Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 235

Ainda atordoada com as palavras dele, Marina o encara, como se buscasse alguma confirmação no brilho intenso dos olhos de Victor. Sua mente parece incapaz de processar o momento. As flores, o ambiente cuidadosamente decorado, a caixa elegante em suas mãos… e agora, aquela pergunta que fazia seu coração disparar.

— Você… você está falando sério? — ela sussurra, com a voz trêmula, quase em um sussurro de incredulidade.

Victor sorri, com uma expressão ansiosa e terna.

— Nunca estive tão sério em toda a minha vida, Marina. Você é tudo o que quero, tudo o que eu preciso. Então, por favor… diga que sim.

— Eu aceito — ela sussurra, emocionada, enquanto a primeira lágrima escorre pelo rosto. — É claro que aceito.

Aliviado por ouvir uma resposta positiva, Victor sorri e a felicidade inunda sua feição. Lentamente, ele retira o anel da luxuosa caixa e, com mãos firmes, mas delicadas, desliza o anel no dedo dela.

Marina observa o brilho da joia sob as luzes, mas nada ofusca o calor que sente ao olhar para Victor. Ele se levanta, segurando suas mãos com firmeza, antes de puxá-la para um beijo que parecia selar não apenas aquele momento, mas toda uma vida que prometiam compartilhar juntos.

— Eu te amo — ele murmura contra o ouvido dela.

— E eu te amo mais ainda — responde ela, com o coração pulsando de alegria e esperança.

— Agora vem! — diz ele, segurando a mão dela com delicadeza e conduzindo-a até a sala de jantar.

Ao entrar, ela se depara com uma mesa elegantemente arrumada à luz de velas, cercada por um clima de romance que parecia tirado de um sonho. O brilho suave das chamas reflete nos talheres de prata e nos cristais das taças, enquanto um arranjo de flores brancas e vermelhas domina o centro da mesa.

— Você planejou tudo isso? — pergunta, impressionada, enquanto seus olhos percorrem cada detalhe.

— Quase tudo — ele admite com um sorriso caloroso. — Tive ajuda da sua mãe também.

— Então ela sabia de tudo? — pergunta, surpresa.

— Sabia, sim — confessa, enquanto arrasta uma cadeira para que ela se sente. — Ou você acha que ela te faria vestir um vestido desses sem motivo? — brinca, com um brilho divertido nos olhos.

— Eu não acredito nisso… — murmura Marina, balançando a cabeça, ainda processando tudo o que estava acontecendo.

Victor pega a garrafa de vinho e enche as taças com cuidado antes de continuar.

— Além da ajuda da sua mãe, eu pedi conselhos ao seu pai também — revela, observando a reação dela.

— Você falou com o meu pai? — ela pergunta, arregalando os olhos. — E o que ele disse?

— Ele me deu a maior força, mas confesso que eu estava um pouco receoso quanto ao pedido — admite, recostando-se ligeiramente na cadeira.

— Por quê? — pergunta, inclinando-se para frente, curiosa.

— Eu tinha medo de parecer precipitado… de te assustar com tudo isso — confessa, olhando diretamente nos olhos dela, enquanto segura sua mão com firmeza.

Sentindo o coração se aquecer com as palavras dele, um sorriso gentil surge no rosto dela.

— Você não tem ideia de como me deixou feliz com tudo isso — ela sussurra. — Não poderia ter sido mais perfeito.

Victor retribui o sorriso, relaxando enquanto ergue a taça para fazer um brinde.

— Então, um brinde… à mulher mais incrível que eu já conheci na vida e que se tornará a minha esposa.

Marina ergue sua taça, ainda processando tudo o que havia acontecido naquela noite mágica, sentindo que o futuro prometido por Victor já começava a se materializar.

Victor suspira profundamente, como se já tivesse previsto aquela pergunta. Ele se afasta ligeiramente para olhar nos olhos dela, mas continua segurando suas mãos com firmeza.

— Minha mãe é um caso à parte, loirinha — admite. — Você sabe como ela é, teimosa e controladora. Mas isso não vai mudar o que sinto por você, muito menos os meus planos para o nosso futuro.

Franzindo a testa, ainda incerta, ela continua:

— Mas, Victor, eu não quero que você precise escolher entre mim e a sua família.

Ele sorri, um sorriso calmo e confiante, enquanto leva uma das mãos dela até o peito dele.

— Não será uma escolha, porque eu já escolhi você. Minha mãe vai ter que entender e respeitar isso. Sei que pode ser um caminho difícil no início, mas acredito que com o tempo ela vai perceber o quanto você é importante para mim.

Mesmo hesitante, as palavras firmes dele começam a aliviar o nervosismo em seu peito.

— E se ela nunca aceitar? — insiste, com um tom de voz mais baixo.

— Então será problema dela, não nosso. O que importa é que eu te amo, Marina, e quero construir a nossa vida juntos, independente de qualquer obstáculo.

As palavras dele trazem um alívio genuíno, e ela suspira, encostando a testa na dele.

— Só não quero causar nenhum problema para você — diz ela.

Sorrindo suavemente, Victor leva as mãos ao rosto dela e acaricia suas bochechas, antes de responder:

— O único problema que realmente me afligiria seria a possibilidade de você ficar longe de mim.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira)