Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 23

Após Andressa tranquilizá-la, Marina decide aceitar a ajuda da amiga, já que estava sem muitas opções naquele momento.

Ao retornar para casa, encontra metade de suas roupas já dobradas em cima da cama, revelando o quanto sua mãe está empenhada em ajudá-la.

— Conseguiu? — pergunta Daniela, enquanto coloca os itens de higiene pessoal da filha em uma pequena necessaire.

— Sim, a Andressa me emprestou a mala dela — responde, colocando a mala sobre a cama.

Daniela observa o objeto com certa curiosidade, franzindo a testa.

— Isso parece caro — comenta, após alguns segundos de avaliação.

— Não só parece como é — admite Marina. — Só aceitei porque estou sem opções, mas confesso que estou um pouco preocupada.

— Então leve essa mala com cuidado, sem perder de vista nem por um segundo. Quando voltar, providencie uma para você, para evitar esse tipo de situação no futuro. Já que viagens como essas devem se tornar cotidianas com o tempo.

— É exatamente o que vou fazer.

— Já sabe onde irá ficar? — Daniela pergunta preocupada.

— Ainda não, mas deve ser em algum hotel — responde.

— Acredito que o Rio de Janeiro está bem quente nessa época, então coloquei os seus pijamas mais curtos.

Sem mais delongas, Marina termina de arrumar sua mala. Após um jantar tranquilo com os pais, ela toma um banho longo, veste uma roupa casual e se senta na sala com o notebook no colo, esperando por Victor, que não especificou a hora exata em que a buscaria.

Enquanto revisa o caso que Victor lhe enviou por e-mail, seus olhos se voltam para o pequeno machucado no joelho, resultado da queda mais cedo.

A memória do cuidado inesperado de Victor surge em sua mente. Ela balança a cabeça, tentando afastar o pensamento, mas ele insiste.

— Pelo amor de Deus, Marina! — murmura, batendo levemente na própria testa. — Foi ele quem causou a sua queda. O mínimo que poderia fazer era ajudar depois — repete, tentando racionalizar a situação.

O relógio marca nove da noite quando seu celular toca. Um número desconhecido aparece na tela. Ao atender, sente um leve arrepio ao reconhecer a voz grave e provocadora do outro lado da linha.

— Boa noite, loirinha — diz Victor, com um tom casual, mas que faz o coração dela disparar.

A voz dele parece ainda mais intensa pelo telefone, fazendo-a engolir em seco antes de responder com firmeza.

— Boa noite, senhor Ferraz.

— Estou na frente da sua casa. Já está pronta?

— Sim, já estou indo.

Após desligar o telefone, Marina se despede dos pais, pega a mala e caminha em direção à porta. Ao abrir o portão, encontra Victor em pé, encostado no carro.

Mesmo contra a própria vontade, não pode deixar de notar o quanto ele está atraente em um jeans claro, camisa branca e sapatos casuais.

Victor também a observa com atenção. O vestido amarelo solto, a jaqueta preta e as sandálias de salto médio dão a Marina um ar leve, quase casual, mas elegante. Seus cabelos loiros soltos brilham sob a luz suave da noite.

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