Madeline fica incomodada com o que a cunhada faz e se afasta bruscamente.
— O que pensa que está fazendo? — questiona, alterada.
— Eu só perguntei o que aconteceu? Eu não me lembro de que você tinha uma cicatriz no pé.
— Mas tenho — responde nervosa. — É de infância.
— Que estranho, porque ela parece recente — comenta Elis, estranhando a atitude da moça.
— Você não sabe de nada, Elis, para com isso — diz, se afastando e calçando os sapatos mais uma vez.
Madeline se senta na espreguiçadeira e tenta se acalmar novamente, percebendo que ficou muito nervosa por conta de uma pergunta bem simples. Elis estranha a atitude da moça e acha aquilo um pouco suspeito, mas não resolve dizer nada.
Mesmo que estivesse um pouco longe das duas mulheres, Alice escuta toda a conversa e começa a ficar meio paranoica. Rapidamente, ela se lembra do que Laila disse sobre Madeline poder ter forjado a primeira vez com Richard e aquilo a deixa inquieta.
— O que foi, titia? — Theodore pergunta, percebendo que ela parou de brincar com ele.
— Não foi nada, meu amor — responde, voltando a jogar água nele, fazendo com Lily e os meninos voltassem a gargalhar. Após brincar um pouco na água, Alice sai com Lily, que chora um pouco, mas cai no sono em seguida. Um dos gêmeos também caiu no sono e Elis providencia um colchão no chão para os primos se deitarem, na sombra da área da edícula.
— Me deu um pouco de sono também — revela Elis, se deitando ao lado do filho e da sobrinha.
Alice se senta na espreguiçadeira e resolve pegar um pouco de sol, enquanto observa Filippe brincar cheio de energia com a babá. Naquele momento, ela entende Elis por ter tantas babás, não é nada fácil cuidar de uma criança, imagina de duas.
Alice se deita na espreguiçadeira e fecha os olhos, querendo absorver um pouco de energia que a luz do sol fornece, mas após alguns minutos deitada de olhos fechados, sente que alguém fica em sua frente, tapando o sol.
— Você parece bem à vontade. — Ela abre os olhos e vê Madeline em sua frente, de pé.
— Olá — diz, sentando-se.
— Fico imaginando que deva estar muito feliz. — Madeline continua.
— O dia está sendo bem proveitoso, não há como não ficar feliz com um dia desses — responde, lhe lançando um sorriso.
— Não é a isso que me refiro — protesta, demonstrando um pouco de nervosismo.
— Do que está falando?
— Estou dizendo de você estar aqui, na casa dos meus sogros, como se fosse a nora deles.
— Eu não quero passar essa impressão — responde séria.
— E que impressão quer passar? — questiona Madeline. — Usa a sua filha como desculpa para conseguir a atenção de todos.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!