Resumo de Capítulo 19 – Sal, Pimenta e Amor(Completo) por Diana
Em Capítulo 19, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Sal, Pimenta e Amor(Completo), escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Sal, Pimenta e Amor(Completo).
– Você disse que ia viajar! O que você está fazendo aqui, seu louco? – Perguntei fazendo Ale rir do meu estado de pânico enquanto dava de ombros e comentava:
– Tenho minhas formas de descobrir. O viajar era só uma maneira de pegar você no flagra sem que você soubesse. Queria ter certeza que estava cozinhando contra minha vontade. – Ele comenta e eu reviro os olhos. Alexander e seus dramas.
– Não é contra sua vontade. Afinal, quando estiver pronto, eu divido com você. – Alexander então fingiu-se de desolado, abrindo a boca e fingindo-se de ofendido:
– Você ainda pensava em não dividir o que quer que esteja fazendo, comigo? – Ele perguntou fingindo um bico, o que me fez cair na gargalhada, respondendo-o:
– Sim. Você como um cavalheiro vai deixar que a sua namorada na tpm coma tudo sozinha, não é mesmo? – Alexander arregalou os olhos.
– Meu Deus! Alerta vermelho! Morte iminente! Onde posso me esconder? Por que não me avisou antes que estava e que tinha tpm? Salão anti-bomba? Granada mortífera? Preciso fugir! – Brincou Alexander me fazendo revirar os olhos. Somente ele para brincar com qualquer coisa. Mas com qualquer coisa mesmo!
– Para com palhaçada. – Alexander sorriu e voltou então a se aproximar de mim.
– O que fazes? – Ele perguntou mudando de assunto.
– Torta holandesa. – Respondo. Alexander concorda meneando a cabeça.
– Hmmmm... Vou ficar vendo você terminar então. – E eu dou de ombros, sem ligar.
– Desde que não faça barulho.
– Não está aqui quem falou. Silêncio total. – Disse Alexander cruzando os dedos sobre os lábios para afirmar o que dizia. Sorri. Voltei então ao meu trabalho.
Comecei então a fazer a minha calda de chocolate. O olhar de Alexander apenas acompanhava o que eu fazia. Não liguei. Ali estava minha paixão: O que eu gostava de fazer. O caldo começou a engrossar e eu sorri enquanto decidia experimentar um pouco do caldo. Peguei então uma colher e experimentei só a ponta.
O gosto, ao menos para mim, estava no ponto, o que me fez pensar na ideia de dar para Alexander experimentar o resto. Dei de ombros. Já que ele estava ali mesmo.
– Experimenta. – Disse e segui com a colher até Alexander que riu enquanto abaixava a cabeça em direção a colher e experimentava da minha calda calmamente.
Instintivamente, não consegui desgrudar os meus olhos dele. Alexander fechou os olhos enquanto parecia ainda assimilar o gosto da calda. Eu só consegui ficar pensando em como o rosto dele era anguloso e bonito e o quanto Alexander parecia compenetrado no doce. Ele, ainda de olhos fechados, comentou:
– Uma delícia. – E então abriu seus olhos extremamente cristalinos voltando-os para mim. Não consegui desviar desse olhar. Não enquanto ele parecia tão compenetrado em mim, tão próximo...
Meu corpo todo ardia e eu sabia que isso era errado. Ainda tive um pensamento racional passando pela minha cabeça, me dizendo para fugir daquele olhar e, por sua vez, eu quase o fiz. Quase desviei o olhar dele. Quase fui contra aquela tempestade que parecia nos conectar. Mas não o fiz.
Ainda continuei olhando-o esperando, o que era? Não saberia dizer também. Alexander se aproximou de mim, nossos olhares ainda se encontravam em perfeita sintonia. De repente, só havia os lábios de Alexander, cheios e levemente abertos, tão próximos que, instintivamente, o que consegui fazer foi fechar os meus olhos e esperar naquela agonia que parecia aos poucos me consumir.
Alexander tocou os meus lábios levemente. Num primeiro momento, o toque fora tão sensível que alguma coisa dentro de mim se despertou em pequenos pedacinhos de vidro quebrando-se no meu âmago. Não sabia se ele havia percebido isso, esperava que não. Alexander, no entanto, continuou abrindo espaço por meus lábios, que se abriram para os dele, aceitando o convite. Nesse momento, alguma coisa despertou em nós.
