Um chefe irritante e irresistível romance Capítulo 254

Resumo de 254: Assumindo as consequências: Um chefe irritante e irresistível

Resumo de 254: Assumindo as consequências – Capítulo essencial de Um chefe irritante e irresistível por GoodNovel

O capítulo 254: Assumindo as consequências é um dos momentos mais intensos da obra Um chefe irritante e irresistível, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Quando Xavier chega ao Brasil, está praticamente irreconhecível. Seu rosto está inchado, com marcas visíveis que denunciam a “conversa” severa que teve com os policiais internacionais antes de ser extraditado. Cada hematoma e corte é um testemunho silencioso do nervosismo e do desespero que viveu nas últimas horas. Mesmo assim, ele mantém o semblante rígido, tentando esconder o desconforto físico e a humilhação de estar naquela situação.

Entretanto, o que mais o incomoda não são as dores espalhadas pelo corpo, mas a lembrança de como foi forçado a assinar um documento afirmando que havia sido tratado humanamente bem enquanto esteve sob custódia. Ele não assinou por vontade própria, claro; o fez apenas para pôr fim às agressões e ser finalmente enviado de volta ao Brasil, onde acreditava que poderia retomar o controle da situação.

No aeroporto, a recepção está longe de ser calorosa. Jornalistas e câmeras de diversas emissoras aguardam do lado de fora, famintos por imagens do homem que se tornou o centro de um escândalo nacional. Assim que Xavier é escoltado para fora, flashes iluminam seu rosto machucado, e perguntas incisivas são lançadas na direção dele.

— Senhor Ferraz, o senhor confirma que mandou assassinar o próprio filho?

— Foi sua esposa quem organizou o plano e o senhor apenas o seguiu?

— O que tem a dizer sobre as acusações de desvio de dinheiro?

— É verdade que o motivo inicial de tudo foi devido a uma traição extraconjugal?

Xavier mantém o silêncio, caminhando com passos firmes enquanto é conduzido pelos policiais. Sua expressão é de puro desprezo, mas sente-se internamente cercado, como um animal acuado. Ele percebe que sua situação é mais grave do que imaginava; a mídia não deixará que nada passe despercebido.

Ao entrar na viatura, longe das câmeras, ele finalmente respira fundo. Mas não é um suspiro de alívio. É o peso de saber que, assim que as portas da delegacia se fecharem, terá que enfrentar o interrogatório da polícia brasileira, além de possíveis confrontos com figuras que ele mesmo traiu.

Ao chegar na delegacia, uma multidão, composta por populares revoltados e curiosos, forma um muro humano à frente da delegacia. O clamor por justiça é ensurdecedor.

— Desgraçado, sangue-frio.

— Covarde!

— Que apodreça na cadeia! — ecoam as vozes de diversos lados.

Tentando se proteger, Xavier mantém a cabeça baixa, cobrindo o rosto com uma jaqueta, mesmo assim sente o peso dos olhares de ódio e a proximidade dos gritos, que o cercam como uma onda esmagadora.

De repente, no meio do tumulto, um som seco se destaca. Uma garrafa de vidro voa entre a multidão e atinge a cabeça dele com força, quebrando-se ao impacto. Ele cambaleia para o lado, enquanto fragmentos de vidro caem ao chão e o sangue começa a escorrer pela lateral de sua testa. A dor é imediata, mas o susto o paralisa por um instante.

— Bem feito! — alguém grita, enquanto outros aplaudem o ato.

— Ele merece mais! — outro brada, enfurecido.

Os policiais agem rapidamente, formando um escudo ao redor dele para protegê-lo de novos ataques. Um dos agentes o segura firmemente pelo braço, enquanto outro se coloca entre ele e a multidão, tentando evitar que a situação saia ainda mais do controle.

— Continuem andando! — ordena um dos policiais, empurrando Xavier para frente.

Ainda atordoado, ele leva a mão à testa, tentando estancar o sangue que agora mancha sua jaqueta.

No prédio, o barulho ensurdecedor é abafado pelas portas que se fecham atrás deles. Xavier é levado a uma sala de espera, onde um agente se aproxima com um kit de primeiros socorros improvisado.

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