Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 136

A voz de Victor soa baixa e profunda, carregada de uma intensidade que faz o coração de Marina acelerar. Ela sente a proximidade de seus lábios, quase encostando nos dela, e cada fibra do seu corpo reage a esse contato que ele ainda guarda, como uma promessa prestes a ser cumprida. Ele a puxa suavemente para seu colo, e seus braços se entrelaçam ao redor dela com firmeza, como se quisesse mantê-la ali para sempre. Seus olhos encontram os dela com um brilho disposto e intenso.

— Você não tem ideia do quanto bagunçou a minha cabeça, loirinha. — Sua voz é um sussurro rouco. — Penso em você o tempo todo… tem noção do efeito que está causando em mim?

Marina sente o rosto corar e um sorriso suave surge enquanto tenta lidar com a intensidade das palavras dele.

— Não fale desse jeito… — ela pede, quase num sussurro.

Victor esboça um sorriso enigmático, seu olhar não se desvia um segundo do dela.

— Preciso dizer, porque é isso que sinto. Quero você, loirinha, quero você para mim, só para mim.

Ele finalmente sela seus lábios nos dela, num beijo carregado de desejo e uma profundidade que parece ir além de qualquer palavra. Os lábios de Victor se movem nos dela com uma lentidão provocante, explorando cada toque como se quisesse memorizar aquele momento. Marina sente o calor dele envolvendo-a, e cada gesto dele é, ao mesmo tempo, terno e possessivo. O beijo intensifica-se, profundo e ardente, as mãos de Victor deslizam pelo seu corpo, segurando-a com uma firmeza que transmite a intensidade de seus sentimentos. Marina sente um arrepio em cada parte em que ele toca; naquele momento, só existe o sabor do beijo e a sensação de querer se entregar completamente a alguém que não a quer deixar ir. Victor se concentra no olhar dela, quando se afastam, carregado de uma sinceridade arrebatadora.

— Não vou deixar você sair da minha vida, loirinha — murmura, enquanto acaricia o rosto dela, seus dedos passeiam suavemente por sua pele. — Nunca.

— Então, me prenda em seus braços, Victor — ela murmura, inclinando-se para ele, aproximando os lábios de sua orelha antes de deixar uma mordida leve em seu lóbulo. — Me faça sua, agora mesmo — sussurra, cheia de desejo e entrega.

O pedido parece incendiar qualquer resquício de controle que Victor ainda guardava. Ele sente a urgência, o mesmo anseio que lhe toma, e seu corpo reage instintivamente. Com um aperto firme em sua cintura, suas mãos deslizam pelas costas de Marina, explorando cada detalhe dela, como se estivesse mapeando o caminho que o levaria a seu desejo.

— Eu havia planejado um dia especial para você amanhã, como você merece, mas, honestamente, não consigo mais esperar — ele murmura, com voz rouca, como se pedisse uma última permissão, o aval para deixar de lado qualquer plano elaborado e viver aquele instante.

Marina sente o calor do olhar dele e cada palavra aumenta mais o desejo de estarem juntos naquele momento. Ela respira fundo, com o coração batendo mais forte, e sua voz sai com uma firmeza que até ela desconhecia.

— Eu não quero mais esperar, Victor, nem mais um segundo. Quero você, e quero agora. — Suas palavras são corajosas, intensas, refletindo tudo o que sente. — Só por estarmos aqui, juntos, depois de tudo o que aconteceu, já é especial para mim. Não me importo onde estamos, contanto que estejamos juntos.

O olhar de Victor se suaviza, mas seus olhos permanecem intensos, revelando o quanto ele também está tomado por aquele momento. Sem dizer mais nada, se inclina e a envolve com a mesma paixão que guarda dentro de si, como se, de fato, não houvesse mais nada ou ninguém no mundo, apenas eles.

Victor a ergue em seus braços com uma facilidade que faz Marina se sentir pequena e protegida. Ele a segura firme contra seu peito, seus olhares se entrelaçam enquanto ele caminha em direção à escada com passos decididos. A intensidade entre eles é evidente; os dois mergulham em um silêncio significativo, onde apenas o som das respirações entrecortadas e dos beijos ansiosos preenchem o espaço ao redor.

Ela sente um calor violento, como se ele a estivesse descobrindo lentamente, respeitando o mistério de cada nova sensação. Com tudo novo que está sentindo, não consegue formular nenhuma palavra, então decide apenas sentir. O tempo parece suspenso; nenhum deles se apressa, permitindo que cada gesto, cada toque, crie uma conexão que vai além do físico.

Quando termina de explorar todo o corpo dela com a boca, ele se aproxima e sussurra em seu ouvido.

— Você é doce, loirinha… muito doce — murmura Victor, com uma voz suave e cheia de desejo.

O rubor nas bochechas dela se intensifica, que mal consegue sustentar o olhar diante da intensidade dos olhos dele. A profundidade daquele momento a deixa sem palavras, enquanto Victor se delicia com cada reação dela com um sorriso quase protetor.

— Prometo que serei gentil — continua ele, acariciando o rosto dela com delicadeza, como se suas palavras fossem uma promessa. — Se, em algum momento, você se sentir desconfortável, não hesite em me dizer.

Marina apenas acena com a cabeça, ainda sem voz, e Victor volta a lhe beijar mais uma vez.

Quando seus corpos se conectam, uma certeza silenciosa preenche seus corações, como se todas as dúvidas e temores desaparecessem. Em cada movimento, ambos sentem, de maneira profunda e indescritível, que foram feitos um para o outro, que aquele momento sela algo muito além do físico, algo gravado em suas almas.