Alexander puxou-me pela cintura, a mão apertando-a enquanto me trazia em sua direção. Minha mão foi parar nos seus cabelos, macios e sedosos. Céus, eu não sabia que o cabelo dele era tão delicioso assim. Nosso beijo se aprofundou numa procura louca de adentrar cada vez mais, de querer mais, de pedir por mais, numa procura que parecia não ter fim. Percebi que Alexander começava a ficar levemente alterado lá embaixo e eu, por sua vez, já não conseguia dizer ao certo o que estava sentindo, com tanto misto de sentimentos que pareciam percorrer-me e deixar-me louca.
Ele então mordiscou o meu lábio. Uma onda de prazer percorreu-me até alcançar a virilha. Minha mão escorregou para as costas dele, procurando alguma base que minhas pernas pareciam já não ter mais, agarrando-se em suas costas como se fosse o fim do mundo e ali fosse minha única salvação a precisar.
Fazia muito tempo que eu não sentia tudo isso. Na verdade, para falar a verdade, acredito que nunca senti de fato. Ale parecia saber o lugar exato a me beijar, ao ponto de trazer sensações indescritíveis. A única coisa que passava pela minha cabeça era que eu precisava daquele vício ainda mais, só um pouco mais, se é que era possível.
– Eu preciso ir. – Disse sem olhar na direção de Alexander. Eu sabia que se o olhasse encontraria aquele mesmo olhar cheio de volúpia e eu não podia cair no erro uma segunda vez. Não mesmo. O certo mesmo era fugir de Alexander, como o diabo foge da cruz. E era isso o que eu faria naquele momento ou não me chamava Sara.
– Eu te levo. – Disse Alexander, casualmente. Não pude deixar de pensar num lobo vestido de carneiro. A melhor fisionomia para Alexander. Aquele brilho no olhar não conseguia negar. Ele estava me oferecendo carona com segundas intenções.
– Não! – Gritei e percebi que tinha parecido uma louca. Respirei fundo. Eu precisava me controlar. Ainda que o medo estivesse me percorrendo, a sensação de que eu não poderia deixar esse tipo de coisa acontecer novamente. Respirei fundo. – Não, eu vim de carro. Não preciso de carona. Obrigada. – Disse e Alexander concordou, apenas balançando a cabeça.
A verdade é que todo o meu corpo queimava ainda de desejo. Uma sensação até então nunca experimentada por mim como tal. Parecia brasa a queimar dentro de mim, a me enlouquecer. Onde tinha parado a sanidade que somente Sara, ou seja, eu, tinha?
Não ousei olhar para Alexander novamente, tampouco passar próximo dele. Eu necessitava de toda a distancia possível! Toda e qualquer distancia dele! Preferi fazer o caminho mais longo a ter que encontra-lo. Decidi que sairia pela porta dos fundos mesmo. E foi o que fiz.
Alexander, no entanto, veio atrás, ao meu encalço. Eu já ardente de desejo, comecei a me coçar de nervoso, esperando que ele não percebesse meu tique nervoso com a presença dele tão próximo de mim! Respirei fundo e, ainda sem olhar para o espectro que vinha atrás de mim, gritei:
– Não precisa me acompanhar, Alexander. Tenha uma ótima noite. – Disse e Alexander soltou uma risada incomum atrás de mim, enquanto respondia com sua língua afiada, da maneira que só ele sabia fazer:
– Não estou te acompanhando, chuchu. Também vim de carro, mi reina. – Ele disse e eu apenas revirei os olhos aumentando a velocidade dos meus passos de forma a conseguir fugir dele.
Quando alcancei meu carro, sem rastro da presença dele, respirei aliviada e pude pensar, enquanto dirigia Dobby, na besteira que eu tinha feito até então. O que tinha acontecido comigo? Onde tinha ido parar minha sanidade? Suspirei.
Prometi para mim mesma que nunca mais me deixaria levar pelo momento, seja ele qual for. Afinal, aquilo era apenas um trato e, se eu não levasse ele como tal, acabaria saindo do mesmo machucada, com o coração ferido, e sem emprego, para piorar.
Então prometi a mim mesma que esconderia tudo isso dentro de mim e viveria. Não iria mais dar chance para os imprevistos. Era isso, ou eu não me chamava Sara.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....