulo trinta e sete: Procura-se um pai

Resumo do capítulo Capítulo trinta e sete de Procura-se um pai

Neste capítulo de destaque do romance Romance Procura-se um pai, Katrina Cortesia apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Larissa cumpriu o que disse. Naquela noite ela saiu por aquela porta pra nunca mais voltar. Levou com ela todos os nossos sonhos e planos, provavelmente com o coração fechado e magoado.

Não tenho o direito de procurá-la, mesmo querendo que ela fique bem. Não tenho mais o direito de saber. Até por que a mensagem grosseira da sua irmã deixou isso bem claro.

O guarda roupa esvaziou, a pia do banheiro ficou com espaços vagos onde ficavam seus cremes e perfumes, a sapateira teve mais espaço e o meu coração estava completamente vazio e solitário. Eu mereço isso.

Quase não consigo abrir a porta de casa de tão embriagado que estou, sorte que nos últimos dias isso é comum, portanto sei o caminho até o meu quarto perfeitamente.

Seguro o celular e vejo que já é a véspera de Natal, me recuso a ir passar com os meus pais e sei que a Gabi está com a Amélia.

Ah, a Amélia. Não sai dos meus pensamentos nem dos meus sonhos, chega a ser uma tortura o tanto que eu penso nela.

Contudo ela não me mandou mensagens depois do ocorrido, me sinto errado em ir procurá-la, certamente ela não sumiria se aprovasse o que aconteceu.

Destravo o celular e clico no seu contato, a vontade de ligar é grande. Saudade da sua voz e de saber como foi seu dia, sinto falta do Pedrinho e das nossas inúmeras e longas chamadas de vídeos. Sinto falta da minha amiga, e acima de tudo da mulher que sou apaixonado.

Estou no fundo do poço. Acho que preciso subir e tomar o último fôlego antes de me afogar por completo. Eu vou até a casa dos pais dela.

Em um impulso de coragem me vejo dentro do carro dirigindo para o interior, rezando para que nenhum policial esteja de mau humor.

Caminho na direção da casa e vejo duas pessoas paradas na porta, reconheço ela de longe, um homem segurando o Pedro me faz pensar que talvez seja o Edu, e eles estão esperando a Gabriela.

Mas o Edu é moreno.

Minha cabeça dói e sinto as minhas pernas falharem quando vejo a mão dele mexendo no cabelo da Amélia. Ela sorri, ah, aquele sorriso.

Aproximo o suficiente para reconhecer o Henry, merda. Não tem como competir com o pai do filho dela. Mas que diabos ele está fazendo aqui?

A vontade que eu tenho é de dar um soco nele, e afastá-lo o mais rápido possível. Antes disso se tornar realidade, ela me encara com os olhos arregalados. Percebo que estou parado feito um idiota os encarando.

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