Resumo do capítulo Capítulo 36 de Sal, Pimenta e Amor(Completo)
Neste capítulo de destaque do romance Romance Sal, Pimenta e Amor(Completo), Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
O escritório de Ale não é tão longe como imaginei. Fica na Avenida paulista e tem um andar só para eles num prédio com vários escritórios. Adentro o andar destinado às Redes Falcão e observo como tudo ali parece limpo e agradável. Observo a longe Mara, que parece estar na diagonal de uma sala. Ela está concentrada no computador, de forma que não é de primeira que ela me vê.
– Oi, Mara. – Digo e consigo a atenção dela. Ela está com um terninho muito bonito cor de rosa, os cabelos cheios ao vento e um sorriso pintado de vermelho escuro. Ela me lança outro sorriso e vira na minha direção.
– Olá, Sara. Está muito bonita.
– Escolhido pela melhor acompanhante da moda. – Digo, o que é verdade. Mara tem muito senso de moda e tudo o que tenho de roupa agora foi ela que escolheu para mim. Não sei se sou muito capaz de alcançar um nível no qual eu consiga escolher roupas tão bonitas como ela escolhe para mim.
Estou usando uma saia preta que vai até a altura do meu joelho com uma blusa larguinha branca. Estou de salto, o que é uma maldição para que eu ande e uma bolsa grande e preta para terminar todo o look.
– Faz o seguinte, Ale me disse que ainda vai demorar uns quinze minutos para chegar. Para você não ficar em pé, fica lá na sala dele esperando, que tal? – Me pergunta uma Mara sorridente e que ao mesmo tempo parece muito atarefada para me dar atenção. Balanço a cabeça concordando e então sigo para o escritório de Ale.
É uma sala ampla, observo por fim. Há uma mesa grande em forma de L com muitas coisas nela. Há ainda um armário atrás da cadeira dele com prováveis papéis que ele guarda. Há também algumas gavetas na mesa em forma de L. Tudo está em destaque em mogno e há persianas na janela impedindo a luz de entrar. A sala está até geladinha, percebo por final, e há uma outra cadeira, de frente com a mesa de Ale que é para onde me dirijo sentando.
Fico ali mexendo meu pé incessantemente, tentando parar um pouco do tédio que sinto. Continuo olhando a sala tentando captar um pouco mais da personalidade de Alexander por ali. O que penso é como parece tanto com ele aquela sala clássica, elegante.
Observo a mesa em forma de L. No canto há o que parece uma máquina de café. Olho para todos os lados, me sentindo como se estivesse sendo vigiada, mas acredito que seja coisa apenas da minha cabeça. Não ouço ninguém falando do outro lado, presumo que Ale não chegou ainda então.
Coloco um copo na máquina e deixo que saia um pouco de chocolate quente, meu preferido. Olho novamente para todos os lados procurando alguém que possa me incriminar. Ale ficaria muito furioso se por acaso me visse sentada na sua cadeira? Dei de ombros. Não me importaria agora. Sentei na cadeira de Alexander.
Olhei ao redor. Até que era uma visão e tanto dali. Sorri. Alexander deveria trabalhar tranquilamente ali. Coloquei o chocolate na mesa. Ainda por cima era uma cadeira de rodinhas. Tive a grande ideia de começar a rodar na mesma. Então parei e logo voltei a rodar de novo. Era uma sensação infantil, mas gostosa de se fazer isso.
Voltei minha atenção para o chocolate e peguei ele para tomar. No ímpeto de beber o chocolate num grande gole, acabei engolindo uma grande parte de chocolate quente, que pareceu queimar toda a minha garganta. Naquele momento não entendi exatamente o que estava acontecendo comigo. Noutro segundo, eu tinha feito o favor de derrubar parte do chocolate quente todo em mim.
Era muita burrice mesmo, só podia ser.
Agora estava melequenta. Certamente precisaria voltar para casa para trocar de roupa antes de sair com o Ale. Comecei a abrir as gavetas de Ale em busca de um papel para me limpar. Ainda que eu soubesse que tinha que voltar para casa para me limpar, eu não queria ficar com chocolate que ardia pingando no meu pescoço.
Na última gaveta encontrei lenços de papéis. Assim que tirei a caixa dali de dentro, quando estava começando a fechar a gaveta, percebo que logo embaixo há um papel pardo com letras garrafais escrito:
Atenciosamente, Mara."
O que diabos um investigador poderia ter conseguido e que envolvesse a mim? Minha curiosidade não deixou que eu sequer pensasse mais nada, já seguindo a leitura pelas páginas seguintes.
Havia dados sobre mim, percebi logo de cara. E era incrível o que um investigador poderia conseguir. Havia meu nome, a idade que eu tinha, o nome dos meus pais, a causa da morte de papai. Havia ainda coisas íntimas, como qual o tipo do meu gosto, o tamanho de anel, o tamanho das roupas.
Era tanta coisa que eu comecei a ficar assustada enquanto só conseguia perguntar a mim mesma: Qual era a razão daquela investigação toda? O que era tudo aquilo?
– A Sara já está esperando você na sua sala. – Ouvi Mara falar e o susto se fez maior ainda em mim enquanto eu dobrava aquele mundo de folha e enfiava na minha bolsa. Peguei o papel pardo e joguei na gaveta, colocando os lenços de papel logo em seguida. Mal terminei de fazer isso e gritei:
– Ai que susto, Ale! – Ele tinha aberto a porta com tudo e sorria bastante enquanto dizia:
– Cheguei, chuchu. – Ele piscou. Concordei meneando a cabeça, não tinha palavras. Na verdade, minha única vontade naquele momento era de ir logo para casa e ler todas aquelas folhas a fim de descobrir o que diabos era isso então.
Eu ainda estava levemente em choque.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....