Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 26

Os raios de sol que atravessam a janela fazem com que Marina abra os olhos lentamente. Por um instante, ela se sente desorientada, estranhando o ambiente, mas sua mente logo a faz lembrar dos acontecimentos que a trouxeram até ali. Pegando o celular, percebe que ainda são sete da manhã. Embora seu corpo queira mais descanso, seu estômago, faminto, a trai com um rugido, avisando que não poderia esperar por muito tempo.

Levantando-se da cama, vai até o banheiro para fazer sua higiene matinal. Ela deduz que Victor continua dormindo; por isso, decide explorar o apartamento à procura da cozinha. Entretanto, ao passar pela sala, surpreende-se ao vê-lo já acordado, sentado na varanda, lendo alguns papéis.

Ele levanta o olhar quando percebe sua presença. Os olhos de Victor percorrem pelo corpo de Marina, que usa um pijama curto, revelando suas coxas bem torneadas. Quando ele volta o olhar mais para cima, quase de imediato, o sorriso sarcástico que é sua marca registrada surge em seus lábios.

— Bom dia, “Queridinha da Mamãe” — diz ele, deixando o sarcasmo escorrer em cada palavra. A voz baixa e provocadora ecoa pelo ambiente, enquanto o olhar de Victor percorre a frase estampada na blusa do pijama de Marina. — Eu sabia que você era… diferente, mas isso aí superou todas as minhas expectativas.

Marina já acordara desconfortável com a ideia de estar hospedada no apartamento de Victor, e agora sente o rosto esquentar ao ser alvo de suas provocações. Tentando manter a compostura, ela cruza os braços, mas é evidente que está incomodada.

— Eu não estava exatamente preparada para essa viagem, OK? — responde ela, tentando se defender, mesmo que a frustração se revele em sua voz. — Peguei o que tinha à mão, sem pensar muito.

Victor deixa os papéis de lado, ainda com aquele sorriso malicioso. Ele não deixa de observar o pijama por mais um segundo.

— Tudo bem, sei que a viagem foi inesperada. Mas, honestamente, não imaginava que você tivesse um pijama… tão marcante.

— Não sabia que o senhor acordava tão cedo — rebate Marina, desviando o olhar, com o desejo de sair correndo para trocar de roupa.

— Espera! — ele pede, percebendo o constrangimento dela. Sua voz assume um tom autoritário que a faz parar. — Vem até aqui.

— Me deixa trocar de roupa primeiro — argumenta, com o rosto ainda corado.

— Não precisa, loirinha. Eu já vi o pijama e o seu corpo também — alfineta. — Nada vai mudar isso — diz ele, encarando-a diretamente, deixando os seus olhos cravados nos dela.

Apesar do embaraço, Marina decide atender ao pedido dele. Ela se senta na cadeira vazia da varanda e tenta se concentrar na vista ao redor, embora sinta que a escolha daquele pijama tenha sido um convite para as provocações de Victor.

— Bom, pelo menos estou confortável — rebate, tentando recuperar algum controle sobre a conversa, cruzando os braços de maneira defensiva.

— Claro, quase nu, até eu ficaria à vontade — Victor concorda, ainda com o sorriso no rosto, mas agora seu tom é quase brincalhão.

Enquanto isso, Victor exibe uma elegância inegável com seu pijama, composto de uma camisa de seda azul-marinho de manga curta, com botões discretos e gola clássica. A calça, igualmente refinada, completa a imagem de um homem sofisticado, enquanto Marina, com seu pijama descontraído, sente-se uma adolescente despreparada.

— Não esperava te ver acordada tão cedo — comenta Victor, mudando o foco da conversa.

— Nem eu — murmura, ainda um pouco abalada.

— Me adiantei e pedi o nosso café. Tinha alguma exigência? — ele pergunta, casualmente.

— Não, eu como o que for servido — responde ela, olhando novamente para a vista.

— Após o café, podemos revisar o caso. O que acha?

— Claro, senhor Ferraz.

— Me chame de Victor, pelo menos enquanto estivermos aqui no apartamento — sugere, com um tom mais informal.

— Não acho que seja uma boa ideia sermos tão informais — comenta, tentando manter uma distância profissional.

— Está com medo, loirinha? — ele pergunta, com seu tom provocador habitual.

— Medo? E de quê exatamente? — responde, devolvendo a provocação com o mesmo tom.

Victor solta uma risada baixa, divertindo-se com a troca.

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