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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 196

— River… — sussurrou.

O alfa supremo se virou imediatamente ao ouvir a voz dela, e por um instante, toda dor, toda selvageria evaporou.

— Meu amor…

Ele atravessou o espaço entre eles cambaleando, mas determinado. Quando chegou até ela, caiu de joelhos sem hesitar, puxando-a para os braços.

O impacto do abraço foi quente, forte, desesperado.

Lyra enterrou o rosto no pescoço dele, soluçando sem conseguir segurar.

— Eu achei que te perderia… — a voz dela tremia. — Eu achei… eu achei…

— Nunca. — River segurou o rosto dela entre as mãos manchadas de sangue. — Nunca vou te deixar Lyra. Eu sempre volto para você, sempre.

Ela riu e chorou ao mesmo tempo, o corpo inteiro tremendo.

Os dois se beijaram.

Não um beijo rápido, mas um beijo carregado de tudo, dor, saudade, medo, amor, alívio, tudo o que não conseguiram dizer enquanto lutavam pela própria vida. O beijo era a promessa que nunca puderam quebrar.

Ao redor deles, Lua e Caleb se aproximaram, também voltando à forma humana, exaustos, mas vivos.

Lua correu para a mãe.

— Mãe!

Lyra abriu os braços e a filha se jogou neles, chorando de alívio. Caleb então envolveu Lua por trás, os dois se abraçando.

— Acabou, meu amor — Caleb sussurrou na orelha dela. — Acabou mesmo, finalmente.

Lua virou o rosto e o beijou, um beijo apaixonado, agradecido, cheio de promessas. Ela sorriu contra os lábios dele, a testa encostada na dele, a respiração ainda tremendo.

— Agora podemos viver — ela sussurrou. — De verdade.

Caleb sorriu também, uma alegria que ele nunca tinha sentido antes iluminando seus olhos vermelhos. Finalmente poderiam ser apenas um casal de lobos normal, começando a vida, ligados um ao outro pela eternidade, conhecendo o amor e vivendo juntos.

Do outro lado do campo, Petra estava coberta de sangue, que não era dela, ajudando Solomon, que mancava com um ferimento enorme na lateral do corpo.

— EU TE MATO se você desmaiar de novo! — Petra gritou, segurando ele como se fosse um irmão teimoso.

Solomon, mesmo branco de dor, deu um sorriso torto.

— Você é assustadora quando tá preocupada.

— Cale a boca, ates que eu mesma termine de te matar! — ela disse, mas a voz tremia de emoção.

Helena, Ignis e Cecile se abraçaram logo adiante, as três tremendo, as três rindo e chorando. Cecile caiu de joelhos e as duas mães a seguraram, como se ainda não acreditassem que a filha estava ali. Ela vira o homem que tanto a fez sofrer morrer, e ajudou a vencer a guerra contra ele, nã havia felicidade maior. Atlas havia lhe tirado anos e anos de sua vida, o amor de suas mães a condenou a um tempo de sofrimento maior do que achou que poderia suportar, mas agora tinha acabado.

Amber correu para Tailon, que estava sentado na neve, sangrando mas vivo.

— TAILON! — ela caiu sobre ele, abraçando com tanta força que quase derrubou o rapaz de novo.

Ele riu, tossindo sangue.

— Ei… devagar… ainda tô inteiro, mas não tanto.

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