Os gritos de Madeline chamam a atenção do segurança da casa, que se aproxima e a vê discutindo com Richard.
— Tire esse homem da minha casa agora mesmo, Adrian — ordena Madeline, com o olhar cheio de raiva.
Adrian olha para Richard com o olhar confuso, sem saber o que fazer.
Adrian é jovem, forte, alto e de pele clara. Seus cabelos são castanhos e bem aparados. Ele trabalha para a família Jones há cinco anos e conhece a amizade que há entre Richard e Madeline.
— Não precisa pedir para me tirarem, eu faço questão de sair daqui por conta própria. — Anuncia Richard, virando as costas e saindo da cozinha.
Após ver que ele saiu, Madeline começa a quebrar todas as coisas que estão à sua frente.
Adrian olha para aquilo e tenta fazer com que ela se controle, já que percebe que sua mão começa a sangrar após se arranhar com uma jarra de vidro que havia derrubado.
— Madeline, por favor, se controle! — Adrian pede, segurando-a pelos braços, fazendo com que ela se controle.
— Como posso me controlar após ser humilhada pelo Richard? Eu o odeio — diz com voz gélida. — Farei com que se arrependa de ter me feito de trouxa, ele pagará por toda a lágrima que derramei por ele — grita histérica.
— Não fale desse jeito, você não é assim — Adrian tenta acalmá-la. Por mais que trabalhasse na casa, mantinha uma boa amizade com todos os patrões, inclusive com Madeline.
— Ele que me fez ficar assim, Adrian — chora. — É tudo culpa dele. O Richard acabou com todos os meus sonhos, eu não me importo com mais nada, só quero que ela sofra e sinta o que estou sentindo agora.
— Não diga isso — a abraça, fazendo cafuné em sua cabeça. — Vocês dois sempre foram bons amigos, tenho certeza de que achará uma solução para se resolverem.
Enquanto é consolada pelo homem, uma ideia diabólica vem em sua mente. Já havia feito de tudo para que Richard se deitasse com ela, mas tudo foi em vão. Ela queria o expor na frente de todos, mas para isso, precisaria de alguma prova. Já havia percebido que Elis estava desconfiada de que não havia acontecido nada entre eles e, com certeza, ela pediria para que fosse atestado se de fato aquilo foi consumado.
— Adrian — sussurra, segurando o rapaz com mais forças. — Não estou me sentindo muito bem — finge querer desmaiar. — Me ajude ir até o meu quarto.
Ele a segura firme e pede que se apoie em seu ombro. Lentamente, caminham em direção ao quarto de Madeline. Quando entra, ele a coloca na cama com cuidado.
— Quer que eu pegue um copo de água?
— Não, eu só estou sentindo calor — diz, começando a tirar a blusa.
Quando percebe o que Madeline está fazendo, Adrian se vira de costas. Ele fica nervoso com a atitude dela, mas não se retira do quarto, porque ela não pediu que se retirasse. Embora estivesse de costas, conseguia ver o que Madeline fazia pelo reflexo do espelho. Ao notar que ela havia tirado a blusa e ficado apenas com o sutiã lilás, engoliu seco. Aquela cor realçava a sua pela branca que parecia uma seda.
— Adrian… — sussurra. — Você gosta de trabalhar aqui? — questiona Madeline.
— Claro que sim — responde, fechando os olhos com medo de que ela percebesse estar observando.
— E o que você acha de mim? — continua as perguntas.
— Você é uma mulher de bom coração, que não faz acepção de pessoas e trata todos os funcionários bem — ele responde.



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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!