Um Sheikh no Brasil romance Capítulo 37

Resumo de Capítulo 37 - Agnes: Um Sheikh no Brasil

Resumo de Capítulo 37 - Agnes – Um Sheikh no Brasil por Diana

Em Capítulo 37 - Agnes, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Um Sheikh no Brasil, escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um Sheikh no Brasil.

Não demorei para que me recuperasse. Minha irmã precisava de mim e eu precisava resolver tudo o que precisava até o momento que Seth voltasse. Sabia que não ia demorar e que precisaria estar com tudo pronto para quando ele estivesse aqui. E era com isso em mente que eu decidi começar a me preparar.

Os dias pareciam andar rapidamente, o tempo e a dor da saudade diminuindo conforme o tempo passava, embora nunca sumissem. Seth me ligava todo dia de noite, que era um pouco mais do que a manhã de lá, o que permitia que nos falássemos rapidamente, pois ele realmente estava tendo que resolver muitas coisas.

— Algumas pessoas aqui, por algum motivo que não faço ideia amira, estão ávidas por saber qual o seu tipo sanguíneo. Os repórteres não param de me pedir por tal informação e eu realmente acho que não sei muita coisa de você, pois não faço ideia de que resposta dar para isso. — Disse Seth e eu comecei a rir, pois os repórteres pareciam saber exatamente qual tipo de pergunta louca eles podiam fazer que a gente não saberia responder. Essa era uma delas.

Eu sabia e tinha noção de que não conhecia Seth o suficiente para já tão de repente me casar com ele. Mas sabia também que muita coisa só era possível descobrir depois que nos casássemos. Mas essa pergunta estranha que os repórteres tinham feito era, de fato, algo que eu sequer imaginaria perguntar para Seth, a não ser que eu realmente tivesse a necessidade louca de saber.

— Sou A positivo e você? — Perguntei e Seth sorriu.

— B positivo. — Ele respondeu sorrindo.

A nossa conversa fluía rapidamente, um pouco todos os dias. No entanto, esse pouco não impedia que eu conhecesse um pouco mais do meu noivo. Como por exemplo que sua cor favorita era vermelho e que aquilo que um dia eu chamei de toalha de mesa na cabeça era, na verdade, um Keyffier. Ele também tentava me mostrar as estrelas, pelas quais ele era apaixonado e, para tanto, ele tinha um telescópio. Eu não pude deixar de lembra-lo da vez que eu li sua agenda, que ele estava esperando ver alguma coisa que estava visível naquele dia. Ele riu da lembrança.

Outras coisas sobre mim ele também passou a saber e, inclusive, me inquiriu a voltar a fazer, que era as consultas que eu realizava com um médico clínico chamado Doutor Eduardo. Ele sabia que eu tinha o costume de ter o pavio muito curto e estourar fácil se me tirassem do sério e ele que havia me ensinado a contar mentalmente o meu nome quantas vezes fosse necessário para que eu esquecesse da raiva que me consumia.

Era óbvio que com Seth isso não tinha dado certo.

Certa vez até minha mãe apareceu no facetime de forma que eu tive que traduzir para Dona Zilena a conversa que as duas passaram a ter na frente de mim e de Seth.

— Olá, eu sou a Martha. — Disse minha mãe e eu passei a traduzir integralmente para Dona Zilena o que minha mãe dizia e traduzir o que Zilena falava para minha mãe.

— E eu sou Zilena, a mãe de Seth. Ele aprontou muito quando esteve aí com você? — Perguntou Zilena e minha mãe riu balançando a cabeça negativamente enquanto respondia:

— Não, que isso! Se comportou perfeitamente bem! A família toda se encantou por ele. — E Zilena sorriu.

— Tenho a Agnes como uma filha também. Ela é uma pessoa muito boa. — E eu passei a corar enquanto dizia isso para minha mãe.

— Eu também acho. Ambos se combinam. Não vejo a hora de vê-los juntos e felizes. Depois do susto que eu e ela tivemos com a irmã dela, é o que ela mais merece. — E Zilena concordou.

— Claro, claro! Eu acho o mesmo. Em falar nisso, como está a sua outra filha? — E mamãe respondeu:

— Está ótima, graças a Deus. Se continuar assim, quando o Seth voltar, poderemos todos ir para ir. Nunca sai do país. — E ali começava uma conversa que não teria fim.

Não sei por quanto tempo a conversa ainda continuou comigo traduzindo. Pareciam duas amigas que não se viam há anos e que agora que tinham finalmente se reencontrado tinham que colocar o papo em dia, pois havia muita coisa para falar. Contudo, conforme elas conversavam, eu e Seth que ficávamos de escanteio, sem ter muito o que fazer enquanto os poucos e rápidos minutos que tínhamos para conversar durante os dias fosse acabando e nós ficando sem se falar por mais longas vinte e quatro horas terríveis.

Me despedi de Seth naquele dia com uma pontada no coração de não poder vê-lo, tocá-lo e da distancia enorme que nos impedia de ficarmos juntos logo. Ao mesmo tempo, eu estava feliz em saber que os dias estavam passando e que logo eu voltaria a encontrar Seth e ir para Omã.

