Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 206

É manhã de segunda-feira, e Marina acorda com a voz suave do namorado sussurrando em seu ouvido.

— Bom dia, loirinha.

Antes mesmo de abrir os olhos, um sorriso surge em seus lábios. O calor daquela voz e as lembranças do fim de semana passado nos braços do homem que ama fazem seu coração bater mais forte. Ela se vira lentamente na cama, enquanto seus cabelos caem sobre os ombros, e encara finalmente o rosto de Victor.

— Bom dia, meu amor — responde, com a voz ainda rouca pelo sono. — Que horas são? — Ela procura o celular na mesinha de cabeceira, como um hábito automático.

Segurando a mão dela delicadamente antes que alcance o aparelho, ele a puxa para mais perto.

— São sete e meia — responde, observando-a com um sorriso encantador.

Marina suspira, mas não consegue esconder o brilho nos olhos ao olhá-lo. Victor percebe o movimento sutil dela de se levantar e arqueia uma sobrancelha, divertido.

— Já quer sair da cama, tão cedo? — provoca.

— A semana começou e eu não posso perder tempo — ela responde, rindo levemente, enquanto ajeita os lençóis.

Victor a observa com admiração, e seus olhos brilham como se quisesse memorizar cada detalhe dela naquele instante.

— Então me diga — ele começa, tentando esconder a expectativa na voz. — Agora que as coisas voltaram de certa forma para o lugar, vai voltar a trabalhar comigo na empresa?

Se virando para ele com um sorriso gentil, ela responde:

— Não, amor. Peguei um caso importante. Preciso trabalhar nele, e isso vai tomar todo o meu tempo.

Assentindo lentamente, sua expressão não carrega decepção. Pelo contrário, ele vê o entusiasmo dela e se sente orgulhoso.

— Muito bem, loirinha. — A voz dele é encorajadora, quase um elogio. — Mas quando terminar com isso, voltará a trabalhar para mim, não vai?

Marina dá um riso baixo, balançando a cabeça.

— Não sei… — responde, pensativa. — Se eu ganhar esse caso, talvez eu me anime a querer continuar advogando.

Apoiando o cotovelo no colchão, um sorriso divertido surge nos lábios dele.

— Tenho uma ideia melhor — diz ele, em tom persuasivo. — Se ganhar esse caso, eu vou te contratar. Não como minha assistente, mas como advogada do escritório. O que acha?

Os olhos de Marina se arregalam levemente, brilhando de esperança. Aquela proposta era tentadora demais. A possibilidade de poder trabalhar na profissão que tanto ama, com um cargo digno de seu talento, a enche de emoção.

— Eu topo! — responde sem hesitar, demonstrando todo o seu entusiasmo.

Ele sorri satisfeito, como se tivesse acabado de fechar um grande acordo. Percebendo a alegria estampada nos olhos dela, a puxa suavemente para mais perto, envolvendo-a em seus braços.

— Talvez eu faça uma visita mais tarde no seu escritório — sussurra, com a voz baixa e sensual, o suficiente para fazer cada palavra reverberar como uma promessa.

Victor sente um arrepio percorrer o corpo, o desejo despertando de imediato com o tom provocante de Marina. Ele a observa intensamente, fixando seus olhos nos dela, como se quisesse capturar o momento.

— Se fizer isso, vou ter que cancelar todas as minhas reuniões — responde, num tom rouco, enquanto um sorriso surge no canto dos lábios. — Porque, depois de você, não vou conseguir me concentrar em mais nada.

Marina dá uma risada leve, mas seus olhos continuam desafiadores.

— Então talvez eu só passe para te tirar do sério… — retruca, com um sorriso sugestivo, antes de se afastar de repente, deixando-o com uma mistura de surpresa e desejo evidente.

Ele a puxa suavemente pelo braço, fazendo-a voltar para mais perto.

— Cuidado, loirinha. Provocações assim sempre têm consequências — murmura cheio de desejo. Ele se aproxima ainda mais, mantendo o olhar fixo no dela. — Principalmente quando são feitas em cima da cama — acrescenta, deixando uma mordida nos lábios inferiores dela.

Ela sorri, satisfeita por conseguir arrancar aquela reação dele.

— Acho que posso lidar com isso — responde, antes de se soltar delicadamente e sair da cama, deixando Victor rindo, balançando a cabeça, completamente rendido ao charme dela.

— Se eu não tivesse uma reunião agora cedo com um cliente importante, te mostraria exatamente o quão perigoso é brincar com fogo — declara, com um sorriso sugestivo, enquanto se levanta. A lembrança das responsabilidades que o aguardam no escritório parece trazer uma ponta de frustração, mas ele mantém o olhar intenso em Marina, como se estivesse deixando a promessa no ar.

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