Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 25

Quando o avião pousa no Rio de Janeiro, já é madrugada. Marina sente o cansaço invadindo seu corpo, mas tenta não transparecer. Ela não sabe exatamente o que esperar dali em diante, pois, desde que entraram no avião, ela e Victor mal trocaram palavras.

— Iremos para qual hotel? — pergunta, enquanto caminha ao lado dele em direção à saída do aeroporto.

— Não ficaremos num hotel, e sim em meu apartamento que tenho aqui — responde ele, sem quebrar o ritmo dos passos, com a naturalidade de quem já tinha decidido tudo. Marina para bruscamente, surpresa com a resposta de Victor.

Ficar no mesmo apartamento? Sozinhos?

A ideia a deixa inquieta. Não é exatamente medo do que poderia acontecer, mas o simples fato de dividirem o mesmo espaço durante uma semana a deixa desconfortável.

— Não acha que seria melhor me deixar em um hotel? — sugere, ainda tentando aceitar a situação.

Victor para de andar e a encara, seu olhar volta a ficar carregado de uma provocação que ela já conhece bem.

— Estamos aqui para trabalhar juntos, preciso que você fique por perto — ele diz com uma tranquilidade que a irrita. — Ou você está com medo de ficar sozinha comigo? — acrescenta, com aquele sorriso presunçoso que ela tanto detesta.

— Claro que não! — responde de imediato, tentando não se deixar abalar. — Só estou pensando na sua privacidade — explica, tentando manter a seriedade.

Victor solta uma risada baixa, deixando os olhos brilhando de diversão.

— Não se preocupe com isso. Sua presença em meu apartamento não irá me impedir de fazer o que eu bem-quiser — diz ele, chamando um táxi e instruindo o motorista a pegar as malas.

Marina, ainda incomodada, observa o homem colocando sua bagagem no carro e, sem mais argumentos, entra no táxi, se acomodando no banco ao lado de Victor.

— Descansaremos agora. Amanhã, ao meio-dia, nos encontramos com o Raul — explica Victor, com o tom prático de sempre.

— Tudo bem — responde, voltando seu olhar para a janela, ela observa a cidade que nunca havia visto antes.

Apesar de já ter ouvido tantas histórias sobre o Rio de Janeiro, boas e ruins, há algo inegavelmente encantador nas ruas pelas quais passam, iluminadas pelas luzes da madrugada.

O apartamento de Victor fica em um dos bairros mais nobres da cidade, algo que ele não hesita em mencionar com um leve tom de orgulho. Victor abre a porta do apartamento com um leve sorriso de satisfação. A brisa noturna do Rio de Janeiro é fresca e tranquila, contrastando com a tensão do voo. Ele entra primeiro, acendendo as luzes e revelando um ambiente espaçoso, moderno e elegantemente decorado. As janelas amplas dão uma visão impressionante da cidade, com o mar ao fundo e as luzes das ruas refletindo nas ondas.

— Bem-vinda ao meu refúgio no Rio — diz Victor, caminhando à frente e gesticulando para que ela entre.

Marina entra com passos hesitantes, mas logo se vê admirada pelo ambiente. O apartamento, embora simples em decoração, tem uma sofisticação discreta. A vista da varanda a fascina. Ela caminha até lá, sentindo a brisa do mar tocar seu rosto enquanto olha para o horizonte.

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