A frustração de Richard é notória.
— O que a senhora está fazendo aqui? — questiona, ao ver Silvia Taylor parada em frente a sua porta.
— Minha filha pediu que eu viesse no lugar dela — responde.
— Por que ela não veio pessoalmente? — questiona, já se sentindo nervoso com a presença daquela mulher.
— Eu não sei, me diga você — responde, demonstrando não estar nem um pouco intimidada por ele.
— Do que a senhora está falando? — pergunta confuso.
— Alice disse que você deu um prazo até às dez — comenta. — Vim aqui responder por ela.
— Não me diga que sua filha não irá aceitar a minha proposta — comenta inquieto.
— Não, pelo contrário. Ela mandou te avisar que irá com você para Nova York. — A resposta da mulher faz com que a postura de Richard mude.
— Perfeito — responde. — Então acho que agora só precisamos ajeitar os documentos da Lily, não é?
— Isso mesmo — afirma. — Sou advogada e irei auxiliá-los no que precisarem. Minha filha está disposta a fazer o que você deseja, mas tem algumas coisas que ainda a deixam confusa — revela, fazendo com que Richard a observe inquieto.
— O que é?
— Quer falar sobre isso aqui mesmo? — questiona, se referindo a estarem de pé no corredor do hotel.
— Tudo bem — revira os olhos. — Pode entrar. — Silvia é guiada por Richard até um sofá na sala de estar.
— Quer beber alguma coisa? — ele pergunta, tentando demonstrar um pouco de educação.
— Agradeço muito, mas não quero.
— Então me diz quais as dúvidas que a sua filha tem — pede, querendo ir direto àquele assunto.
— Alice não é uma moça difícil de se lidar, ela não quer nada que prejudique você, na verdade, as coisas que a deixam um pouco inquieta são em relação a ela.
— Dá para a senhora dizer logo o que é e parar de enrolação? — exige, perdendo a paciência.
— Quando você quer que ela viaje? — interroga.
— O mais rápido o possível, não é obvio?
— Onde ela ficará? — questiona.
— Irei providenciar isso quando chegarmos a Nova York, não se preocupe.
— Como não irei me preocupar? Minha filha não pode sair daqui com uma bebê sem saber onde ficará — rebate.
— Pelo amor de Deus, senhora! Moro sozinho num apartamento de mais de trezentos metros quadrados, acha mesmo que a sua filha ficaria ao relento?
— Quer dizer que irão morar juntos? — pergunta surpresa.
— Não, claro que não — Richard diz apressadamente. — Mas quero arranjar um apartamento para ela no mesmo prédio onde moro, para assim ficar perto da Lily, porém isso pode acabar levando um tempo — explica.


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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!