Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 13: Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo

Resumo do capítulo Capítulo 13 de Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo, Yana Shadow apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Naquela tarde, a chuva de verão chegou em uma nuvem de ventania. O automóvel prata se aproximava da casa luxuosa.

A fachada toda branca neoclássica no estilo francês possuía um charme provençal na mansão construída em uma das áreas nobres do Rio de Janeiro. Da janela do carro, Nicole olhou a edícula da área externa em frente à piscina. Aquele espaço remeteu à infância. As brincadeiras com os únicos amigos e as refeições na mesa de madeira rústica.

― Eu preciso conversar com meu pai. Não vou demorar, eu prometo!

Ela concordou com a cabeça, a mente estava em outro lugar. Tirou o cinto de segurança e abriu a porta em silêncio. Estava a ponto de sair do carro, mas parou quando ele esticou o braço e fechou a porta impedindo-a de sair.

― Você está tão quieta! ― Manteve o torso inclinado na direção dela. ― Desde que atravessamos o portão você não disse uma palavra.

― Só estou pensando sobre como será a nossa vida nessa casa. ― Balançou as mãos.

― Nicky, para! ― A voz grave interrompeu. ― Não pense demais! É só por um tempo, eu já coloquei meu apartamento e a casa em Saint-Foy-lès-Lyon à venda.

― Nós poderíamos morar lá! ― Sorriu ao propor.

― Não! ― Murmurou, o tom desarmônico. ― Eu não quero voltar para aquela casa.

O olhar taciturno não ocultou o desconforto por tocar naquele assunto, não podia permitir que o passado destruísse os planos de uma vida feliz em família. Ele removeu o cinto de segurança e saiu do carro. Foi até o outro lado e abriu a porta.

― Vamos! ― Ajeitou os óculos com o dedo indicador.

Ambos caminharam até a entrada principal em silêncio, aqueles cômodos amplos ainda causavam uma certa repulsa em Nicole. Ela deu alguns passos à frente dele e se afastou.

― Nicky, espera! ― Ele a alcançou. ― Não vamos brigar por besteiras. Quer me esperar na sala de estar?

― Não! ― Virou o rosto quando ele tentou beijá-la. ― Eu vou tomar um banho e descansar um pouco.

― Eu adoro quando você fica brava.

Alexander chegou mais perto e colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. Aproximou o quadril e a segurou pela cintura apertando o corpo dela.

― Hoje você não dorme, gata! ― Segurou a orelha com os dentes e puxou com delicadeza.

Nicole apertou as pernas para aliviar a deliciosa sensação que estremecia por entre as coxas e molhava o tecido de renda da calcinha. O corpo vibrava em resposta às investidas.

― Você precisa de um banho gelado. ― Saiu de perto dele.

― Já vou subir pra te dar um calmante.

Esperou até que ela subisse o primeiro degrau e foi até o escritório onde Ricardo o aguardava junto aos advogados. Depois de quase uma hora, Alexander verificou os papéis, se ateve a alguns dos parágrafos e pediu que advogado corrigisse os trechos sublinhados antes de assinar.

― Ok! Encerramos por hoje! A partir de hoje, qualquer problema com a documentação da empresa, o doutor Ricardo me representa junto a vocês. ― Tinha um ar de determinação na voz. ― Isso é tudo!

Saindo do escritório, Alexander andou com uma certa pressa pelos corredores. Passou pela sala de estar e chamou a governanta que acabava de dar algumas ordens para uma das empregadas.

― Rosa, fez tudo como eu te pedi?

― Sim! Eu liguei mais cedo para falar sobre as flores.

― Não pude atender. Conseguiu resolver?

― O jardineiro lembrou que ela adora tulipas e margaridas.

― Obrigada! ― Subiu as escadas.

Uma trilha de pétalas fazia o trajeto da entrada da suíte até a enorme cama. As flores brilhavam sob a luz branda do lustre que pendia sob a cama.

― Se ele pensa que vai me ganhar com isso, está muito enganado. ― Jogou a bolsa na poltrona.

Em uma das cômodas tinha uma garrafa de vinho branco mergulhada no gelo e ao lado duas taças de cristais. Na pequena escrivaninha de madeira, próximo a um dos castiçais, havia uma bandeja dourada com alguns chocolates suíços. Ela suspirou assim que mordeu um pedaço, o sabor daquele doce era divino.

Caminhou até a penteadeira onde pegou o buquê de tulipas e sentiu o aroma delicioso das flores. Retirou o cartão do envelope branco e abriu.

"Está vendo a mulher no espelho. Ela é a mulher mais perfeita que eu já conheci na vida. E o melhor de tudo é que ela é minha! Só minha!"

― Parece mais calma! ― Os lábios dele se esticaram em uma linha fina ao passar pela porta. ­­― Eu adoro esses chocolates suíços. ― Mirou o último pedaço de doce que Nicole colocou na boca.

― É gostoso ― confessou depois que mastigou. ― Você sabe como conquistar uma garota.

O olhar extasiado se fixou em Alexander que trancava a porta. Ele caminhou até ela com as mãos no bolso da calça.

― Eu sei como conquistar a minha esposa. ― Corrigiu em um tom sedutor. ― Você entende a letra desta música?

A canção "You are the sunshine of my life" ecoava pelo quarto da suíte. Ele sabia que aquela canção da playlist era uma das favoritas de Nicole.

― Um pouco! ― Colocou o buquê sobre a penteadeira e pegou um guardanapo para limpar as mãos. ― Já tocou mais de uma vez.

Ele a envolveu pela cintura e entrelaçou os dedos dela com a outra mão.

