Quando a luz da manhã invade o quarto, um pequeno feixe de sol atinge o rosto de Marina, despertando-a suavemente. Ao abrir os olhos, ela se depara com Victor a encarando, seu olhar leve e apaixonado está fixo nela.
— O que está fazendo? — ela pergunta, passando a mão pelo rosto, temendo que pudesse estar com algo sujo.
— Estou admirando a sua beleza — ele confessa, com um sorriso sincero.
— Para com isso — pede, constrangida, enquanto cobre o rosto com o lençol.
— Estou falando sério, loirinha. Você é linda de um jeito que me deixa sem palavras — ele insiste, ainda sorrindo. — Fico imaginando como seriam nossos filhos se herdassem a sua beleza.
— Filhos? — ela repete, surpresa com o comentário repentino.
— Isso mesmo. Teremos filhos, não teremos? — ele pergunta, como se já visualizasse o futuro.
— Claro que sim — ela responde, suavizando a expressão do rosto. — Mas não tenho planos para agora — acrescenta, com honestidade.
— Que bom, porque eu também não — ele explica, pegando a mão dela com carinho. — Acho que ainda temos muitas coisas a conquistar em nossas carreiras, e filhos agora não seriam o ideal.
— Que bom que pensa como eu — ela diz, deixando o lençol cair e encarando-o com um pequeno sorriso.
— Mas quando tivermos, quero que eles sejam como você — Victor acrescenta.
— Prefiro que se pareçam com você, porque você é o homem mais lindo que já vi em minha vida — ela confessa, sincera o suficiente para que ele acreditasse.
Victor a olha com intensidade antes de beijá-la, como se aquelas palavras fossem um presente. O beijo é profundo e carinhoso, mas, quando ele se afasta, lança a pergunta que vinha martelando em sua cabeça.
— Para quando marcaremos o casamento? — ele questiona, direto.
A pergunta a pega completamente de surpresa. Marina o encara, piscando algumas vezes, tentando processar o que acabara de ouvir. Mal havia se tornado noiva, e ele já queria oficializar o casamento?
— Victor… — ela começa, um pouco nervosa, sentindo as palavras vacilarem em sua garganta. — Você não acha que… está indo rápido demais?
Ele sorri com ternura, tocando o rosto dela.
— Talvez esteja, mas quando se trata de você, eu não quero perder tempo. Quero começar a nossa vida juntos o quanto antes — confessa.
— Você tem mesmo certeza disso? — ela pergunta, ainda processando a intensidade das palavras dele. — Porque se estiver mesmo falando sério, eu não me importo com datas. — Ela pontua.
— Se é assim, marcaremos para daqui a um mês — declara decidido. — Acho que é tempo suficiente para organizarmos tudo.
— O quê? — Marina exclama, com os olhos arregalados. — Você acha que um mês é suficiente para organizar um casamento?
— Depende de como você quer o casamento — ele responde, suavizando o nervosismo dela. — Me diz, como você quer o seu casamento?
Ponderando, seus pensamentos correm rápidos. Finalmente, ela responde com um tom mais sereno:
— Bem… considerando que minha família é pequena e que quase não tenho amigos, quero algo mais íntimo.
Assentindo imediatamente com um brilho de admiração em seus olhos, Victor exclama.
— Só estou sendo sincero — ele rebate, beijando-a suavemente na testa. — E falando nisso, pensei em uma coisa… — ele hesita por um momento, como se estivesse ponderando suas palavras. — O que acha de fazermos algo diferente antes do casamento?
— Diferente como? — ela pergunta, curiosa.
— Uma viagem. Só nós dois. Um tempo para fugirmos de tudo, relaxarmos, aproveitarmos o momento… antes de mergulharmos na loucura dos preparativos.
— Uma viagem? — ela repete, com os olhos brilhando de empolgação. — Parece incrível, mas para onde você está pensando em ir?
— Surpresa — ele responde, com um sorriso misterioso. — Só diga que quer ir.
— Eu quero — ela diz, sem hesitar. — Mas você sabe que sou péssima com surpresas, né? Vou ficar curiosa até o último segundo.
Victor ri e a abraça.
— É exatamente isso que quero. Te ver animada e feliz. Afinal, se a ideia é começar a nossa vida juntos, quero que tudo seja perfeito desde o início.
— Perfeito já é só por ser com você — ela murmura, encostando os lábios nos dele e beijando-o.
Enquanto a beija, Victor desliza as mãos pelo corpo nu dela, sentindo cada curva com um toque de desejo. Ele a puxa suavemente para cima de si, guiando-a com delicadeza, sem pressa. Marina hesita por um momento, o rubor sobe por suas bochechas instantaneamente. Ela se sente tímida por existirem algumas posições que não se sentia completamente à vontade para explorar, ainda mais sob a luz do dia.
— Confie em mim — ele murmura contra os lábios dela, antes de guiá-la suavemente para se unir a ele.
Assentindo levemente, deixa-se levar pela entrega. Victor a segura com firmeza, mas com respeito, criando um ambiente onde ela se sentisse à vontade e desejada. Com as mãos firmes, ele a guia delicadamente, incentivando cada movimento até que ela ganhe confiança suficiente para seguir no próprio ritmo, entregando-se completamente ao momento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira)
Muito chateada comprei as moedas , desconta mas não desbloqueia os capítulos, alguém sabe me dizer se o site é sério?...