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Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 113

Enquanto caminha atrás de Marina, Sávio percebe que ela está se dirigindo à recepção, onde alguns de seus colegas de trabalho também estão reunidos. Ele hesita por um momento, preferindo ficar de longe e observar. Marina aproxima-se do balcão, conversa brevemente com a atendente e então se afasta, sentando-se próximo à entrada, como se estivesse esperando por alguém.

Sávio sente a raiva fervendo em seu peito e quer ir até ela para tirar satisfações, mas o medo de ser visto pelos colegas e de sua imagem ser prejudicada o segura. Então, decide ficar ali à espreita, com os olhos cravados em Marina e tentar imaginar o que ela estava planejando fazer.

O tempo passa e, assim como Marina não sai do lugar, seus colegas também continuam por ali. Irritado e sem intenção de deixar que essa situação se prolongue, ele decide dar a volta pelos fundos da recepção, notando que por ali nenhum dos seus colegas o veria se aproximar. Com o olhar fixo em Marina, segue em sua direção. No entanto, antes que consiga se aproximar, vê um carro chegar e parar diante dela. Ele para e observa atentamente enquanto um homem desce do veículo e, ao reconhecer quem é, a surpresa se mistura com ciúme e indignação.

Victor, o chefe de Marina, vai até ela e a envolve em um abraço caloroso. Sentindo o estômago revirar e a visão embaçar devido à raiva que sobe como uma onda incontrolável, Sávio ignora qualquer possibilidade de discrição e se aproxima, batendo palmas lentamente.

— Parabéns, Marina! — diz ele, com um tom ácido que faz ambos se separarem imediatamente. — Saiu do quarto fingindo estar indignada, mas já tinha tudo planejado, não é? — Suas palavras pingam desprezo.

Marina afasta-se de Victor, com os olhos ainda vermelhos, evidenciando o quanto havia chorado.

— Acha mesmo que vai me fazer parecer a errada da história? — retruca, com a voz carregada de mágoa e indignação.

Sávio solta uma risada amarga, deixando o sarcasmo impregnado em cada palavra.

— Ah, claro que não! Porque você é sempre a santinha, não é? — provoca. — Aposto que você e esse seu chefe aí se pegam há muito tempo, enquanto tenta me pintar como o canalha da história.

— Você não sabe do que está falando! — ela rebate, com voz firme, mas o olhar carregado de tristeza.

— Não sei? — ele ri com sarcasmo e cruza os braços. — E por que ele viria até aqui por você se não fosse por isso? Acha que sou cego? Já desconfiava das vezes que ele te deixava em casa. Até a sua mãe me disse para ficar de olho nesse seu “chefe querido”.

— As desconfianças da minha mãe sempre foram infundadas — tenta explicar. — Não sei o motivo dela ter dito isso para você — rebate com certo receio.

Imaginar sua mãe fazendo aquele tipo de intriga a deixa mais magoada do que já estava.

— Infundado é você ter bancado a traída, quando fazia o mesmo comigo! — Sávio grita.

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