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Querido CEO, seu bebê quer te conhecer! romance Capítulo 167

Após refletir bastante, Madeline entra no jato que a levará imediatamente para São Francisco com Richard. Durante o voo, ela reflete sobre o que dirá aos pais. Embora envergonhada, sabia que precisava contar a verdade. Ainda não tinha plena consciência das consequências de seus atos, mas sentia que, ao menos, sua consciência ficaria mais leve. Tudo o que queria era resolver essa situação e, finalmente, encontrar-se com Adrian.

Desde que viajou para conversar com Richard, Adrian enviava mensagens tranquilizadoras, pedindo que ela fosse sincera em seus sentimentos. Ele garantiu que, independentemente do que acontecesse, estaria ao lado dela. Essas palavras a confortavam, mas também a deixavam apreensiva, pois sabia que seu pai não reagiria bem ao saber a verdade.

— Acha que algum dia você vai me perdoar? — pergunta Madeline, olhando para Richard, que está sentado em uma poltrona à sua frente.

— E o que você fez merece perdão? — Richard responde, sem demonstrar nenhuma emoção.

— Acho que sim, porque sinto que Deus me perdoou — diz ela, com um olhar sereno, ciente de que, em breve, toda aquela inquietação chegará ao fim.

— Se Ele te perdoou, isso não é suficiente para você? — Richard questiona, ainda com frieza.

— O seu perdão também é importante para mim, Richard — afirma ela.

Richard fecha os olhos e reflete por um momento. Tudo o que Madeline havia feito ao longo daqueles meses o atingiu profundamente. Ainda assim, ele sabia que também tinha sua parcela de culpa.

— O que te fez mudar de ideia? — pergunta ele, virando-se para encará-la.

— Eu me apaixonei — confessa.

— Como assim? — Richard indaga, curioso. — Até domingo, você estava determinada a transformar minha vida em um inferno, e agora diz que se apaixonou?

— Conheci alguém que conseguiu atravessar todas as minhas barreiras, e agora quero ver onde isso vai dar.

— Isso é... inesperado — admite Richard, esboçando um leve sorriso antes de voltar a se recostar em sua poltrona, mergulhado em seus pensamentos.

A voz calma de Richard faz Madeline suspirar enquanto olha pela janela. Já fazia tanto tempo que não conversavam de maneira civilizada, e ela sentiu saudade da época em que eram amigos. Tudo poderia ter sido diferente se tivesse pensado mais antes de cometer o seu primeiro erro.

Quando chegam a São Francisco, já é noite. O motorista da família Carter os aguarda no aeroporto e os leva diretamente para a mansão dos Jones, onde Donald e Nina os esperam. Richard havia solicitado que seus pais também estivessem presentes, acompanhados de Elis, que também fora injustiçada em toda aquela situação.

Ao entrarem na sala da mansão Jones, são recebidos com olhares de reprovação por parte de Donald, que avança em direção à filha.

— Quem te deu autorização para sair de casa, Madeline? — questiona Donald, seu tom de voz está carregado de desprezo.

— Eu já sou maior de idade, pai. Você não pode controlar minha vida — responde ela, com firmeza sem se deixar intimidar.

— Filha, respeite o seu pai — pede Nina, percebendo que a sua resposta deixa Donald nervoso.

— E o respeito que ele devia ter por mim, onde fica? — indaga, levantando a voz.

— Você se perdeu mesmo, está se rebelando contra nós — expõe Donald, mostrando o quão decepcionado estar.

— Não sou rebelde, só estou tomando as rédeas da minha vida.

— Cuidado com o que fala, você sabe que filhos que não honram os pais perecem cedo — declara Donald.

— E o que acontece com os pais que não honram os filhos? — rebate, sem deixar que as ameaças lhe atinjam.

— Vamos parar com isso — pede Nina, não querendo tomar partido de nenhum dos lados. — Parem de brigar, vocês são pai e filha, devem se respeitar mutualmente.

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