Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 10: Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo

Resumo de Capítulo 10 – Capítulo essencial de Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo por Yana Shadow

O capítulo Capítulo 10 é um dos momentos mais intensos da obra Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo, escrita por Yana Shadow. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Rio de Janeiro, Brasil

Setembro de 2010.

Faltavam algumas semanas para a chegada dos bebês, Nicole se preparava para a cirurgia marcada para o final do mês de outubro. Embora ela procurasse uma forma de contatar o pai dos gêmeos nos últimos meses, desistiu de tentar depois que Sophie prometeu que avisaria Alexander sobre o dia do parto.

Nicole saiu do quarto e trancou a porta. Elevou os olhos ao vê-lo se aproximar.

― Marcello, quanto tempo!

― Oi! ― Deu um beijo no rosto da amiga. ― Sua barriga cresceu muito. Quantos bebês tem aí dentro?

― Dois. ― Nicole sorriu.

― Parabéns! ― Forçou o riso. ― O Alexander é um idiota mesmo! Ele podia estar aqui, mas prefere ficar lá curtindo na França.

― Você falou com ele sobre o dia do parto?

― Falei, mas ele está curtindo as férias em Paris com uma amiga, acho que eles estão ficando. ― Tocou o nariz afilado.

― Evite detalhes, por favor! ― Revirou os olhos. ― Me dá o número do celular do Alexander, eu preciso falar com ele. Se ele não quiser mais nada comigo, pelo menos ele tem o direito de conhecer os filhos.

― Alexander não merece uma mulher como você, Nicky.

Ele esticou a mão e deslizou a ponta angulada do indicador pelo rosto de Nicole.

― Você está tão linda!

― Obrigada! ― Nicole recuou.

― Eu sempre gostei de você, nunca escondi o quanto…

― Já falamos sobre isso! ― Ela o interrompeu. ― Gosto de você como amigo.

― Então você prefere amar incondicionalmente um homem que te despreza. ― O olhar tenebroso vasculhou as feições de Nicole. ― Posso te dar tudo e te ajudar a cuidar dos seus filhos.

― Eu já disse, não é não! ― Afastou-se. ― Foi bom te ver, meu amigo! Mande um abraço para o Alexander.

― Nicky, você pode pedir a Sophie para dar um abraço no neto dela. ― O tom gélido lançou o veneno. ― Pelo menos uma vez ao mês, ela visita o Alexander e eles nunca falam sobre a sua gravidez.

― Faz alguns meses que a Sophie não vê o Alexander

― Pergunte a ela! ― Ele projetou a mandíbula.

Marcello apertou o antebraço de Nicole quando ela tentou se distanciar. Ele não estava acostumado a ser desafiado ou a ouvir um não, muito menos de uma garota.

― Você está me machucando, me solte! ― Puxou o braço.

― Você acredita que ele vai voltar para você só porque você está prenha? Acorda, olhe à sua volta! Ele é de família rica e você é uma pobre coitada que não tem onde cair morta. Ele só usou você, sua vadia. ― Lançou um sorriso insosso.

Aquelas palavras malditas cravaram no coração como uma faca de dois gumes. Ela não retrucou, com uma expressão pesarosa deu o temido adeus.

Na confusão de sentimentos, Marcello deu alguns passos e pensou em segui-la, no entanto, ele parou assim que Nicole entrou na suíte de Sophie e fechou a porta.

― O que faz aqui? ― Sophie a surpreendeu. ― Olhe para mim, Nicky! Você estava chorando?

As mãos enrugadas levantaram o rosto de Nicole.

― Se a Louise ou a sua tia Joanna fizeram algo a você, não me responsabilizo pelos meus atos.

― Não! Elas não fizeram nada. ― Enxugou o rosto.

― Acompanhe-me, querida, eu vou relaxar um pouco.

Sophie foi até o banheiro com uma decoração no estilo provençal, tirou o roupão e se acomodou na banheira vitoriana.

― Sente-se! ― Gesticulou na direção da poltrona com estofado vermelho ao estilo Luís XV.

― Acabei de encontrar o Marcello no corredor.

― Ah, sim! Eu soube que ele veio para o aniversário do pai. Eles tiveram uma briga feia no restaurante, Heloísa acabou de me contar pelo telefone. Chorou no meu ouvido por quase uma hora. ― Sophie encostou na banheira e permaneceu com os olhos velados. ― Ainda bem que o meu neto não é como o Marcello.

― Ele falou do Alexander. ― O tom de Nicole parecia tranquilo e centrado. Alisou a barriga enquanto os gêmeos mexiam. ― Eu pedi para ele avisar o Alexander sobre o dia do parto.

― O quê? ― A água fez pequenas ondas quando Sophie elevou o torso. ― Nicky, já conversamos sobre isso, mon coeur!

― A madame poderia ter falado quando o encontrou na França.

― Quem disse isso? Faz tempo que eu não o vejo. Meu neto está sempre ocupado com os estudos e o trabalho.

― Na última viagem de negócios em Paris, a senhora o encontrou? ― Em tom sereno, ela a desafiou.

Ficaram ali, abraçados e em silêncio, durante toda a noite. O apoio mútuo aos poucos restabelecia as emoções. Ela adormeceu deitada contra o peito de Alexander.

À medida que a luz do sol inundava o cômodo com paredes em tons azul-claros, Nicole organizou o quarto de Alex que, naquela manhã, parecia mais animado. Ela colocou a camisa no filho e, em seguida, foi para a cozinha, onde preparou o café.

― Onde está o meu pai? ― O menino pegou a tigela de cereais que Nicole serviu.

― Aqui, campeão! ― Entrou na cozinha e beijou o alto da cabeça do filho. ― Bom dia! ― Beijou o rosto de Nicole.

― Bom dia! ― Colocou a jarra de suco de laranja e alguns pães franceses sobre a mesa. ― O café da manhã é simples.

― Está ótimo! ― Sentou-se à mesa e se serviu.

― Meu pai vai morar aqui? ― A criança olhou para a mãe.

― Não, filho! Seu pai vai para casa dele.

O olhar caído de Alex cortou-lhe o coração, mas ela estava decidida a proteger o filho de promessas vazias.

― Que tal um piquenique? ― Alexander mudou o tom da conversa. ― Podemos ir ao Jardim Botânico amanhã.

― Oba! Vamos mamãe? Eu nunca fui lá.

― Não sei! Tenho tanta coisa para fazer…

― Vamos, Nicky! Será divertido.

― Para sorte de vocês, estou de férias.

Nicole assentiu com a cabeça e acariciou o rosto do filho. Os olhos tão claros como os do pai cintilavam enquanto planejavam tudo o que precisavam levar e os lanches que iam fazer para o piquenique.

― Nicky, eu preciso resolver algumas coisas com o advogado e almoçar com os meus pais. Amanhã às 9 da manhã passarei aqui.

― Você podia morar aqui comigo e com a mamãe. ― O tom animado e infantil sugeriu.

― Alex, já falamos sobre isso! Seu pai tem de ir. Aos fins de semana e aos feriados, ele passará o dia com você.

― Amanhã eu estarei aqui! ― Ele agachou na altura da criança. ― Eu prometo! ― Abraçou o menino antes de partir.

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva

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