Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 45

O trabalho não para. Cada hora que passa, os dois ficam mais concentrados no que fazem e apenas beliscam o jantar. Além de imprimir as cópias, precisam organizá-las nas pastas corretas. Quando o relógio marca quatro e meia da manhã, finalmente concluem tudo. Os dois estão exaustos.

— O julgamento começa às nove, então é melhor dormirmos um pouco — Victor diz, tirando o roupão e revelando sua cueca box branca. Em seguida, se deita na cama. Marina fica estática diante daquela cena.

Ele é o homem mais lindo e perfeito que já viu na vida, mas jamais admitiria isso em voz alta.

— Vem! — ele a chama, vendo-a paralisada ali, à sua frente.

— Não tem outro lugar para eu dormir? — ela questiona, sentindo o nervosismo começar a crescer.

— Não se preocupe, não tocarei em você. Precisamos estar acordados antes das oito.

— Mesmo assim, não me sinto à vontade — insiste.

— Sei o que está pensando, loirinha, mas acredite, a pessoa menos à vontade aqui sou eu. Dormir com uma mulher pela primeira vez e não poder fazer nada é um desafio — confessa, com uma pontada de ironia.

Ela engole seco com aquela revelação.

— Promete mesmo que não fará nada? — sua voz é tensa, carregada de medo e ansiedade. — Victor, eu não estou preparada para isso…

Ele a interrompe, mais sério do que o habitual.

— Já disse que não farei nada, OK? — Victor se levanta, ficando de joelhos na cama. Aquilo dá a Marina uma visão frontal de tudo o que ele está reprimindo, deixando evidente que ela tem um “grande” problema para enfrentar. Ela engole em seco e começa a suar, mesmo com o ar condicionado ligado. Victor estende a mão para ela, tentando passar confiança.

— Vem!

Com as mãos trêmulas, Marina respira fundo antes de aceitar finalmente a mão de Victor, que a puxa com suavidade para a cama. Ela está nervosa, seu corpo inteiro está tenso, mas a exaustão começa a pesar mais que o medo. Ele a coloca ao seu lado na cama, deitando-se em seguida.

— Relaxa, loirinha — diz ele, com a voz mais suave do que antes, tentando diminuir o nervosismo no ar. — Precisamos dormir. Temos um dia longo pela frente. Eu te desejo, mas por ser tão eficiente, te dou uma trégua. Pode fechar os olhos com segurança, o lobo mau não vai te devorar… pelo menos, não essa noite — sua última frase sai com um tom de humor irônico, como se quisesse aliviar o clima, mas parece que não deu muito certo.

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