Seu coração estava apertado enquanto se levantou da mesa, sendo acompanhada por Cole, que prontamente se ofereceu para levá-la para casa. Alice, com a voz trêmula, insistia em saber o que estava acontecendo, mas ele apenas pedia que mantivesse a calma e tivesse paciência.
— Como posso ficar calma se ninguém me diz o que está acontecendo? — ela grita, sentindo que estava à beira de um colapso.
— Ei, se continuar assim, vai acabar desmaiando — adverte Cole, preocupado.
— E se eu desmaiar, a culpa será sua, porque você não me diz nada! — replica, com as mãos suadas de nervosismo.
— Não sou eu quem deve culpar, e sim o Richard. Foi ele quem sumiu por dois dias sem lhe dar notícias.
— Ai, Cole, pelo amor de Deus! Se não vai me contar nada, por favor, não me deixe ainda mais aflita do que já estou — diz ela, sua voz carrega angústia.
Cole permanece em silêncio enquanto chegam ao edifício onde Alice mora. Ele a acompanha até o elevador e, quando nota que ela está prestes a apertar o botão do seu andar, se adianta e pressiona o número da cobertura.
— O Richard está no apartamento dele? — pergunta ela, ansiosa.
— Sim — responde Cole, desviando o olhar para o celular.
Quando as portas do elevador se abrem, Alice corre para bater na porta do apartamento de Richard, mas Cole a surpreende, abrindo a porta para ela. Ao entrar, é recebida por uma escuridão perturbadora, pois todas as luzes estão apagadas.
— Richard! — chama, caminhando apressada em direção ao interruptor de luz.
Antes que pudesse alcançá-lo, as luzes se acendem, revelando Richard no meio da sala, segurando um buquê de flores brancas.
— O que significa isso? — pergunta Alice, a voz trêmula e os olhos arregalados, prestes a se encherem de lágrimas que refletiam toda a angústia que sentira momentos antes.
Richard percebe o nervosismo dela e se aproxima lentamente, entregando-lhe o buquê. Ele nota que as mãos de Alice tremem.
— Ei, por que está assim? — pergunta, puxando-a para um abraço reconfortante, enquanto observa as lágrimas de Alice começarem a rolar. — Calma, meu amor, está tudo bem.
— Achei que algo terrível tivesse acontecido com você… Você sumiu esses dias sem me dar notícias — desabafa, entre soluços.
— Eu só queria te fazer uma surpresa — explica Richard, com um sorriso tranquilo.
Alice, tão aflita ao entrar no apartamento, não havia notado a presença de outras pessoas na sala. Num canto da sala, estavam Elis, o marido e os sogros; no outro, Silvia, George e Laila.
— O quê? — exclama, surpresa. — Como conseguiu reunir todos aqui?

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