― O que você está fazendo? Eu não sei dançar!

― Relaxa! Só me acompanha.

Os corpos deslizavam e giravam pelo quarto no ritmo da música. Ele deu um passo e esperou, conduziu o corpo dela em outro passo.

― Você está tentando me seduzir?

Alexander escorregou a mão pelas costas dela até a altura do quadril e apertou-lhe o bumbum. Jogou os cabelos dela para trás dos ombros e depositou beijos do pescoço até a orelha.

― Humm! Sou tão óbvio assim?

Ele se afastou, esticou o braço e a girou. Puxou- a mais uma vez, encostou o quadril contra a barriga e permitiu que ela sentisse o volume que se formava no tecido liso da calça. Firmou os braços nas costas e a segurou à medida que inclinava o corpo para trás. Os lábios se tocavam, podia sentir o calor da língua dele chegar à garganta. Com muito cuidado, levantou o corpo dela.

― Tem mais uma surpresa!

Pegou a caixa com fita branca sobre a cama e a entregou. Esperou até que Nicole desatasse o nó do laço, tirou a tampa e o papel que cobria as peças de rendas vermelhas.

― Talvez eu não fique ― olhou para um ponto fixo como se procurasse por uma resposta ― bem nesse tecido.

― Você é perfeita pra mim! ― Agarrou a cintura do corpo curvilíneo. ― Vista pra mim, por favor!

― Primeiro vou tomar um banho, depois eu vou pensar no seu caso. Acho que não é o meu tamanho.

Alexander tinha um sorriso malicioso quando a virou para ele. Levantou-a pelos quadris e sentou sobre a cômoda.

― Por favor, continue!

Os dedos finos seguraram os fios do cabelo dele e pediram por mais, arfou ao toque dos lábios carnudos. Não suportava o frenesi causado pela fricção da mão dele em torno da parte sensível, gostava da sensação de uma asa de uma borboleta. Inclinou o corpo um pouco para trás e abriu as pernas como se o convidasse para possuí-la.

Ele traçou o caminho pela barriga até a cintura sem pressa. Acariciou-lhe a parte interna da coxa, se ajoelhou e passou a língua debaixo para cima lentamente. Os olhos dele captavam os sinais do corpo que se contorcia na doce tortura dos beijos. A ponta do dedo longo e macio brincava no ritmo de seus quadris. Ele apreciou o aroma delicioso da excitação, lambeu mais uma vez e sugou.

― Ainda não! ― Parou ao senti-la se contrair. ― Eu quero entrar em você.

Repousou o peso do corpo ao colocá-la na cama. Empinou suas pernas e se esfregou contra o desejo molhado, avançou mais um pouco.

― Tão quente! ― Rosnou com a temperatura.

Aqueles olhos tão fugazes estavam cheios de malícia na tarde chuvosa de verão. Os movimentos em meio aos beijos turbulentos e os gemidos quase silenciosos o deixavam em êxtase, não queria que o momento acabasse. Uma vontade incontrolável o fez se mover com avidez. Sentia a pele minar e transpirar de leve lascívia.

A musculatura enrijecida pulsava, os lábios bradavam com o clímax do prazer e o estimulava a movimentar os quadris com mais força, regozijou-se de prazer em volta dele. A vontade que ele tinha de prolongar o ato foi superada pelo desejo inflamado. Gemeu enquanto liberava o néctar quente que a preenchia. Os corpos relaxados e molhados pelo prazer se jogaram exaustos sobre a cama. Ele afagou os cabelos e beijou-lhe o topo da cabeça enquanto buscavam o ar. Escondeu o rosto nos cabelos dela.

Era quase nove horas da manhã quando a cabeça de Nicole afundou no travesseiro, nem mesmo o ringtone do celular a despertava do sono. Ficou deitada por mais alguns segundos, no quinto toque, abriu os olhos com certa dificuldade e estendeu a mão até a mesa de cabeceira para pegar o smartphone.

― Alô!

― Bom dia, bela adormecida!

― Oi, Bom dia! ― Nicole falava com a voz arrastada

― Dormiu bem?

― Você não me deixou dormir direito ― disse, a voz meio rouca de quem acabou de acordar. ― Não vi quando você saiu.

― Você estava tão linda que eu não me atrevi a te acordar.

― Como foi a reunião?

― Ainda estamos esperando o Doutor Albuquerque para concluir, mas já falamos sobre algumas mudanças que vamos fazer na empresa.

― Sua avó estaria orgulhosa de você! Sophie sempre fez de tudo pra que você ficasse à frente dos negócios da família

― Por favor Nicky, não vamos falar sobre isso ― resmungou e silenciou por dois segundos. ― Tenho novidades! ― A voz parecia mais empolgada ao mudar de assunto. ― Meu pai e eu queremos que você nos auxilie na administração da empresa. Você vai ocupar o lugar na gerência de Recursos humanos.

― Eu fico lisonjeada pelo convite, mas eu já tenho um trabalho, esqueceu da loja que eu administro em Botafogo?

― Nicky, pensa bem! Você vai receber o dobro do que ganha naquela loja de acessórios.

― Não, Alexander! Deixa eu pensar um pouco. Hoje eu vou passar na loja pra ver como as coisas estão na minha ausência.

― Certo! Te encontro no almoço! Preciso voltar a reunião, o Henry acabou de chegar. ― A voz de Alexander ficou fria de repente. ― Vejo você mais tarde!

Após encerrar a chamada, Nicole ligou para o filho e ficou alguns minutos ouvindo o quanto o dia com as tias foi divertido. Eram quase dez da manhã quando ela desligou o celular e foi direto para o banho.

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva

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