Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 14: Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo

Resumo do capítulo Capítulo 14 do livro Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo de Yana Shadow

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 14, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo. Com a escrita envolvente de Yana Shadow, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Depois de tomar algumas decisões, Nicole deu instruções à gerente da loja. Redigiu a carta, imprimiu e assinou. Despediu-se da colega de trabalho que não parou de piscar ao ver o homem que esperava do lado de fora da loja. Alexander olhou para a esposa e mostrou os dentes alinhados e brilhantes.

― Nicky, eu estou com fome! Que tal comida japonesa?

Deu um beijinho leve quando ela se aproximou.

― Nunca comi.

― Eu vi um restaurante em Copacabana, parece bom! Vou te levar pra comer o melhor sushi da sua vida.

Antes de dar a partida no carro, Alexander ajeitou o cinto de segurança, olhou para Nicole que falava sobre alguns restaurantes ali perto.

― Você vai gostar! ― fitou o decote arredondado do vestido azul que Nicole usava. ― Coloque o cinto.

Apesar de estar curiosa para experimentar, Nicole tinha receio de não apreciar a iguaria, todavia Alexander insistia em dizer o quanto a culinária oriental era deliciosa.

Nokanto Sushi era um restaurante com um charmoso espaço e uma decoração original e individualista. Alexander abriu a porta e permitiu que Nicole entrasse.

― Irashaimase!

O funcionário os recepcionou com um grito. Nicole levou a mão ao peito e recuou.

― Não se preocupe, Nicky!

Alexander apenas acenou positivamente com a cabeça para o funcionário que os recebia.

― Ele está nos desejando as boas-vindas.

O recepcionista do restaurante os conduziu ao segundo andar. Nicole ia pisar no tatame e sentiu Alexander segurá-la pelo braço.

― Nicky, precisamos tirar os sapatos.

― Desculpe, eu não sabia!

― Não tem problema! Isso faz parte da cultura oriental. Aqui nós podemos tirar os sapatos, como se estivéssemos pisando no chão da nossa casa.

Alexander tirou um dos sapatos e a incentivou a remover o salto scarpin preto. Caminharam até uma das pequenas mesas de madeira maciça próximo a um dos painéis iluminados que decoravam o ambiente.

Ela se sentou sobre duas almofadas pretas e vermelhas e ficou admirando o restaurante enquanto, Alexander se ajeitava do outro lado da mesa. Um dos funcionários do restaurante se aproximou e entregou duas pequenas toalhas quentes.

― O que eu faço com isso? ― Ela trocava a toalha de uma mão para outra. ― Está muito quente!

― É para limpar a mão. Depois que você limpar, é só colocar a toalha de volta à mesa, sem dobrar. ― Deu um sorriso encorajador. ― Você gostou? É um ambiente bastante intimista!

― Sim! ― Ela fez a assepsia das mãos com o pano quente e colocou sobre a mesa. ― Aqui é bem aconchegante.

Nicole admirou a ambientação com plantas que davam vida ao lugar e reparou no piso vinílico que imitava a madeira. O atendente se aproximou e sugeriu alguns pratos. Alexander fez o pedido.

― Será que a comida é tão boa quanto a decoração?

As mãos trêmulas de Nicole mexeram em um dos hashis de madeira sobre a mesa.

― Fica tranquila! Eu pedi que nos servissem Sashimi.

― Tem camarão?

― Não, não tem! Você é alérgica a camarão, por isso o nosso Sashimi virá com algumas fatias de peixes.

Elevou uma sobrancelha ao encará-lo, não esperava que ele lembrasse, mesmo depois de tantos anos, sobre sua alergia a algum dos frutos do mar.

― Você vai gostar! ― Esboçou um sorriso afetuoso.

O atendente se aproximou com uma travessa em formato de barca, o recipiente era decorado com algumas fatias de peixe fresco cru. Colocou duas tigelas sobre a mesa com shoyu e wasabi e dois copos de saquê.

― Não se preocupe! ― Ele pegou uma fatia de maguro com o hashi, mergulhou no molho shoyu e se aproximou da boca de Nicole. ― Experimente!

― Hummm! ― Sussurrou quando comeu a primeira fatia e mastigou por alguns segundos. Pegou um dos guardanapos e levou até a boca. ― Delicioso!

Nicole experimentou o saquê e sorriu para Alexander ao mesmo tempo em que ele se servia de outra fatia de peixe.

― Você não vai comer? ― Fez um gesto em direção a travessa e limpou a boca com o guardanapo branco.

― Sim, mas eu prefiro comer com talheres.

Segurando o hashi com certa dificuldade, ela pegou uma das fatias de peixe e deixou cair. Alexander conteve o riso ao ver a forma desajeitada com a qual ela pegava a comida com os dois palitinhos.

