Enquanto isso, na Califórnia, Richard Carter está ansioso na casa dos pais. Após fazer uma reunião com alguns dos seus sócios por videochamada, ele decide que deve ir à Nova York o mais rápido possível, nem que seja apenas por um dia. Até aquele momento, não havia recebido uma resposta de Donald Jones, sobre o encontro que queria ter com ele. Quanto mais tempo passava, mais ela sentia vontade de jogar tudo para o ar e esquecer as vontades de Madeline. Estava fazendo aquilo tudo unicamente por ela, apesar de que já fazia um tempo que Madeline havia deixado de merecer qualquer tipo de consideração.
— Por que anda tão pensativo? — Meredite questiona, se aproximando do filho, que está sentado na varanda da mansão, respondendo alguns e-mails.
— Estou com alguns problemas para resolver, mas parece que as coisas só ficam sendo adiadas.
— É sobre a sua empresa?
— Não, a empresa está indo bem — explica, fechando o notebook e encarando a mãe.
— Então o que está te preocupando?
— A Madeline — responde. Meredite sorri, já sabendo do que se trata.
— Quando é que você vai contar a todos que terminaram? — questiona, recebendo um olhar confuso de Richard.
— A Elis te contou? — interroga.
— Não, ela não me disse nada, eu já havia percebido desde que aquela moça chegou aqui. Seus olhos quando olham para ela entregam que a ama, e suas atitudes com Madeline entregam que não a suporta mais.
— Realmente, eu não a suporto mais — revela. — Pensei que a conhecia, mas depois que começamos essa história de noivado descobri que ela é insuportável.
— Ainda bem que descobriu antes, porque se você chegasse a se casar com ela, seria muito difícil se separar, ainda mais com os pais dela sendo tão conservadores. Eles te obrigariam a ficar casado para sempre.
— Como se eu fosse acatar um absurdo desses. Ligarei para ele novamente e direi que tenho pressa nesse encontro, não aguento mais ficar aqui de mãos atadas, enquanto a Alice está lá sozinha em Nova York com a minha filha.
— Você se apaixonou de verdade por essa moça, não foi?
— Sim, eu amo a Alice desde que a vi pela primeira vez — declara com os olhos brilhando. — Agora que a reencontrei, não quero mais a perder de modo algum.
— Que lindo ouvir você dizer isso — toca a mão do filho. — Eu sempre quis que você e a Madeline ficassem juntos, assim como o seu pai, mas sempre priorizamos a sua felicidade. Se é com a Alice que você quer ficar, então iremos te apoiar.
Richard pega o celular e liga mais uma vez para Donald, dessa vez é ele que atende.
— Olá, Richard, como você está?
— Estou bem, Donald, obrigado por perguntar. Você recebeu o recado que deixei com a sua secretária?
— Sim, eu fiquei sabendo que quer organizar um jantar em família em breve. Estarei livre no sábado, o que acha?
— Acho ótimo.
— Então estamos combinados. Por conta dos compromissos políticos, as minhas reuniões em família estão diminuindo, mas creio que isso seja por um bem maior. De qualquer forma, o seu casamento fará com que a família se reúna novamente e comemoraremos a minha vitória junto do seu matrimônio.
— Nos vemos no sábado, Donald, não vou mais tomar o seu tempo.
Ao desligar o telefone, sente um pouco de culpa por não falar diretamente sobre o seu término com Madeline. Donald parece bem empolgado com o casamento e, por um lado, é bom Madeline dizer que é ela que quer terminar o relacionamento, talvez assim a família compreenda melhor a escolha da filha.
O dia estava marcado e ele tinha alguns dias de sobra, o que usaria para conversar com Madeline e fazer com que ela não mudasse os planos, também teria que fazer com que a mãe dela retornasse da Itália. Rapidamente, ele pega o seu carro e vai para a casa da ex. Sabe que não terá uma conversa nada amistosa com ela, porém é necessário.
Quando chega à mansão, encontra-a no jardim. Madeline está colhendo algumas flores. Ela gostava de flores e desde pequena cuidava do jardim dos pais.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!