Resumo de 261: O peso da culpa – Uma virada em Um chefe irritante e irresistível de GoodNovel
261: O peso da culpa mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Um chefe irritante e irresistível, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Ao ver Xavier entrar na sala, Andressa sente uma pontada aguda no peito, como se a simples presença dele fosse suficiente para reviver todos os erros e arrependimentos que a atormentavam. O homem diante dela mal parecia aquele com quem se envolvera tempos atrás. A expressão envelhecida, marcada pela dureza da prisão e pela desgraça que ele próprio havia provocado, alimentava um peso quase insuportável de encarar.
Seus olhos tentam desviar, mas a culpa a mantém presa àquele momento. A aparência desgastada de Xavier a assusta de uma maneira que ela não consegue explicar. Não era apenas o que ele havia se tornado fisicamente, mas tudo o que ele simbolizava em sua vida: a traição, as mentiras e o rastro de destruição que ela ajudou a construir, mesmo sem perceber na época.
Dentro dela, um turbilhão de sentimentos conflitantes se agita, fazendo-a se sentir ainda mais vulnerável. Ela sabia que era cúmplice, mesmo que indiretamente, do caos que desmoronou sobre a família Ferraz. O envolvimento com Xavier não apenas a arrastou para a lama, mas também puxou consigo pessoas que ela amava, como Marina, alguém que sempre foi leal e generosa com ela. A cada atualização do caso, cada detalhe sórdido que vinha à tona, o peso do arrependimento se tornava quase insuportável.
Se pudesse voltar no tempo, Andressa sabia exatamente o momento que gostaria de apagar: o dia em que conheceu Xavier. Se tivesse desviado dele, se nunca tivesse caído em suas promessas e manipulações, talvez sua vida fosse diferente agora. Talvez ainda tivesse a amizade sincera de Marina e a confiança inabalável de Leonel.
Uma lágrima solitária escorre por seu rosto enquanto esses pensamentos a dominam. Era como se a culpa tivesse encontrado uma nova maneira de se cravar em seu coração. Ela rapidamente tenta enxugar a lágrima, mas percebe o olhar frio de Xavier fixo nela, como se ele estivesse a fuzilando com os olhos. Não havia arrependimento no semblante dele, apenas o desprezo de alguém que agora via nela um elo quebrado de seus planos.
A intensidade daquele olhar a faz estremecer. Por um instante, parece que o ar na sala se torna mais pesado, sufocante. Andressa desvia o olhar novamente, tentando recompor a postura, mas o estrago já estava feito. Ela sabia que aquele julgamento não era apenas sobre Xavier ou Joana, mas também sobre tudo o que ela tinha perdido — sua dignidade, seus relacionamentos, e talvez até sua chance de redenção.
Do outro lado do tribunal, Victor e Marina estão sentados lado a lado. Desde que entrou, Andressa fez o possível para evitar cruzar os olhos com eles. O peso da culpa e o medo do julgamento não verbal eram avassaladores. Mesmo assim, em um momento, seus olhos encontraram inevitavelmente os de Marina.
O breve encontro de olhares a deixa desnorteada. Não há fúria, não há dor visível nos olhos de Marina — apenas uma frieza cortante, como se ela estivesse olhando para uma estranha. Aquela expressão indiferente era pior do que qualquer grito ou acusação. Era a prova de que Andressa havia sido apagada do coração de alguém que, um dia, lhe estendeu a mão com amizade genuína.
A ausência de reação em Marina faz com que o coração de Andressa pese ainda mais. Aquele olhar não carregava raiva, mas sim algo muito mais devastador: desprezo silencioso. Para Marina, Andressa não era mais uma pessoa digna de importância, e aquela conclusão era como uma sentença final.
Sentindo-se desmoronar, Andressa aperta as mãos sobre o colo, tentando controlar o tremor que começa a tomar conta de seu corpo. Tudo o que queria naquele momento era desaparecer, evaporar no ar e se livrar do peso insuportável de estar naquele tribunal. Mas sua consciência, ainda que frágil, lhe dizia que deveria permanecer. Ela precisava ouvir o veredito final, enfrentar a realidade que ajudou a moldar com suas escolhas. Além disso, sua presença não era apenas simbólica. A agressão brutal que sofreu estava sendo pauta no julgamento, tornando-a uma peça importante, não como simples espectadora, mas como testemunha de acusação.
A lembrança do ataque a fazia estremecer. Era como se ainda pudesse sentir o impacto da brutalidade em sua pele, o gosto amargo do medo em sua garganta. E agora, ali, diante daquele homem que ela temia e desprezava em igual medida, sentia-se exposta e vulnerável. Mas sabia que fugir seria pior, seria como uma rendição diante de alguém que já lhe roubou tanto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um chefe irritante e irresistível
Muito chateada comprei as moedas , desconta mas não desbloqueia os capítulos, alguém sabe me dizer se o site é sério?...