― Segure o hashi deste jeito. ― Ele colocou os palitinhos entres os dedos. ― Do centro para cima.

Mesmo não tendo prática, ela segurou os palitos do jeito que Alexander ensinou e se animou quando conseguiu pegar uma fatia de sake.

― Que peixe é esse? ― Observou antes de levar a boca.

― Salmão. É uma delícia!

Nicole estava prestes a mergulhar o peixe no recipiente com uma pasta verde, ele a impediu.

― O wasabi é picante. Até onde eu lembro, você odeia temperos picantes.

― E qual é o nome desse molho delicioso? ― Mergulhou o salmão no líquido preto.

― Molho Shoyu.

Alexander esqueceu de como era gostoso estar ao lado de alguém que transferia boas energias, era como se o coração carregasse com sentimentos positivos. Ele apreciou o jeito como ela sorria, não queria perder aquilo de novo.

Ao terminar a refeição, ele levantou uma das mãos e solicitou a conta a um dos funcionários. De cabeça baixa, mexeu no celular e, em seguida, pegou a carteira.

― Alexander! ― A mão macia tocou o ombro largo e massageou. ― Que coincidência!

Ele cerrou os olhos ao reconhecer o som da voz anasalada. Tossiu e levou o guardanapo até a boca para se recompor.

― Você está melhor? ― Nicole olhou da bela mulher ruiva para Alexander. ― Aqui, beba um pouco!― Entregou o saquê.

― Sim, estou! ― Franziu a testa. Os claros se comprimiam ao olhar para Isabella. ― Oi, como você está?

― Estou bem!

Os lábios pequenos delineados por um batom vermelho mostraram dentes brancos.

― Estou aqui com a minha mãe. Vamos almoçar com a amiga dela. ― Isabella apontou na direção da mesa em que Julliet a aguardava.

Em silêncio, Nicole observou o corpo enxuto da jovem bem afeiçoada. Os cabelos eram como fogueira flamejantes, brilhavam com a iluminação do ambiente. Os olhos, cor de topázio, davam charme e beleza ao rosto oval com algumas sardas. Todas as vezes que Isabella falava sobre algum assunto acerca do trabalho, tocava no ombro dele.

― Nicky, essa é uma amiga que trabalhou comigo no hospital Saint-Mary, na França. ― Segurou a mão esquerda de Nicole com a aliança. ― Isabella, esta é a minha esposa!

― Então, você é a famosa Nicky? ― indagou em tom irônico. Estendeu a mão na direção de Nicole. ― O Alexander falava tanto de você que eu sinto como se já te conhecesse.

― É bom conhecer você também, Isabella! Também ouvi falar de você.

Todos pararam o que faziam ao ouvir uma senhora que se exaltava e brigava com um dos funcionários, ela se recusava a tirar o elegante salto alto. Sem paciência, Louise subiu as escadas e acenou com a mão direita ao avistar Isabella em pé próximo à mesa de Alexander.

― Isabella, minha querida! Desculpe o atraso. Acabei de sair do cabeleireiro e peguei uma retenção no trânsito.

Louise mexeu no corte chanel na altura da linha do queixo e voltou a atenção para Alexander.

― Olha que coincidência, filho! Não esperava encontrar você por aqui. Só pode ser obra do destino. ― Sorriu com um ar de contentamento. ― Isabella podia trabalhar lá no hospital, ela tem ótimas recomendações como cardiologista

― Conheço o trabalho dela! ― Alexander levou a mão ao pescoço. ― Envie suas informações para o e-mail do hospital aos cuidados do Dr Ricardo. ― Entregou o cartão que tirou da carteira.

― Doutor Ricardo é meu esposo. ― Louise interrompeu.

Nicole olhou para as mãos entrelaçadas sobre a mesa. Não tinha coragem de encarar a sogra e muito menos a mulher que mais parecia uma modelo. Levantou a cabeça, olhou de esguelha para a forma como Isabella se movia no tecido do vestido midi que valorizou a silhueta magra e exibiu as belas curvas do silicone no decote em V.

Nicole não sabia se o que sentia era culpa do pouco álcool que ingeriu ou da excitação que emanava por todo o corpo, talvez a junção dos dois lhe deram a coragem que precisava para avançar sobre ele e passar a língua pelos lábios lambuzados de chocolate. Chegou mais perto dele e sugou o lábio inferior.

Surpreso, Alexander deitou-se de costas na cama. Ficou ali parado, observando cada movimento. Tinha algo diferente no olhar dela e isso o intrigava. Mesmo que estivesse curioso, ele parecia gostar das provocações e deu liberdade para que ela continuasse.

