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Querido CEO, seu bebê quer te conhecer! romance Capítulo 166

Madeline começa a chorar de forma inconsolável. Ela sabe que precisa contar a verdade para se redimir com Richard, mas a vergonha pelo que fez para conseguir o que queria, a consome.

— Fala logo! — insiste Richard, sacudindo a cadeira dela.

— Richard, por favor, você está me assustando — admite ela, com o rosto marcado pelo pavor.

— Para de me enrolar, diga logo o que aconteceu de verdade naquela noite — continua, impaciente.

— Vou dizer, mas você precisa se acalmar — implora, levantando as mãos em sinal de apaziguamento. Richard percebe que as mãos dela estão trêmulas, e, embora não sinta nenhuma pena do medo que ela demonstra, decide se afastar.

— Tudo bem — ele se afasta, mas seu olhar continua severo, quase intimidante.

— Naquela noite, eu queria muito chamar a sua atenção de alguma forma, mas não sabia como fazer. Ouvi a Elis ao telefone com o Steve, comentando que você estava apaixonado por alguém da Inglaterra, e isso me encheu de ciúmes. Quando fomos jantar e você me jogou aquele balde de água fria, dizendo que não se casaria comigo mesmo quando completasse trinta anos, percebi que te perderia de vez se não fizesse alguma coisa — começa a confessar, evitando encará-lo. Era humilhante demais encarar o olhar que ele lhe lançaria ao saber da verdade. — Quando voltamos e começamos a beber mais um pouco em seu apartamento, eu quis te beijar, mas sabia que você me rejeitaria, então saí com a desculpa de que tomaria banho e fui para o banheiro social, deixando a porta aberta.

— Eu já sei que fez isso com essa intenção, Madeline, me lembro de tudo até aí — comenta ele, impaciente.

— Quando você me viu nua, parecia hipnotizado, e eu me aproveitei disso — revela. — Não me importei ao saber que estava me beijando pensando em outra pessoa; para mim, o fato de você me observar com desejo já era o suficiente. Então, você me pegou no colo e me levou para o seu quarto, me jogando na cama — continua, a voz baixa, quase inaudível. — Você veio para cima de mim, me beijando e me tocando. Eu estava disposta a me entregar para você naquela noite, sem me importar com as consequências, então você caiu no sono.

— O quê? — Richard indaga, surpreso.

— Sabe o quão frustrante foi ver você cair no sono em cima de mim? — pergunta, com a voz trêmula. — Me fez sentir uma mulher sem valor algum.

— Então eu não fiz nada com você? — ele declara, sentindo um alívio percorrer seu corpo, dissipando a tensão que havia carregado.

— Não, você não fez nada — admite ela, com a cabeça baixa. Mesmo sem o olhar, ela sente seus olhos queimando como se fossem chamas.

— Como você forjou tudo? — ele questiona, a voz está carregada de uma ameaça velada. — A Elis estava certa, não estava?

— Sim, ela estava certa. Forjei tudo. Tirei a sua roupa, te ajeitei na cama e depois cortei a ponta do meu dedo do pé para criar a cena — revela, com a voz de sussurro.

Richard balança a cabeça em descrença, incapaz de processar o que ouve.

— Vamos agora mesmo falar com o seu pai — ele exige.

— Não. Por favor — implora, com o medo estampado em seu rosto. — Eu não consigo confessar isso para eles. Não entende o quão constrangedor isso é?

— Constrangedor? E o que você fez comigo? Todas as acusações que você lançou sobre mim? — Ele rebate, a fúria cresce em seu peito.

— Sinto muito por isso, Richard. É por isso que estou confessando a verdade agora. Mas, por favor, me perdoa. Eu não posso contar isso aos meus pais — suplica, desesperada.

— Como não pode? Acha mesmo que deixarei que eles continuem pensando que sou um estuprador, quando foi a filha deles que quis manchar a minha imagem? Não mesmo!

— Por favor, Richard, eu te imploro, não diga a eles o que aconteceu — ela chora, com voz trêmula de medo.

— Você não tem ideia de quantas coisas perdi nesse tempo todo que estive com você. Me culpei por tanto tempo, achando que tinha feito algo errado, quando, na verdade, a verdadeira vítima aqui fui eu.

— Me perdoa, Richard — implora, envergonhada.

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