Resumo de 216: Falta de diálogo – Uma virada em Um chefe irritante e irresistível de GoodNovel
216: Falta de diálogo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um chefe irritante e irresistível, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Já são quase sete da noite, e Victor está em sua casa, sentado no sofá, com o celular na mão, seus olhos desviam-se para a tela a cada minuto. Ele espera, ansioso, por uma notificação de Marina. Uma ligação, uma mensagem, qualquer coisa que indique que ela quer falar com ele ou, pelo menos, que permita que ele a busque na casa dos pais para vir para a sua.
Mas até aquele momento, nada.
A ausência de contato o deixa inquieto. Ele tamborila os dedos no braço do sofá, suspira, levanta-se, caminha até a janela e volta a se sentar, tudo em uma tentativa inútil de dissipar o nervosismo que cresce a cada minuto de silêncio. Ele revisita mentalmente a última conversa deles, tentando encontrar o ponto exato onde as coisas começaram a desmoronar.
“Será que fui longe demais? Será que deveria ter deixado para falar depois?”, pensa, passando a mão pela nuca, como se pudesse massagear os pensamentos inquietos para longe.
Ele desbloqueia o celular mais uma vez, abre a conversa com Marina e lê as últimas mensagens trocadas, sentindo um aperto no peito ao perceber que o carinho dos dias anteriores parecia haver desaparecido. Relutante, ele digita uma mensagem curta:
“Oi, loirinha. Já chegou na casa dos seus pais?”
Mas não aperta “enviar”. Ele apaga, suspira e j**a o celular ao seu lado no sofá, frustrado com a própria indecisão. Tudo o que queria era ouvir a voz dela, resolver o que estava pendente e sentir que ainda estavam bem, apesar de tudo. Mas, naquele momento, o silêncio dela parecia mais ensurdecedor do que qualquer discussão que pudessem ter tido.
O relógio segue marcando as horas, e Victor, inquieto, observa os ponteiros como se quisesse acelerá-los. De repente, a luz dos faróis de um carro atravessa a grande janela de vidro da sala, iluminando o ambiente por breves segundos. Num impulso, ele se levanta e corre até a janela, na esperança de ser Marina, chegando de táxi.
Mas, ao reconhecer o carro do irmão estacionando na entrada, a frustração o atinge como um balde de água fria. Ele respira fundo, tentando conter o desapontamento, e caminha até a porta para receber Rodrigo, que desce do carro sozinho, com uma expressão casual.
Victor abre a porta, cruzando os braços enquanto observa o irmão, que para no meio do caminho e olha ao redor com admiração.
— Uau, não sabia que você tinha tanto bom gosto, maninho — comenta Rodrigo, olhando para a fachada da casa com um ar impressionado.
Victor arqueia uma sobrancelha, fingindo indignação, enquanto responde com um meio sorriso.
— Sabia, sim. Só não quer admitir — diz, assumindo uma expressão de convencido.
Rodrigo solta uma risada leve, subindo os degraus até a entrada.
— Está bem. Vou colocar o orgulho de parte. A casa é incrível — ele continua, olhando ao redor enquanto entra. — Deixe-me vê-la por dentro — comenta Rodrigo, caminhando para dentro da casa com curiosidade estampada no rosto.
Victor fecha a porta e o segue, observando enquanto o irmão analisa cada detalhe do ambiente. Rodrigo olha ao redor, admirando os móveis cuidadosamente escolhidos, a decoração moderna e minimalista, e os amplos espaços bem iluminados.
— Caramba, Victor. Isso aqui é mais impressionante do que eu imaginava — diz Rodrigo, passando a mão pelo encosto de uma poltrona de couro. — Você realmente tem bom gosto. Quem diria que o meu irmãozinho caçula teria uma casa dessas um dia — comenta, com um sorriso provocador.
— Sempre tive uma queda por casas em vez de apartamentos.
— Com uma dessas aqui, me faz até pensar em convencer a Valen para trocarmos o apartamento por uma casa nesse condomínio. Imagino como deve ser bom ser o seu vizinho.
Rodrigo comenta soltando uma risada enquanto continua explorando, agora indo em direção à cozinha aberta, com bancadas de mármore e eletrodomésticos modernos.
— Parece que você gastou bem o seu dinheiro. Nada mal para alguém que passa tanto tempo no escritório — comenta, abrindo uma das portas do armário apenas para satisfazer sua curiosidade.
— Pensei no futuro — revela Victor, num tom mais sério.
Deixando de lado a curiosidade sobre a casa do irmão, Rodrigo para no meio do caminho e o encara, franzindo a testa.
— Está me dizendo que quer… o quê? — pergunta, intrigado. — Casar? Construir uma família?
Victor dá um leve sorriso, mas não responde imediatamente, como se ponderasse a melhor forma de explicar o que está em sua mente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um chefe irritante e irresistível
Muito chateada comprei as moedas , desconta mas não desbloqueia os capítulos, alguém sabe me dizer se o site é sério?...