Um Sheikh no Brasil romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 12 - Seth: Um Sheikh no Brasil

Resumo de Capítulo 12 - Seth – Um Sheikh no Brasil por Diana

Em Capítulo 12 - Seth, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Um Sheikh no Brasil, escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um Sheikh no Brasil.

Claramente eu estava entrando numa missão suicida.

Uma missão com início, mas com um fim tão remoto e infinito que eu não sabia se conseguiria encarar todo o caminho que existia até ele. E, ali estava eu me propondo a dar uma de louco e fazer isso.

Eu tinha dito para Agnes que íamos levar a sério. Que ela precisava aproveitar o quão mágico um momento desses para ela deveria ser e o quanto isso representava – e de fato representa – para a minha religião e para mim. Eu queria ser um homem decente. Com muita dificuldade eu estava fazendo isso, estava lutando contra a minha carne e tentando ser uma pessoa um pouco melhor.

Mas, com certeza, não era algo fácil. E era algo que eu poderia afirmar de olhos fechados, nesse momento. Levar a sério um não beijar a Agnes era um tortura tão angustiante que eu quase podia sentir as minhas mãos tremendo pela necessidade de tocá-la, de beijá-la, de apertá-la... E o quanto essa mulher me deixava louco!

Então, sim, eu estava na pior das missões suicidas do mundo.

O caminho de volta para o hospital foi bem tranquilo, ainda que minha mente profana pudesse estar se aproveitando do que eu tinha prometido a mim mesmo para tentar me fazer cair na tentação. Vez ou outra meus olhos fixavam os lábios cheios e macios de Agnes, que outrora eu já tinha experimentado na vida! Vez ou outra eu olhava para ela e lembrava do quão intenso tinha sido o nosso primeiro beijo. Céus, eu estava já começando a suar frio quando finalmente chegamos ao hospital.

Felizmente, uma grande massa já tinha saído do hospital. Alguns, claro, continuavam, mas não foi difícil, dessa vez, alcançar o subsolo do hospital, onde os médicos deixavam os seus carros. Quando Alfred estacionou eu só consegui dar um grande pulo ninja do carro, pedindo para que minha maldita mente parasse com a ideia de achar que era agradável esse tipo de pensamento vindo até mim. Agnes, ao menos, absorta nos pensamentos próprios dela, pareceu não perceber. E seguimos, dessa maneira, calmamente até onde a irmã de Agnes estava para o segundo horário de visita.

— Eles começaram a fazer uns testes em mim, Ag. Tomara que encontrem um outro pulmão para mim logo! Quer dizer, é triste, porque não quero que ninguém morra por isso, mas se Deus quiser me abençoar, eu estou pronta, viu? — Disse Sophia para nós e eu só consegui rir enquanto comentava:

— Diferente da Ag, Você parece ter mais fé em Deus, Sophia. Então eu vou ignorar a Ag um pouquinho aqui e concordar com Você! Deus vai te abençoar e pode esperar que seu pulmão logo vem! — Disse sorrindo e Sophia sorriu também enquanto concordava. Omiti a parte que eu sabia que, de fato, havia um pulmão que poderia ser compatível com o dela. Mas isso ficaria para outro momento. O importante era manter a fé de Sophia acendida e a esperança também. Eu concordava com ela.

— Ag! Você precisa ser mais agradecida! Tanto que mamãe orou por Você e por mim já! E o quanto ele já nos livrou de muita fome e coisa ruim! — Disse Sophia como se repreendesse Agnes que olhou tristonhamente para Sophia lembrando dessas coisas ruins. De repente, pensar que Sophia e Agnes tivessem passado por tantas dificuldades assim fez todo o meu corpo doer e minha mente pressionar-se com força.

— Mamãe sempre orou e acreditou muito em nós mesmo. — Concordou Agnes e eu só conseguia ouvir o que ela falava e pensar naquelas palavras.

— Fome? — Perguntei sem acreditar nas palavras que ouvia. Parecia ser muito para o meu psicológico.

— Não se preocupe com isso, Seth. — Tentou Agnes tentando mudar de assunto, mas eu rapidamente a impedi.

Eu sabia mais do que ninguém como tinha sido difícil conseguir aquilo para Sophia. Como eu tinha me arriscado para tal. No entanto, mais do que isso, eu sabia que o que importava era a decisão dela. Se ela queria correr o risco, se ela queria viver mais. Enfim, o que ela pensava em fazer da vida. Tudo dependia dela.

— Eu acho que prefiro correr o risco de poder ver minha irmã num futuro se casando do que a incerteza de não saber se vou ser capaz. Eu quero correr o risco. — Disse Sophia e as mulheres concordaram enquanto Martha dizia:

— Vou atrás de assinar os documentos. Minha filha, eu te amo muito. — Disse a mãe abraçando Sophia forte enquanto saía em passos rápidos para longe do quarto, derrubando lágrimas que ela não queria que Sophia visse. Eu compreendia ela. Como mãe, ela tinha que se fazer de forte. Pela filha. E ela estava fazendo um ótimo papel com isso.

— Soph, Você é muito corajosa. — Disse Agnes e eu concordei tentando deixar o clima menos tenso.

— E vai passar forte por isso, tenho certeza, viu? Onde já se viu minha cunhada não estar presente no casamento da irmã dela? Vai estar sim! — E Sophia abriu um grande sorriso para mim mostrando os dentes aparentemente imaginando essa cena com muita felicidade. Eu tinha que concordar com ela. Eu também não imaginava a hora. Agnes riu.

Não demoramos muito tempo para ver o doutor trazer uma equipe para preparar Sophia. A nossa agonia estava prestes a começar. A cirurgia começaria no outro dia cedinho, de forma que Sophia precisava descansar cedo naquele dia. Praticamente fomos expulsos para isso, o que fizemos enquanto conversávamos, pois a situação pedia cuidados e todos tínhamos medo de perder Sophia.

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