Quando desliguei o telefone percebi que minha mãe estava um pouco pensativa e fiquei a olhando esperando que ela compartilhasse seus pensamentos que estavam longe. Quando ela pareceu acordar do transe, ela disse ainda com os olhos vidrados em um ponto no meio do quarto:

— Eu vou aproveitar esse tempo e vou começar um curso de inglês intensivo. Aprender alguma coisa enquanto a gente não viaja. Eu acho que preciso aprender a me comunicar melhor sem depender de alguém. — Disse mamãe.

— Eu acho também, mãe. Não que seja ruim depender de alguém. Mas a senhora já fez tanto por mim e por Sophia. Precisa aproveitar um pouco mais a vida, fazer um curso de inglês, viajar mais. Essas coisas. — E minha mãe deu de ombros concordando comigo, mas sem mais nada dizer.

*

Algumas primas minhas tinham vindo ao meu encontro e eu estava curiosa do motivo, pois elas tinham dito que eram urgente e ao entrarem na minha casa, estavam com o rosto lívido sem saber muito bem o que responder. Franzi o cenho diante da cara de preocupação das meninas enquanto perguntava ainda com relativo medo:

— Aconteceu alguma coisa? — E uma delas, Monique, balançou a cabeça negativamente.

— E a gente também aproveitou para perguntar para você sobre vestidos para usar lá. — Disse Taís para completar, piscando.

Eu ainda tive alguns segundos de delete mental, enquanto ficava olhando para as meninas e pensando na possibilidade de elas estarem drogadas. Mas como realmente parecia que elas estavam falando sério, eu comecei a rir e falei:

— Meninas, eu realmente não sei de onde vocês tiraram que eu vou me casar por que estou grávida.

— Mas não há outro motivo para você casar com um homem de lá... — Disse Monique, mas quem completou avidamente, foi Taís:

— Ainda mais para um homem daquele se apaixonar por você, prima. — E aquilo era o cúmulo. Já bastava eu me diminuindo cotidianamente, também achando que eu não tinha capacidade de ter conquistado um homem como Seth. Não precisava de umas primas dessas fazendo esse trabalho quadruplo comigo. Respirei fundo. Realmente estava precisando voltar a repetir o meu nome, pois estava prestes a estourar.

Agnes. Agnes. Agnes.

— É mesmo. — Disse Giovanna e eu não me aguentei.

— Não. Eu não estou grávida e não preciso ouvir essas coisas de vocês. Por acaso alguma de vocês ouviu o discurso que Seth fez para mim? Por acaso alguém viu que estamos apaixonados um pelo outro e que isso não tem nada a ver com dinheiro, beleza, ou seja lá o que vocês estão insinuando? Estou cansada de as pessoas acharem que sempre que uma mulher mais pobre se casa com um homem rico é porque ela quer o dinheiro dele, ou que quando uma mulher mais pobre se casa com um homem bonito, é porque ela está grávida dele. Seja lá o motivo que vocês queiram dar, eu estou de saco cheio de ser acusada das coisas mais absurdas possíveis. Parem um pouco. Me deem um tempo. E parem de ler idiotices pela internet. Eu sei dos meus direitos, sei o que fazer em cada caso e não preciso desse tipo de opinião. — Disse de uma vez. Por que eu era assim. Se eu me estourava eu dizia logo umas verdades mesmo. E eu estava demorando muito já para estourar.

— Calma prima. A gente não quis te aborrecer. Estávamos querendo só ajudar. — Disse Monique e eu balancei a cabeça negativamente, pois não acreditava muito nisso depois do último discurso delas.

— Já sei. Foi macumba, não foi? — Perguntou Taís e eu realmente fiquei boquiaberta que ela estivesse cogitando algo assim de mim.

— Eu vou falar algumas coisas, mas antes. — E dito isso abri a porta da minha casa e chamei o elevador que felizmente estava no meu andar. Quando ele abriu fiz as meninas entrarem no elevador enquanto segurando com a mão eu voltava a falar as verdades entaladas na minha garganta e a vermelhidão de raiva que meu rosto já estava ficando só de pensar em tudo o que eu tinha ouvido.

— Primeiro, não mostrem as pernas, pois será um casamento formal e as pessoas lá não são acostumadas com isso. Segundo, nada de vestidos colados, peitos de fora e todas essas coisas porque acreditem que arrumar um marido direito por lá vocês não vão arrumar. Eles vão se divertir com vocês e é só isso. Podem ir esperando, como quiserem. Terceiro. Se ousarem dizer mais uma coisa descabida assim para mim, vocês vão é ficar fora do casamento, porque eu não vou e nunca me casarei se não for por amor, estão entendidas? — E quando eu vi as meninas com o rabinho entre as pernas balançando a cabeça numa concordância de quem tinha entendido o meu recado, eu finalmente deixei que a porta do elevador se fechasse e que elas fossem embora da minha vista, porque a realidade mesmo é que eu não estava mais com paciência nenhuma depois de tudo isso. E eu não ia mais aceitar esse tipo de coisa.

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