― O que foi? ― Notou o olhar clínico.

― É que estou acostumado a te seduzir.

Nicole mordeu o morango e, em seguida, lambeu os lábios. Pegou a fondue e lambuzou toda extensão do peitoral. Lambeu o chocolate na superfície lisa do abdômen trincado por músculos.

A língua brincava pela trilha que seguia dos bíceps e percorria em direção aos músculos da barriga. Passou os dedos pelo contorno do peitoral e o beijou até a altura do umbigo, abriu o botão da calça de linho preta e segurou uma extensão dura com veias pulsantes.

A voz rouca de Alexander gemia em sinal de aprovação. Emaranhou a mão nos cabelos como se pedisse por mais. Ele removeu a calça e exibiu a ereção no momento em que ela admirava o músculo que indicava a parte inferior do quadril.

― Por favor, não pare! ― implorou com um gemido

O corpo curvou com os lábios macios que deslizavam por seu desejo. Ela lhe dava prazer e vez ou outra olhava a expressão do desejo estampada no rosto quadrado.

Alexander enrolou os seus cabelos por entre os dedos, mas segurou a tensão. Não deu trancos e muito menos empurrou a cabeça, permitiu que o beijasse e se deliciasse sem pressa.

Ela o lambia de cima para baixo e o sugava, sentia o gosto e a fragrância da excitação que aquele homem másculo exalava. Finalmente, encontrou o ritmo dele.

― Eu preciso sentir você! ― Ofegou.

Ele a jogou sobre a cama, beijou e mordiscou-a no lóbulo da orelha. As mãos ágeis resvalaram pelos ombros lisos e removeram as alças da camisola revelando os seios. O corpo estremeceu com os lábios em volta do mamilo intumescido.

Escorregou a mão por baixo da calcinha e mergulhou por entre as pernas. Ele se inclinou mais e observou os movimentos do corpo que se contorcia com as carícias. Tirou-lhe a calcinha e a ajudou a se livrar da camisola.

― Quero olhar você! ― Alexander virou-a de costas e a colocou apoiada sobre os joelhos e os braços.― Perfeita!

Apertou-lhe os seios e lambeu toda a extensão das costas, cultuava cada parte de seu corpo, devagar. Entre a deliciosa agonia das carícias e dos beijos, Alexander roçou e manteve a fricção na parte úmida que abria passagem. Puxou-a pelo quadril e escorregou com destreza, estava completamente quente.

Movimentou-se em círculos ao atingir o ponto mais sensível e se afastou, firmou a mão nas curvas do quadril e penetrou-a mais fundo. Aquela visão privilegiada permitiu-lhe assistir ao atraente espetáculo do amor.

Enfiou as mãos por entre os fios dos cabelos ondulados e puxou com delicadeza, aquela sensação de controle o alucinava. O tremor nas pernas afastadas e o frenesi incontrolável anunciavam o apogeu. Alexander saiu e buscou o ar enquanto deitou-a de costas na cama, precisava ver a expressão do prazer estampada em seu rosto.

― Você me enlouquece! ― confessou entre arfadas.

Segurou-a pelas mãos e levantou os braços na altura da cabeça assim que se colocou ao meio das pernas. Apertou e roçou até se encaixar.

Os olhos dele a encaravam, penetrava-lhe o corpo e a alma profundamente. Empurrou o quadril em um ato de paixão e luxúria. Remexeu em espiral, saiu e entrou mais uma vez escorregando até o fundo. Ele a invadiu com movimentos ritmados e apressados. O corpo apertou-lhe ao explodir na doce agonia do clímax.

― Olhe pra mim! ― Pegou-lhe o rosto. Ele sentia a virilidade rija, gritos roucos se rompiam pelo ambiente. Apertou-lhe a perna que o enroscava pela cintura e mordiscou-lhe o ombro.

Aos poucos os corpos diminuíram o ritmo e davam lugar a carícias e beijos. Alexander buscou o ar e se jogou de costas sobre a cama.

― Wow! ― Sussurrou quando voltou do transe.

― Você gostou?

― Claro! ― Abriu um largo sorriso e a puxou. ― Você ficou atrevida. Tinha desejo no seu olhar.

As mãos passavam pela barriga, acariciou-lhe a cicatriz um pouco abaixo do umbigo.

― Você é linda!

A voz rouca e baixa fazia declarações que contentavam os ouvidos. Ele a puxou para cima.

― Eu quero amar você de novo!

A forma como ele a acariciava, demonstrava um amor verdadeiro. Já não importava o que as pessoas à sua volta pensavam ou diziam, a única coisa que o interessava era o amor que sentia por ela.

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo