Um chefe irritante e irresistível romance Capítulo 116

Resumo de 116: Esperando por você: Um chefe irritante e irresistível

Resumo de 116: Esperando por você – Uma virada em Um chefe irritante e irresistível de GoodNovel

116: Esperando por você mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um chefe irritante e irresistível, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Mesmo trancado no banheiro, Victor ouvia cada palavra da conversa entre Marina e sua mãe. O espaço pequeno do quarto fazia a voz de Daniela ecoar, revelando toda a sua decepção e desconfiança. Cada acusação, cada palavra dura que ela disparava, era como uma punhalada para Marina e também para ele. Ele podia escutar o tremor na voz de Marina, segurando o choro, enquanto tentava, em vão, se defender das acusações infundadas.

— A senhora percebe que está ficando do lado do Sávio, e não de mim, que sou sua filha? — questiona Marina, com a voz embargada pela dor e incredulidade.

— E como quer que eu te defenda, Marina, se nem sei onde está? — replica Daniela, cuja voz impregna frustração. — Você era tão estudiosa, tão responsável. Depois que começou a trabalhar com esse homem, parece que sua vida desandou. Pense bem no que está fazendo da sua vida!

Marina sente as palavras como facas e respira fundo, tentando conter a frustração.

— Não acredito que esteja colocando a culpa em mim e no meu trabalho, mãe. Sinceramente, não sei mais o que dizer. Se continuo nessa ligação, você me julga; se desligo, vai me julgar do mesmo jeito.

— Não estou te julgando, só estou tentando abrir os seus olhos! — insiste Daniela, sem perceber a ferida que está causando na filha. — Quero você aqui bem cedo. E fique sabendo que ainda não disse nada ao seu pai, porque ele foi dormir mais cedo, então preferi evitar esse desgosto a essa hora.

Deixando escapar uma lágrima, Marina sente o peito apertar de mágoa.

— A senhora não sabe a injustiça que está cometendo.

— Injustiça seria eu deixar você virar alvo de fofocas — rebate Daniela, com a voz dura. — Ou acha que as pessoas do bairro não vão comentar? Moramos aqui há vinte e cinco anos, sempre preservamos uma boa reputação. Você quer destruir tudo isso… em uma única noite?

Victor, no banheiro, sentia o sangue ferver. Ele sabia o quanto aquela conversa estava despedaçando Marina e, por um segundo, desejou intervir. Porém, ele sabia que uma interferência naquele momento só traria mais dor de cabeça para Mariana.

— Em vez de se preocupar com o que os outros vão pensar, talvez devesse pensar no que está fazendo comigo agora — diz Marina, enxugando as lágrimas com a ponta dos dedos, embargada pela dor. — A senhora sempre reclama que me afastei desde que voltei do Rio de Janeiro, mas nunca se deu ao trabalho de imaginar o motivo disso — revela, respirando fundo, tentando manter o controle. — Evito falar certas coisas para não ouvir julgamentos. Sempre prefere acreditar no que deduz sozinha, sem ouvir a verdade. Se quer mesmo ficar do lado do Sávio, então fique, mas não me culpe se, a partir de agora, eu me afastar de vez.

Sem esperar resposta, Marina encerra a ligação, deixando que a linha silenciada fale mais do que qualquer palavra. Ela sente o peso da conversa ainda sobre os ombros, mas a decisão de não prolongar o sofrimento a alivia por um instante. Estava cansada das acusações injustas e, ao desligar, sabia que estava se protegendo da dor das palavras que certamente continuariam se ficasse mais um minuto ouvindo.

Victor percebe o fim da ligação e sai do banheiro em silêncio. Ao vê-la com a expressão arrasada e os olhos inchados e vermelhos, ele sente uma pontada de indignação e tristeza. Nunca imaginou que a veria tão devastada; os olhos de Marina, normalmente cheios de brilho, agora estavam ofuscados pela dor.

Notando o olhar atento de Victor, ela vira o rosto, tentando disfarçar o quanto tudo aquilo a havia abalado.

— É por isso que eu queria um quarto para mim — murmura, com a voz trêmula. — Não queria que me visse assim — confessa, deixando a vulnerabilidade transparecer em cada palavra.

Se aproximando lentamente, ele envolve-a num abraço firme e acolhedor, sentindo o corpo dela relaxar, mesmo que ainda trêmulo.

— Não fica assim. Tudo vai se resolver, eu te prometo — declara com uma firmeza tranquila, mas cheia de cuidado.

Marina sente as lágrimas ameaçando voltar, e se permite afundar o rosto no peito dele, respirando fundo. Naquele momento, Victor era sua única âncora, alguém que, apesar de tudo, estava disposto a permanecer ao seu lado.

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